sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

EUA podem usar mosquito geneticamente modificado para combater a dengue Experimento, que aguarda autorização do governo, usa insetos machos que transmitem gene defeituoso à fêmea para matar descendentes.
Milhares de mosquitos geneticamente modificados aguardam aprovação do governo dos EUA para liberação como parte de um experimento destinado a reduzir a transmissão da dengue na Flórida. O objetivo da pesquisa, que seria a primeira desse tipo no país, é combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. As informações são do Daily Mail. As autoridades de saúde acreditavam que a doença havia sido erradicada nos EUA, mas 93 casos foram relatados entre 2009 e 2010 na região. O trabalho consiste na liberação de mosquitos geneticamente modificados por meio de uma técnica criada pela empresa britânica Oxitec. Os insetos são machos e transmitiriam para as fêmeas, durante a reprodução, um gene defeituoso capaz de matar toda a descendência. A ideia é que os filhotes morram antes de se reproduzir, reduzindo o risco de aumento nos casos de dengue. Segundo os pesquisadores do Florida Keys Mosquito Control District, os genes modificados irão desaparecer do meio ambiente após os mosquitos portadores morrerem, resultando em nenhuma mudança permanente para a população do mosquito selvagem. O distrito também diz que a espécie não é nativa, nem é uma fonte de alimento integral para outros animais. A dengue é uma doença viral que causa graves sintomas como dor articular. A doença não é fatal, mas as vítimas ficam susceptíveis a exposições subsequentes à doença que pode adquirir a forma hemorrágica. Fonte: Isaude.net
Cachorro treinado fareja primeiros sinais de infecção hospitalar grave Beagle de dois anos foi bem sucedido na identificação de pacientes com C. difficile em 83% dos casos.
Pesquisadores holandeses treinaram Cliff, um cão da raça beagle para detectar os primeiros sinais de infecções por Clostridium difficile, ou C. difficile em pacientes. O relatório publicado na revista BMJ mostra que apenas farejando uma cama de hospital, Cliff pode detectar se os pacientes são portadores da infecção mortal. Cliff é o primeiro animal a ter suas habilidades de detecção testadas em amostras de fezes, que têm um odor distinto quando alguém tem o patógeno. "C. difficile pode causar uma infecção do intestino, que vão desde sintomas leves de diarreia a doença grave. A bactéria afeta principalmente pacientes idosos em hospitais ou unidades de saúde após o uso de antibióticos, já que antibióticos perturbam o equilíbrio normal de bactérias presentes no intestino. Uma vez que um paciente tem uma infecção intestinal por C. difficile, ela pode se espalhar para outros pacientes na mesma enfermaria. No entanto, na realidade, a detecção da doença pode levar alguns dias, permitindo que as bactérias se espalhem e infectem mais pacientes", afirma a autora do estudo Marije Bomers, da VU University Medical Centre, em Amsterdã. No novo projeto, Bomers e seus colegas treinaram Cliff para identificar o cheiro de C. difficile e posteriormente testaram suas habilidades. Segundo a pesquisadora, os resultados mostraram que detectar infecções não foi difícil para o cão. Desde 2000, surtos de infecção, especialmente nos Estados Unidos e Canadá, têm crescido aumentado. Como resultado, há um interesse crescente no desenvolvimento de medidas de controle de infeção mais rápidas, precisas e acessíveis. A equipe holandesa passou dois meses usando um sistema de formação baseado na recompensa para ensinar Cliff a detectar o cheiro único de C. difficile, tanto em amostras de fezes quanto entre os próprios pacientes. Depois que ele aprendeu a sentar-se ou deitar-se sempre que sentia o cheiro, os autores testaram os talentos do cão em um laboratório de microbiologia. O resultado: um registro quase perfeito de diagnósticos. Entre 2010 e 2011, Cliff foi repetidamente guiado através de serviços hospitalares em duas instalações que cuidavam de um total de 300 pacientes, dos quais 30 foram infectados com C. difficile. Os guias não foram informados sobre quais pacientes estavam infectados, e Cliff não fez nenhum contato direto com os pacientes, ele simplesmente cheirou o ar ao redor de suas camas antes de dar seu veredito. Após 10 ciclos de detecção Cliff foi bem sucedido na identificação de pacientes com C. difficile 83% do tempo. "Nosso ponto de partida é que é muito viável treinar um cão de detecção para identificar uma superbactéria como C. difficile", conclui Bomers. De acordo com Bomers, os cães podem, finalmente, ajudar a reduzir o aparecimento de C. difficile, servindo como ' exames de rotina' , que detectam o primeiro sinal de uma infecção e impedem um surto. Fonte: Isaude.net
Coração artificial prevê risco de arritmia e morte súbita cardíaca em pacientes Simulação mostra risco de doença cardíaca ao longo da vida, enquanto exames convencionais indicam apenas risco no momento.
