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sexta-feira, 19 de julho de 2013
Novas nanoparticulas levam medicamentos diretamente às células cancerosas
Novas nanoparticulas levam medicamentos diretamente às células cancerosas
O conceito chamado pH phoresis criou nanoparticulas que se acumulam em regiões de maior acidez liberando as drogas.
Nanopartículas que se concentram e, em seguida, podem se expandir na presença de maior acidez encontrada em células de câncer. Este novo conceito pode ser usado para melhorar a entrega de medicamentos contra vários tipos de câncer.
O conceito implica na utilização de nanoparticulas feitas de weak polybases ( polibases fracas), compostos que se expandem quando transportados em ambientes que possuem uma acidez maior do que os tecidos circundantes, imitando as células tumorais. Os pesquisadores usaram um modelo sofisticado para mostrar como as partículas se acumulam em regiões de maior acidez e lá permanecer por tempo suficiente para entregar as drogas anticâncer.
"Este fenômeno, que chamamos pH phoresis , pode fornecer um mecanismo útil para melhorar a entrega de drogas para as células cancerosas em tecidos de tumores sólidos", afirmou o professor You-Yeon Won.
As soluções com um pH inferior a 7 são consideradas ácidas, e aquelas com um pH mais elevado são básicas ou alcalinas. O conceito de pH phoresis usa "micelas de polímero" sintéticas, minúsculas esferas que abrigam medicamentos no seu núcleo e são revestidas de um material que pode se expandir dramaticamente com as mudanças de pH alcalino para ácido.
"Tumores sólidos têm um pH extracelular significativamente menor, cerca de 6,5-6,9, em comparação com o tecido normal, que tem um pH médio de 7,4", afirmou Won.
A carga positiva diminui a circulação de micelas para fora do tecido do tumor, o que faz com que as nanopartículas se acumulem no interior da massa do tumor o tempo suficiente para penetrar nas células tumorais e liberar as drogas.
"Tal efeito seria uma virada de jogo, oferecendo a dose adequada de drogas anticâncer dentro das células tumorais. Este novo conceito também pode ser combinado facilmente dentro de outras metodologias de distribuição de medicamentos estabelecidos, tornando-se potencialmente prático para aplicação médica," completou o pesquisador pesquisador.
Fonte: Isaude.net
Smartphones estão contribuindo, mais que a TV, para aumentar o sedentarismo
Smartphones estão contribuindo, mais que a TV, para aumentar o sedentarismo
Conceitos como "sleep text", escrever dormindo, ou mesmo o fim do hábito de parar para se alimentar, estão na lista dos usuários.
Estudo realizados entre jovens universitários mostrou que, assim como assistir televisão, o uso de smartphones pode diminuir de forma significativa a atividade física e os níveis de aptidão.
O estudo descobriu que os estudantes permanencem uma média cinco horas/dia em seus celulares. Como dispositivos multifuncionais com recursos semelhantes a um computador conectado à Internet, o usuário pode estar conectado permanentemente interagindo com mídias sociais, pesquisas na Internet, assistindo a vídeos e eventos ao vivo, jogos, entre outras infinitas possibilidades.
Segundo os resultados da pesquisa, todas estas atividades são sedentárias. "Antes que você perceba que caiu neste buraco negro, vai se ver sentado em um banco do parque, jogando em seu telefone, ou respondendo e-mails", disse um dos integrantes da equipe de pesquisadores, Jacob Barkley, da Kent State University, em Ohio (EUA).
O estudo também mostrou que o dispositivo está influenciando seus usuários até durante o sono, criando um novo conceito de "sleep text" (escrever dormindo). "Nosso estudo mostrou que muitos usuários enviam mensagens durante o sono que nem se lembram ao acordar," afirma Barkley
Apesar do estudo ter avaliado o uso dos equipamentos entre universitários, com média de 20 anos, os pesquisadores afirmam que o hábito está atingindo muito alunos do ensino fundamental. "Isso provavelmente está afetando a atividade física em crianças mais jovens, durante um importante período de desenvolvimento."
"Acreditamos que estas novidades vão causar uma mudança tão significativa na vida das pessoas quanto a revolução industrial", disse Nancy Copperman, diretora de iniciativas de saúde pública do Sistema de Saúde de North Shore-LIJ, em Great Neck (NY). "O uso destes equipamentos pode chegar a ponto de tornar sem sentido o hábito de parar para se alimentar. Se você estiver usando o seu smartphone durante a maior parte do seu tempo acordado, vai acabar se alimentando durante o uso do dispositivo."
O estudo
Para o estudo, os pesquisadores entrevistaram mais de 300 estudantes universitários sobre o uso de celulares, atividades de lazer e atividade física. Em seguida, 49 estudantes usaram um teste de esforço para avaliar as condições cardíacas e pulmonares.
Nesse grupo, aqueles que passaram muito tempo em seus celulares (até 14 horas diárias) estavam menos aptos do que os participantes que utilizavam, média, por 1,5 horas.
Os resultados levaram em conta fatores como sexo, percentual de gordura corporal e "auto-eficácia" (a confiança do participante que ele ou ela pode ser ativo em uma variedade de atividades).
Fonte: Isaude.net
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