terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Meios de contraste na Radiologia

Nos exames de raios x, algumas estruturas anatômicas são facilmente visualizadas devido á opacidade dos tecidos. Exemplo: tecido ósseo Outros órgãos apresentam densidade semelhante em toda estrutura anatômica, impedindo sua perfeita visualização. exemplo: rins, estômago, intestino, cápsula articulares, etc. Para esses exames é necessário o uso de contrastes radiológicos, que são substâncias químicas que servem para opacificar o interior de órgãos, que não são visíveis no rx simples.
Para acessar o conteúdo na íntegra acesse: http://playmagem.com.br/portal/2013/01/14/meios-de-contraste-na-radiologia
A articulação femoropatelar é de fundamental importância para o aparelho extensor, pois recebe uma força de metade do peso do corpo durante a marcha normal em terreno plano, e uma força sete vezes maior que o peso do corpo ao agachar ou correr. A presença de dor femoropatelar pode o correr como queixa relacionada ao esporte em torno de 10% a 33%. Em relação às queixas no joelho de um modo geral, correspondem de 20% a 40%; também conhecida como: síndrome da dor retropatelar, dor anterior do joelho, artralgia femoropatelar, condromalácia patelar e outras. Para acessar o conteúdo na íntegra, por favor,acesse: http://playmagem.com.br/portal/2013/01/28/instabilidade-acetabular