Cientistas da University of Rochester Medical Center, nos EUA, desenvolveram um modelo de computador da parede do coração capaz de prever o risco de arritmia e morte súbita cardíaca em pacientes. A pesquisa abre caminhos para o uso de modelos cardíacos mais complexos para calcular as consequências de estilo de vida, genética e outras alterações sobre a saúde do coração. Segundo os autores, este é o primeiro relatório a mostrar um modelo cardíaco sendo usado como preditor de risco arrítmico para os pacientes. "O trabalho comprova que a simulação de computador pode ser usada para prever o risco de doenças cardíacas. Com este modelo pode-se determinar a influência de uma única mutação na resposta do coração", afirma a líder da pesquisa Coeli M. Lopes. O estudo foi publicado no Journal of the American College of Cardiology. O modelo de computador, desenvolvido por cientistas da IBM, inclui 192 células cardíacas feitas para funcionar eletricamente como a parede do ventrículo atribuindo propriedades diferentes para as células com base em sua posição, dentro, no meio ou na parte de fora, da parede do coração. Os cientistas usaram células cardíacas caninas como guia, adaptando as células do modelo a agir mais como as humanas, com base em dados extensos sobre as propriedades elétricas do coração humano. A equipe voltou-se para mais de 600 pacientes com síndrome do QT longo tipo 1, doença hereditária que coloca os pacientes em maior risco de arritmias e morte súbita cardíaca, para ajudar a testar o modelo. Os pacientes com a doença têm mutações em um gene específico, KCNQ1, que ajuda as células cardíacas a gerar e transmitir sinais elétricos de forma adequada. O estudo utilizou 34 mutações diferentes do gene, identificadas em amostras de sangue dos pacientes e testes genéticos. Para entender melhor as características de cada mutação, como elas agem e os defeitos que causam, a equipe recriou todas as proteínas mutantes em laboratório e testou-as em várias linhagens celulares. Pesquisadores ligaram o perfil elétrico de cada mutação no modelo para simular o efeito de mutação na parede do coração. O modelo produziu um eletrocardiograma unidimensional, transmural para cada mutação, capaz de prever como a mutação influencia as propriedades elétricas da parede do coração, uma vez que fica contraída e relaxa após cada batida. Quando a equipe comparou estes dados com os dados dos doentes, as análises mostraram que as mutações que o modelo previu prolongam a repolarização, ou seja, o tempo que a parede do coração leva para se recuperar depois de cada batida, colocando os pacientes em maior risco de morte. Para cada 10 milissegundos de atraso na repolarização, o risco de morte súbita cardíaca ou ataque cardíaco do paciente aumentou cerca de um terço. Segundo os pesquisadores, a simulação computacional pode refletir o risco ao longo da vida de problemas de arritmia cardíaca, enquanto o ECG convencional pode mostrar apenas um único ponto no tempo. "Usando esse modelo podemos prever a probabilidade de que um indivíduo experimentará um evento cardíaco fatal com base no tipo de mutação que eles têm e como a mutação atua", afirma Lopes. Fonte: Isaude.net

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Descoberto o processo de metástase do câncer de estômago Proteína que impede a proliferação de células cancerosas tem sua produção comprometida no câncer gástrico.
Cientistas da Universidade de Liverpool descobriram que a produção de uma proteína que impede o crescimento e disseminação de células cancerígenas é comprometida em pacientes com câncer de estômago. A descoberta pode contribuir para futuras terapias contra este tipo de câncer, segunda maior causa de mortes entre as doenças malignas em todo mundo, restaurando as funções da proteína chamada TGFâig-h3. A TGFâig-h3 é liberada por células chamadas miofibroblastos, parte integrante do tecido que reveste as células cancerosas. O ambiente de miofibroblastos, vasos sanguíneos e outros tipos de células, permite que o câncer sobreviva, podendo chegar a significar 90% da massa total do tumor. Os cientistas na Liverpool descobriram que, em tumores com câncer gástrico avançado, os miofibroblastos diminuem a libertação da proteína que normalmente inibe o crescimento e propagação da doença. De acordo com a professora Andrea Varro, do University' s Institute of Translational Medicine, "esta proteína normalmente atua como uma âncora para vincular outras células de proteínas aos ambientes vizinhos onde as células cancerosas se desenvolveram. Isso nos possibilita um excelente alvo para o tratamento, já que as células do câncer ficam concentradas. O problema é que, em estádios avançados da doença, os efeitos desta proteína são diminuídos, aumentando o risco de que a doença se espalhe para outras partes do corpo. Fonte: Isaude.net
Resveratrol 2012: especialistas discutem uso do vinho tinto contra o câncer Pesquisas realizadas no Reino Unido já comprovaram que duas taças de vinho diárias podem reduzir, pela metade, tumores intestinais.
Segunda Conferência Científica Internacional sobre Resveratrol e Saúde ou, simplesmente, Resveratrol 2012. O nome da conferência que será realizada de 5 a 7 de dezembro na Universidade de Leicester, no Reino Unido, faz alusão ao composto encontrado na casca de uvas vermelhas considerado um importante coadjuvante no tratamento do câncer. Embora os benefícios potenciais para a saúde do Resveratrol sejam conhecidos há algum tempo, ainda não há prova de sua eficácia em seres humanos, nem qual a melhor dose a ser utilizada. Condições que não permitem o seu uso em larga escala. As pesquisas que estão sendo realizadas em Leicester, focam justamente os níveis de Resveratrol que podem ser benéficos na prevenção do câncer. Utilizando modelos de laboratório, eles descobriram que uma quantidade diária de Resveratrol equivalente a dois copos de vinho pode reduzir tumores intestinais pela metade. A professora Karen Brown, uma dos organizadoras do Resveratrol 2012, afirma que "a segunda conferência, que reúne todos os especialistas mundiais em Resveratrol, é uma fantástica oportunidade de discutir as potencialidades do composto no tratamento do câncer, além do diabetes, doenças neurológicas e cardíacas. O evento segue os resultados da primeira conferência internacional sobre o resveratrol, realizada em 2010, na Dinamarca. Os pesquisadores agora esperam Leicester para tirar suas conclusões do laboratório para a próxima fase, através da realização de ensaios clínicos onde seria possível encontrar o nível ideal de Resveratrol em humanos. "Muitos pacientes poderiam tomar Resveratrol como um complemento, mas como no momento não sabemos quais as reações ou melhor dosagem, ainda não podemos lançar mão de seus benefícios. Já sabemos que altas doses de resveratrol podem potencialmente interferir com outros medicamentos," completa Brown. A conferência, que incluirá mais de 65 palestras de pesquisadores de todo mundo, vai produzir uma seleção de relatórios com a atualização mais recente sobre as pesquisas globais realizadas com o Resveratrol, bem como o próximo conjunto de recomendações para a pesquisa científica e o uso da substância. Fonte: Isaude.net
Brasil produz bisturi ultrassônico que diminui riscos de cirurgias Atualmente, país importa tipo de bisturi de três fábricas estrangeiras; instrumento chega a custar entre 20 e 40 mil dólares.
A fim de substituir importações, diminuir os riscos nas intervenções cirúrgicas e torná-las menos invasivas, os cientistas do Instituto de Física de São Carlos (USP) desenvolveram uma versão nacional de bisturis ultrassônicos. Atualmente, o Brasil importa esse tipo de bisturi de três fábricas estrangeiras, e o instrumento chega a custar entre 20 e 40 mil dólares. Com a produção em território nacional, o preço pode cair cerca de 30%. O equipamento será produzido no Brasil pela WEM, empresa da cidade de Ribeirão Preto (SP), que atua no ramo hospitalar há mais de 25 anos. De acordo com o professor Vanderlei Bagnato, do Departamento de Ótica do IFSC, a proposta é tornar a medicina mais acessível à população brasileira, e por isso a importância de se fabricar os instrumentos no Brasil. " A tecnologia hoje só é disponibilizada em hospitais de ponta no país e a cirurgia custa caro para o paciente", explica. A tecnologia do ultrassom atua no rompimento das ligações celulares, e não na destruição das mesmas por um instrumento cortante. Isso reduz a agressão ao organismo do paciente e as complicações do processo pós-operatório. O bisturi ultrassônico transforma energia elétrica em movimento, e atinge a frequência de 100.000 Hz. A vibração no equipamento não pode ser vista a olho nu, e o corte na pele pela separação de proteínas é feito pelo calor gerado no atrito. O aparelho é o mais indicado para cirurgias que exigem pequenas incisões, denominadas portais, por onde o médico realiza as intervenções. Fonte: Isaude.net
Equipe cria agente de contraste capaz de melhorar nitidez de imagens médicas Microbolhas produzem imagem mais detalhadas do que está acontecendo no corpo e pode ajudar a tratar desde hipóxia até câncer. Cientistas da Universidade de Buffalo, nos EUA, desenvolveram um novo agente de contraste capaz de melhorar a nitidez das imagens médicas. O agente, chamado "microbolhas porshe", representa uma inovação porque pode ser utilizada em conjunto para criar imagens de ultrassom e imagens de uma tecnologia emergente chamada tomografia fotoacústica (PAT). O resultado, segundo os pesquisadores, é uma imagem mais detalhada com nuances do que está acontecendo dentro do corpo, que pode ajudar os médicos a tratar de tudo, desde a hipóxia até o câncer. A pesquisa foi publicada na revista Journal of the American Chemical Society. Médicos usam ultrassom, técnica de imagem eficaz, relativamente barata e minimamente invasiva, para uma variedade de propósitos, incluindo o desenvolvimento do feto e monitoramento do fluxo de sangue no coração, fígado e rins de crianças e adultos. Eles, muitas vezes, empregam microbolhas, que são pequenas bolhas de gás fluorado injetados na corrente sanguínea de um paciente, para melhorar a qualidade das imagens em preto e branco produzidas a partir do ultrassom. A imagem de PAT, pelo contrário, é uma técnica muito mais nova. Os médicos usam lasers pulsados para gerar ondas de pressão que, quando medidas, fornecem uma visão mais aprofundada do que está ocorrendo dentro do corpo. Por exemplo, enquanto o ultrassom pode medir o sangue que flui através de um órgão, PAT pode medir os níveis de oxigénio no sangue. "Uma vez que as duas técnicas são complementares, há um interesse crescente para combiná-las. A forma mais provável de conseguir isso seria a criação de "microbolhas coloridas", um agente de contraste capaz de melhorar as imagens de ultrassom e não interferir com a imagem de PAT", afirma o líder da pesquisa Jonathan Lovell. Lovell e seus colegas criaram o tal agente de contraste encapsulando microbolhas em uma cápsula de porfirina (composto orgânico que absorve fortemente a luz) e fosfolípido (semelhante a gordura de óleo vegetal). Os resultados levaram às "microbolhas porshe". "Os primeiros testes que fizemos parecem muito promissores. Acho que o próximo passo é descobrir como podemos aproveitar isso, descobrindo quais as melhores aplicações", afirmam os autores. A equipe espera que possam utilizar as microbolhas para analisar a eficácia da quimioterapia. Em vez de esperar semanas para os resultados, os médicos poderão saber dentro de dias. "Nós realmente não tem certeza de como a tecnologia será usada. Estamos, no entanto, confiantes de que vai ser uma ferramenta muito útil, especialmente para as imagens médicas", conclui Lovell. Fonte: Isaude.net
Ondas de ultrassom aumentam permeabilidade da pele a medicamentos Técnica pode abrir caminho para a entrega de remédios de forma não invasiva, sem o uso de agulhas ou vacinas.
Cientistas do Massachusetts Institute of Technology, nos EUA, descobriram uma maneira de aumentar a permeabilidade da pele a medicamentos utilizando ondas de ultrassom. A técnica pode abrir caminho para a entrega de remédios de forma não invasiva, sem agulha ou vacina. "Isso pode ser utilizado para medicamentos de uso tópico, como esteróides, cortisol, por exemplo, medicamentos sistêmicos e proteínas como a insulina, bem como antígenos para a vacinação, entre muitas outras aplicações", afirma um dos autores do projeto Carl Schoellhammer. Em um artigo publicado no Journal of Controlled Release, os pesquisadores descobriram que a aplicação de dois feixes separados de ondas de ultrassom, um de baixa e um de alta frequência, pode aumentar a permeabilidade de maneira uniforme em toda a região da pele mais rapidamente do que usando um único feixe de ondas de ultrassom. Quando as ondas de ultrassom viajam através de um fluido, elas criam pequenas bolhas que se movem de maneira caótica. Uma vez que as bolhas atingem um determinado tamanho, tornam-se instáveis e implodem. Fluidos circundantes preenchem o espaço vazio, gerando fluidos de alta velocidade que criam abrasões microscópicas na pele. Neste caso, o fluido pode ser água ou um líquido que contém o medicamento a ser administrado. Nos últimos anos, pesquisadores que trabalham para melhorar a entrega transdérmica de medicamentos concentraram-se em ultrassom de baixa frequência. No entanto, esses sistemas geralmente produzem desgastes em pontos aleatórios espalhados, em toda a área tratada. No novo estudo, Schoellhammer e Robert Langer descobriram que a combinação de frequências altas e baixas oferece melhores resultados. As ondas de ultrassom de alta frequência geram bolhas adicionais, que são implodidas pelas ondas de baixa frequência. As ondas de ultrassom de alta frequência também limitam o movimento lateral das bolhas, mantendo-as na área a ser tratada e criando uma abrasão mais uniforme. "É uma forma muito inovadora para melhorar a tecnologia, aumentando a quantidade de medicamento que pode ser entregue através da pele e ampliando os tipos de drogas que poderiam ser entregues desta forma", afirmam os autores. Os pesquisadores testaram sua nova abordagem usando pele de porco e descobriram que ela aumentou a permeabilidade muito mais do que um sistema de frequência única. Primeiro eles entregaram as ondas de ultrassom e, em seguida, aplicaram glicose ou insulina na pele tratada. A glicose foi absorvida 10 vezes melhor, e a inulina quatro vezes melhor. De acordo com os pesquisadores, o novo sistema pode ser usado para fornecer qualquer tipo de medicamento que atualmente é dado por cápsula, aumentando potencialmente a dosagem que pode ser administrada. Ele poderia também ser usado para administrar medicamentos para doenças da pele, tais como acne ou psoríase, ou para melhorar a atividade de sistemas transdérmicos já em uso, tais como os adesivos de nicotina. Fonte: Isaude.net
Sistema permite monitorar progressão de doenças por meio da ultrassonografia Técnica que melhora nitidez e precisão do exame torna possível acompanhar condições como tumores e coágulos de forma não invasiva.
Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology, nos Estados Unidos, desenvolveram um sistema que melhora a nitidez e a precisão do exame de ultrassonografia. A abordagem vai permitir que os médicos acompanhem a progressão de condições médicas, como o crescimento de tumores ou o acúmulo de placas nas artérias. "As melhorias que aplicamos a esta tecnologia amplamente utilizada permite visualizar informações detalhadas muito além do que é possível com as técnicas existentes", afirmam os pesquisadores. Para o trabalho, Brian W. Anthony e seus colegas focaram em dois elementos-chave. Primeiro, eles desenvolveram uma forma de ajustar as variações da força exercida pelo médico, produzindo imagens mais consistentes que podem compensar os movimentos do corpo, como a respiração e os batimentos cardíacos. Em segundo lugar, eles descobriram uma forma de mapear a localização exata sobre a pele onde uma leitura é feita, de modo que ela pode ser combinada com precisão com leituras posteriores para detectar alterações no tamanho ou na localização de uma estrutura de como coágulos e tumores. "Juntas, as duas melhorias poderiam tornar a ultrassonografia uma ferramenta muito mais precisa para monitorar a progressão de doenças", afirma Anthony. O novo sistema mantém uma força constante através da adição de um sensor de força na ponta da sonda que pode responder quase instantaneamente a mudanças na força. Isso, por sua vez, faz com que seja possível analisar como a imagem varia à medida que aumenta a força, podendo fornecer detalhes importantes sobre a elasticidade dos tecidos. Para proporcionar um posicionamento preciso, uma pequena câmara montada sobre a sonda revela os padrões de pele que são distintos e constantes, semelhantes a impressões digitais. "Padrões de pele são bastante únicos, utilizar o novo sistema para comparar imagens novas com as anteriores pode guiar os médicos exatamente até o mesmo local da pele analisado anteriormente, algo impossível de se fazer manualmente", destaca Anthony. Os dispositivos estão atualmente passando por três ensaios clínicos, incluindo um no Boston Children' s Hospital para o monitoramento da evolução de pacientes com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD). Nesse ensaio clínico, os pesquisadores estão tentando determinar o quão rápido o músculo se deteriora e quão eficaz são diferentes medicamentos. "É importante ter uma maneira confiável de monitorar mudanças no músculo. O estudo visa determinar se a análise ultrassom pode servir como uma forma não invasiva para o acompanhamento da progressão de doenças", observa o pesquisador. Além do potencial para diagnóstico avançado, a equipe ressalta que o novo sistema pode permitir que profissionais de saúde relativamente inexperientes possam administrar testes de gravidez básicos de ultrassom, especialmente em áreas remotas e carentes. Fonte: Isaude.net
Ultrassom portátil de baixo custo pode auxiliar pré-natal em países pobres Dispositivo pode ser conectado a qualquer computador ou laptop para mostrar informações vitais sobre a saúde do feto.
Cientistas da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, desenvolveram um scanner de ultrassonografia de baixo custo. O aparelho portátil, do tamanho de um mouse de computador, pode ser conectado a qualquer computador ou laptop para revelar informações vitais sobre o feto e funciona de maneira semelhante aos ultrassons convencionais, utilizando pulsos de som de alta frequência para construir a imagem fetal. No entanto, ao contrário da tecnologia usada na maioria dos hospitais, que custa entre 20 mil e 100 mil libras, o scanner criado por Jeff Neasham e seus colegas pode ser fabricado por menos de 30 ou 40 libras. O dispositivo pode ser usado para auxiliar equipes médicas que trabalham nos países mais pobres do mundo, com informações básicas de pré-natal que poderiam salvar a vida de milhares de mulheres e crianças. Segundo Neasham, que foi inspirado pela gravidez da mulher, o objetivo original era fazer algo portátil e fácil de usar que seria acessível nos países em desenvolvimento, bem como para alguns aplicativos no Reino Unido, onde ultrassom ainda é considerado caro. "O custo foi a chave. A ideia era criar um aparelho que poderia ser fabricado a um custo semelhante ao de monitores cardíacos fetais usados por parteiras em muitas comunidades", explica Neasham. Neasham, especialista em tecnologia de sonar subaquático, tem desenvolvido sistemas para geração de imagens e de comunicação no fundo do mar, bem como sistemas de rastreio que buscam por destroços de navios ou características geográficas específicas. "Usamos técnicas que aplicamos na produção de sinais de sonar para simplificar o circuito e criar um transdutor que mantém uma resolução razoável nas imagens", afirma o pesquisador. De acordo com a equipe, o aparelho produz imagens que podem mostrar se um bebê está mal posicionado no útero, mas ainda não claras o suficiente para mostrar o sexo. "Nós não estamos na fase em que podemos criar imagens com a mesma qualidade das produzidas por um scanner de alta resolução convencional, mas estamos cada vez mais perto", conclui Neasham. Fonte: Isaude.net
Técnica ajusta ultrassom para estimular sensações associadas a calor, dor e tato Descoberta pode melhorar diagnóstico e tratamento de pessoas com neuropatia, incluindo aqueles com diabetes tipo 2.
Cientistas da Virginia Tech, nos EUA, descobriram que o ultrassom pode ser ajustado para estimular diferentes vias sensoriais. A descoberta traz implicações para o diagnóstico e tratamento da neuropatia, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. "Idealmente, os neurologistas devem ser capazes de desenvolver tratamentos adaptados às sensações específicas de seus pacientes estão sentindo. Infelizmente, mesmo com as tecnologias de hoje, é difícil estimular certos tipos de sensações sem evocar outras. A tecnologia do ultrassom nos permite ativar seletivamente subconjuntos funcionais de fibras nervosas para que possamos estudar o que acontece quando estimulamos, por exemplo, apenas as fibras periféricas e vias do sistema nervoso central que transmitem a sensação de dor rápida e aguda ou somente aquelas que transmitem a sensação de dor latejante lenta", observa o líder da pesquisa William "Jamie" Tyler. Estima-se que 20 milhões de pessoas só nos Estados Unidos sofrem de neuropatia, uma coleção de distúrbios do sistema nervoso que pode causar dor, dormência e sensações de queimação, formigamento e coceira. Uma das causas mais comuns de neuropatia é o diabetes tipo 2. Doenças autoimunes, como lúpus e síndrome de Guillain-Barré e doenças infecciosas, como o HIV e lepra também podem desencadear a neuropatia. "Neuropatia envolve ambos os nervos motores que controlam como os músculos se movimentam e nervos sensoriais que recebem sensações como calor, dor e tato. Portanto, os médicos podem utilizar, por exemplo, pequenos dispositivos de ressonância para vibrar com a pele ou lasers para aquecer a superfície da pele. Mas queríamos desenvolver um método capaz de ativar os receptores mecânicos e térmicos superficiais e profundos e, até mesmo, a combinação de ambos. Assim, utilizamos o ultrassom pulsado", afirma Tyler. A pesquisa foi publicada na revista PloS One. Na década de 1970, um grupo de cientistas soviéticos fizeram observações que o ultrassom pode estimular distintas vias neurais. No estudo atual, os pesquisadores usaram a ressonância magnética funcional (fMRI) e a eletroencefalografia (EEG) para fornecer a prova fisiológica dessas observações iniciais. Os participantes do estudo colocaram seus dedos em transdutores de ultrassom enquanto tinham sua atividade cerebral monitorada com fMRI e EEG. Os cientistas descobriram que poderiam estimular vias somatossensoriais específicas apenas ajustando as ondas de ultrassom. Tyler acredita que a descoberta tem implicações importantes para o diagnóstico da dor. "Os métodos atuais de diagnóstico e caracterização da dor às vezes parecem arcaicos. Para medir a dor por meio da estimulação mecânica, por exemplo, os médicos podem tocar a pele com monofilamentos de nylon ou com um pincel. Para o teste sensorial térmico, os pacientes precisam mergulhar as mãos em água gelada até que a dor torne-se muito grande. Esperamos fornecer aos médicos ferramentas mais precisas de diagnóstico", afirma Tyler. A equipe acredita que, ao combinar ultrassom pulsado com as tecnologias para gravar a atividade cerebral, eles podem levar o diagnóstico para um nível totalmente novo. E, segundo eles, os diagnósticos acabarão por levar a novas terapias. "Esta pesquisa é um grande exemplo de como as novas tecnologias podem ser adaptadas para o mundo real, centrada no diagnóstico e tratamento do paciente", afirmam os pesquisadores. Os pesquisadores vão agora investigar quais parâmetros de ultrassom estimulam quais tipos de fibras nervosas ou receptores. Tyler também espera estudar as pessoas com diabetes tipo 2 que ainda não desenvolveram a neuropatia, com o objetivo final de fornecer pistas para o tratamento ou até mesmo prevenção da dor associada com a doença. Fonte: Isaude.net
Técnica permite produção de drogas que atacam vários alvos ao mesmo tempo Descoberta vai melhorar tratamento de doenças complexas comuns como diabetes, pressão alta, obesidade, câncer e transtorno bipolar.
Equipe de pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, desenvolveu uma maneira de criar medicamentos com capacidade de atingir várias proteínas simultaneamente. A pesquisa pode ser importante para o desenvolvimento de medicamentos para tratar doenças humanas comuns como diabetes, pressão alta, obesidade, câncer, esquizofrenia e transtorno bipolar. Estes distúrbios são chamados doenças complexas porque cada um tem um número de influências genéticas e não genéticas que determinam susceptibilidade, ou seja, se uma pessoa vai ter a doença ou não. "Em termos da genética da esquizofrenia que conhecemos há centenas de genes diferentes que podem influenciar o risco da doença, assim, não há um único alvo para tratar a condição, como outras doenças complexas", afirma o coautor da pesquisa Brian L. Roth. Para condições neuropsiquiátricas complexas, doenças infecciosas e câncer, Roth ressalta que, as drogas têm sido desenvolvidas de forma seletiva, ou seja, visando um único alvo molecular, mas como estas são doenças complexas, as drogas são muitas vezes ineficazes e, assim, muitas nunca chegam ao mercado. Além disso, um medicamento que atua sobre uma única proteína pode interagir com muitas outras proteínas. Essas interações indesejáveis frequentemente causam toxicidade e efeitos adversos. "Assim, os pesquisadores têm pensado que, talvez, uma maneira de avançar é produzir drogas que atinjam vários alvos simultaneamente. A pesquisa atual fornece uma maneira de fazer isso", afirma Roth. Como funciona O novo projeto envolve um processo de criação de drogas automatizado por computador que se baseia em grandes bases de dados de interações entre drogas e alvo. Basicamente, os pesquisadores usaram o poder da química computacional para projetar compostos de drogas que foram, então, sintetizados, testado em ensaios experimentais e validados em modelos de rato de doença humana. A equipe de estudo testou experimentalmente 800 previsões de drogas-alvo dos compostos computacionalmente projetados, dos quais 75% foram confirmados em experimentos com tubo de ensaio (in vitro). Em um modelo de rato de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), os ratos sem um receptor de dopamina em particular se envolveram em comportamentos característicos da doença. "Criamos um composto que foi previsto para evitar esses comportamentos recorrentes e funcionou muito bem", afirma Roth. Os pesquisadores então testaram o composto em outro modelo de rato sem uma enzima particular para um neuropeptídeo do cérebro. Os animais apresentavam os mesmos sintomas dos ratos com TDAH e a droga apresentou o mesmo efeito sobre esses animais. O novo processo de criação de drogas inclui a garantia de que os compostos entram no cérebro por meio da barreira sangue-cérebro. Estes, também, foram testados com sucesso em animais vivos. De acordo com Roth, químicos farmacêuticos sugeriam anteriormente que o objetivo de uma droga atingindo vários alvos ao mesmo tempo era impossível e improvável de ser bem sucedido. "Aqui nós mostramos uma forma eficiente e eficaz de fazer drogas sintéticas que podem atacar vários alvos simultaneamente", conclui. Fonte: Isaude.net
Composto natural encontrado no brócolis mata células da leucemia Testes em laboratório mostram que sulforafano puro elimina células cancerosas sem afetar o tecido saudável.
A forma concentrada de um composto chamado sulforafano encontrado no brócolis e em outros vegetais crucíferos é capaz de reduzir o número de células de leucemia linfoblástica aguda em laboratório, de acordo com pesquisadores do Baylor College of Medicine, nos EUA. Os resultados aparecem na edição atual da PLoS ONE. "A leucemia linfoblástica aguda é um tipo de câncer das células brancas do sangue comum em crianças. Há cerca de uma taxa de 80% de cura, mas algumas crianças não respondem ao tratamento. Para esses casos, precisamos de tratamentos alternativos", afirma o pesquisador Daniel Lacorazza. Lacorazza e seus colegas focaram sua pesquisa no sulforafano puro, composto natural acreditado por ter propriedades tanto preventivas quanto terapêuticos em tumores sólidos. Estudos têm mostrado que pessoas que comem uma dieta rica em vegetais crucíferos têm menor risco de alguns cânceres. Para estudar como esse composto pode agir sobre a leucemia linfoblástica aguda, os pesquisadores, liderados por Koramit Suppipat, incubaram linhagens de células leucêmicas de origem humana e linfoblastos primários de pacientes pediátricos com o composto. Os resultados mostraram que as células cancerosas morreram, enquanto as células sadias, obtidas de doadores saudáveis não foram afetadas. Estudos testados em modelos pré-clínicos de rato mostraram resultados similares. Segundo Lacorazza, o composto funciona entrando nas células e reagindo com certas proteínas. Mais estudos serão necessários, mas os pesquisadores acreditam que este composto pode um dia ser usado como uma opção de tratamento em combinação com terapias atuais. A equipe está trabalhando para determinar quais proteínas são afetadas pelo sulforafano e como isso acontece. Isso poderia identificar um novo alvo para o tratamento de outros tipos câncer. Fonte: Isaude.net
Adesivo degradável cura corações de crianças com defeitos congênitos 'Bioscaffold' semeado com células vivas cardíacas promove regeneração do tecido cardíaco e é eliminado ao longo do tempo.
Cientistas da Universidade Rice, nos EUA, criaram um novo adesivo biocompatível que pode curar corações de crianças com defeitos congênitos. Jeffrey Jacot e seus colegas publicaram os resultados de anos de esforço para produzir um material chamado de ' bioscaffold' que pode ser suturado nos corações de crianças com defeitos de nascimento. Bioscaffolding é a utilização de materiais biocompatíveis e biorreabsorvíveis para construir uma estrutura 3D comparável à área do tecido do implante, a fim de promover a regeneração de tecidos e a recuperação da lesão. O novo ' andaime' , semeado com células vivas cardíacas, é projetado para apoiar o crescimento de um novo tecido saudável. Ao longo do tempo, ele se degrada e deixa o coração reparado. A pesquisa foi detalhada na revista Acta Biomaterialia Elsevier. Adesivos utilizados atualmente para reparar defeitos cardíacos congênitos são feitos de tecidos sintéticos ou retirados de vacas ou do próprio corpo do paciente. Cerca de um em 125 bebês nascidos nos Estados Unidos sofre de tais defeitos. As estratégias atuais funcionam bem até que os adesivos, que não crescem com o paciente, precisam ser substituídos. "Nenhum desses adesivos está vivo, incluindo aqueles biologicamente derivados que são "mais como um plástico" e não são incorporados ao tecido do coração", afirma Jacot. Eles estão em uma área muscular no coração, que é importante para a contração e, mais ainda, para a condução elétrica. Os sinais elétricos tem que passar pela área de tecido morto. E ter tecido morto significa que o coração produz menos força, de modo que não é surpreendente que as crianças com estes tipos de reparos estejam em maior risco de insuficiência cardíaca, arritmias e fibrilação. "O que estamos fazendo pode substituir os adesivos atuais em uma operação com a qual os cirurgiões já estão familiarizados e que tem uma taxa de sucesso muito alta a curto e médio prazo, mas com complicações a longo prazo", observa o pesquisador. O novo adesivo criado pelos pesquisadores é forte o suficiente para suportar as pressões entregues pelo batimento cardíaco, poroso o suficiente para permitir que novas células cardíacas migrem e façam conexões e resistente o suficiente para lidar com suturas, mas ainda ser capaz de biodegradar na quantidade certa de tempo para o tecido natural assumir. As células cardíacas cultivadas na superfície de hidrogel foram capazes de prosperar e formar redes e, finalmente, apresentar batimento. O laboratório testou as qualidades biodegradáveis do adesivo e descobriram que, em mais de 50 dias, cerca de 15% havia se degradado. "Ele se degrada na água, se for no corpo, ele vai se degradar, mas será muito lentamente, ao longo de meses. Ele deve ser estável por muito tempo suficiente para que ele permite que o tecido muscular natural se forme e assuma o processo mecânico. Queremos um adesivo que pode suturar e lidar com a pressão ventricular", afirma Jacot. Fonte: Isaude.neT
Açúcar pode diminuir sensação de dor causada por injeções em bebês Bebês que receberam açúcar quando estavam prestes a serem injetados choraram menos do que os que receberam água.
Algumas gotas de açúcar podem acalmar bebês quando estão recebendo injeções, de acordo com estudo publicado no The Lancet. Os resultados mostram que bebês que receberam uma solução açucarada para sugar quando estavam prestes a serem injetados choraram muito menos do que os que receberam água. Entre o nascimento e os 18 meses, os bebês podem receber até 15 injeções. Não é certo se os bebês sentem dor da mesma maneira como as crianças mais velhas e os adultos, ou se são simplesmente incapazes de expressá-la. Evidências recentes tem provado que eles sentem dor e esforços têm sido feitos para reduzir a dor causada pela injeção através do uso de medicamentos, cremes, chupetas e técnicas de distração. Agora, os pesquisadores mostraram que colocar algumas gotas de uma solução açucarada na boca de uma criança pode ajudar a reduzir a dor. Segundo os pesquisadores, o açúcar desencadeia a liberação de produtos químicos para aliviar a dor no corpo ou entra em contato com os receptores gustativos que induzem sentimentos de conforto. Os pesquisadores analisaram dados de 14 estudos, envolvendo um total de 1.551 crianças com idade entre um mês e um ano. A maioria dos estudos comparou a sacarose, dada de dois minutos antes da imunização, com a água. No geral, os bebês que receberam a solução açucarada choraram por menos tempo do que aqueles que receberam água. "Dar aos bebês algo doce para provar antes de injeções pode impedi-los de chorar por tanto tempo. Embora não possamos dizer com confiança que soluções açucaradas reduzem a dor da agulha, estes resultados parecem promissores", afirma o pesquisador Manal Kassab, da Jordan University of Science and Technology. A equipe agora espera realizar estudos futuros para examinar os efeitos de diferentes concentrações de açúcar. Fonte: Isaude.neT

Dispositivo para celular detecta presença de substâncias que induzem alergia

Dispositivo para celular detecta presença de substâncias que induzem alergia ITube usa câmera do telefone e aplicativo para executar teste com mesmo nível de sensibilidade de exames laboratoriais.
Cientistas da University of California, nos EUA, desenvolveram um dispositivo que pode ser ligado a um telefone celular comum para detectar alérgenos, ou substâncias que podem induzir reação alérgica, em alimentos. O dispositivo, que recebeu o nome de iTube, usa a câmera do telefone, juntamente com um aplicativo que executa o teste com o mesmo nível de sensibilidade de exames laboratoriais. A pesquisa foi publicada na revista Lab on a Chip. As alergias alimentares são uma preocupação pública emergente, afetando até 8% das crianças e 2% dos adultos. As reações alérgicas podem ser graves e até mesmo fatais. E enquanto as leis de rotulação regulam a presença dos ingredientes em alimentos pré-embalados, contaminações cruzadas ainda podem ocorrer durante a fabricação, processamento e transporte. Apesar de vários produtos que detectam alérgenos em alimentos estarem atualmente disponíveis, eles são complexos e exigem equipamentos volumosos, tornando-os pouco adequados para uso em locais públicos, de acordo com os pesquisadores. O iTube foi desenvolvido para abordar estas questões. Pesando pouco, o dispositivo realiza um teste de concentração de alérgeno conhecido como um ensaio colorimétrico. Para testar a presença de alérgenos, as amostras de alimentos são inicialmente trituradas e misturadas em um tubo de ensaio com água quente e um solvente de extração. Esta mistura é deixada em repouso durante vários minutos. Então, seguindo um procedimento passo-a-passo, a amostra preparada é misturada com uma série de outros líquidos de teste reativos. A preparação inteira leva cerca de 20 minutos. Quando a amostra está pronta, a concentração de alérgeno é medida opticamente através da plataforma iTube, usando a câmera do telefone celular e um aplicativo ativado no aparelho. O kit converte digitalmente imagens brutas da câmera de telefone celular em medições de concentração detectadas nas amostras de alimentos. Além de apenas uma resposta "sim" ou "não" sobre a presença de alérgenos, o teste também pode quantificar o quanto de um alérgeno uma amostra contém, em partes por milhão. "A plataforma iTube pode testar uma variedade de alérgenos, como amendoim, amêndoas, ovos, glúten e avelãs", afirma o líder da pesquisa Aydogan Ozcan. A equipe acredita que este dispositivo pode ser muito valioso, especialmente para os pais, bem como para escolas, restaurantes e outros locais públicos. Fonte: Isaude.net

Microbolhas detectam doenças cardíacas em estágio inicial

Microbolhas detectam doenças cardíacas em estágio inicial Testes com porcos indicam que abordagem fornece diagnóstico antes da progressão dos sintomas e identifica pessoas em risco de AVC
Pesquisadores da Universidade de Missouri, nos EUA, desenvolveram microbolhas capazes de detectar doenças cardíacas em estágio inicial. Testes realizados com porcos indicam que a abordagem pode diagnosticar doenças antes que os sintomas progridam e ajudar a classificar pacientes em risco de acidentes vasculares cerebrais (AVCs). O procedimento também pode ajudar a monitorar a eficácia de tratamentos para a inflamação das artérias. "Pode ser muito difícil detectar os primeiros sinais de doença cardíaca, especialmente sem o uso de procedimentos invasivos. Os médicos muitas vezes têm de esperar até que os sintomas graves ocorram, como dor no peito ou ataques cardíacos, antes que fiquem cientes de um problema, o que muitas vezes é tarde demais. Microbolhas guiadas têm o potencial de detectar os primeiros sinais de doença cardíaca de forma não muito invasiva", afirma a líder da pesquisa Isabelle Masseau. Os primeiros sinais de doença cardíaca incluem a inflamação no interior das artérias, o que leva ao acúmulo de placa que pode, eventualmente, resultar em ataques cardíacos. Masseau foi capaz de unir anticorpos específicos em pequenas bolhas e então injetar essas bolhas em porcos com doença cardíaca. Os anticorpos foram capazes de determinar a inflamação nas artérias dos animais e unir-se, juntamente com as microbolhas, aos locais inflamatórios. Em seguida, usando uma máquina de ultrassom, Masseau foi capaz de detectar as microbolhas que se reuniram nas artérias dos porcos. Segundo ela, esta é a primeira vez que o procedimento foi bem sucedido em animais de grande porte. "Como esse procedimento foi bem sucedido em suínos, ele também poderia ser reproduzido em humanos. Embora ainda vá demorar um pouco, injetar microbolhas em um ser humano e depois digitalizá-las com um ultrassom seria um procedimento muito simples e poderia ajudar a salvar vidas", afirma Masseau. Os resultados em estágio inicial desta pesquisa são promissores. Se estudos adicionais, incluindo estudos com animais, forem bem sucedidos dentro dos próximos anos, a equipe pretende solicitar a liberação para iniciar testes em humanos. Fonte: Isaude.net