Entenda o que é Derrame Pleural

Entenda o que é Derrame Pleural O derrame pleural é o acúmulo anormal de líquido no espaço pleural. Normalmente, somente uma pequena quantidade de líquido separa as duas membranas da pleura. Pode ocorrer o acúmulo de uma quantidade excessiva de líquido por muitas razões, incluindo a insuficiência cardíaca, a cirrose hepática e a pneumonia. Outros tipos de líquido que podem se acumular no espaço pleural incluem sangue, pus, líquido leitoso e líquido rico em colesterol. O sangue no espaço pleural (hemotórax) geralmente é decorrente de uma lesão torácica. Raramente, um vaso sangüíneo rompe-se e drena para o interior do espaço pleural, ou uma dilatação de uma porção da aorta (aneurisma da aorta) drena sangue para o interior do espaço pleural. O sangramento também pode ser causado por um distúrbio da coagulação sangüínea. Como o sangue no espaço pleural não coagula completamente, é relativamente fácil para o médico removê-lo com o auxílio de uma agulha ou de um tubo torácico. O pus no espaço pleural (empiema) pode acumular- se quando a pneumonia ou um abcesso pulmonar alastra-se até o interior do espaço pleural. O empiema pode complicar uma pneumonia, uma infecção de ferimentos torácicos, uma cirurgia torácica, uma ruptura esofágica ou um abcesso abdominal. O líquido leitoso no espaço pleural (quilotórax) é resultado de uma lesão no ducto linfático principal do tórax (ducto torácico) ou de uma obstrução do mesmo por um tumor. O líquido rico em colesterol no espaço pleural é decorrente de um derrame pleural de longa evolução, como o causado pela tuberculose ou pela artrite reumatóide. Causas Comuns de Derrame Pleural • Insuficiência cardíaca • Concentração baixa de proteínas no sangue • Cirrose • Pneumonia • Blastomicose • Coccidioidomicose • Tuberculose • Histoplasmose • Criptococose • Abcesso sob o diafragma • Artrite reumatóide • Pancreatite • Embolia pulmonar • Tumores • Lúpus eritematoso sistêmico • Cirurgia cardíaca • Traumatismo torácico • Drogas como a hidralazina, a procainamida, a isoniazida, a fenitoína, a clorpromazina e, raramente, a nitrofurantoína, a bromocriptina, o dantroleno e a procarbazina • Colocação inadequada de sondas de alimentação ou de cateteres intravenosos Sintomas e Diagnóstico Os sintomas mais comuns, independente do tipo de líquido presente no espaço pleural ou de sua causa, são a dificuldade respiratória e a dor torácica. No entanto, muitos indivíduos com derrame pleural não apresentam qualquer sintoma. Uma radiografia torácica mostrando a presença de líquido é geralmente o primeiro passo para o estabelecimento do diagnóstico. A tomografia computadorizada (TC) mostra mais nitidamente o pulmão e o líquido, e pode revelar a presença de uma pneumonia, de um abcesso pulmonar ou de tumor. A ultra-sonografia pode ajudar o médico a localizar um pequeno acúmulo de líquido, com o objetivo de realizar a sua drenagem. Quase sempre é realizada a coleta de uma amostra do líquido para exame. A coleta é realizada com o auxílio de uma agulha (procedimento denominado toracocentese). O aspecto do líquido pode auxiliar o médico na determinação da causa. Certos exames laboratoriais avaliam a composição química e determinam a presença de bactérias ou fungos. A amostra também é examinada para se determinar a quantidade e os tipos de células e a presença de células cancerosas. Se esses exames não identificarem a causa do derrame, é necessária a realização de uma biópsia pleural com uma agulha adequada. O médico remove uma amostra da pleura parietal para enviá-la para exame. Se a amostra obtida for pequena demais e não permitir um diagnóstico preciso, deve ser realizada uma biópsia pleural aberta (retirada uma amostra de tecido através de uma pequena incisão na parede torácica). Em alguns casos, a amostra é obtida com o auxílio de um toracoscópio (tubo visualizador que permite o exame do espaço pleural e a coleta de amostras). Ocasionalmente, a broncoscopia (exame visual direto das vias aéreas com o auxílio de um tubo visualizador) ajuda o médico a descobrir a origem do líquido. Em cerca de 20% dos indivíduos com derrame pleural, a causa jamais é descoberta, mesmo após uma investigação minuciosa. Tratamento Os derrames pleurais pequenos podem necessitar apenas do tratamento da causa subjacente. Os derrames maiores, especialmente aqueles que produzem dificuldade respiratória, podem exigir a retirada do líquido (drenagem). Normalmente, a drenagem alivia significativamente a dificuldade respiratória. Freqüentemente, o líquido pode ser drenado através de uma toracocentese, procedimento no qual uma pequena agulha (ou um cateter) é inserida no espaço pleural. Embora ela comumente seja realizada com objetivos diagnósticos, a toracocentese permite a remoção de até 1,5 litro de líquido de cada vez. Quando devem ser removidos volumes maiores de líquido, um tubo pode ser inserido na parede torácica. Depois de anestesiar a área com a injeção de um anestésico local, o médico insere um tubo plástico na parede torácica, entre duas costelas. Em seguida, ele conecta o tubo a um sistema de drenagem com selo de água, impedindo o que o ar entre no espaço pleural. A seguir, é realizada uma radiografia torácica para verificar a posição do tubo. Pode ocorrer bloqueio da drenagem se o tubo torácico for posicionado incorretamente ou se ele dobrar. Se o líquido for muito espesso ou apresentar muitos coágulos, a sua drenagem pode ser impossível. O acúmulo de pus devido a uma infecção (empiema) exige o uso de antibióticos intravenosos e a drenagem do líquido.
A tuberculose ou a coccidioidomicose exigem um tratamento com antibióticos mais prolongado. Se o pus for muito espesso ou se ele se formar no interior de compartimentos fibrosos, a drenagem será mais difícil e pode ser necessária a remoção de parte de uma costela para a colocação de um tubo de drenagem maior. Raramente, é necessária a realização de uma cirurgia para a retirada da camada externa da pleura (decorticação). O tratamento de derrames causados por tumores pleurais pode ser difícil, pois existe uma tendência de o líquido voltar a acumular rapidamente. Em alguns casos, a drenagem do líquido e a administração de drogas antitumorais impedem a ocorrência de novos acúmulos de líquido. No entanto, se o líquido continuar a acumular, pode ser útil vedar o espaço pleural. Todo o líquido é drenado através de um tubo, que é então utilizado para a administração de um irritante pleural, como o talco ou uma solução de doxiciclina. O irritante sela as duas camadas pleurais juntas e, dessa forma, não existe espaço para que o acúmulo de líquido prossiga. Se houver presença de sangue no espaço pleural, o único procedimento necessário é a sua drenagem através de um tubo, contanto que o sangramento tenha cessado. Os medicamentos que ajudam a degradar os coágulos sangüíneos, como a estreptocinase e a estreptodornase, podem ser administrados através do tubo de drenagem. Se o sangramento continuar ou o derrame não puder ser removido adequadamente com um tubo, pode ser necessária a realização de uma cirurgia. O tratamento do quilotórax é centrado na reparação da lesão do ducto linfático. Esse tratamento pode ser realizado através de uma cirurgia ou da terapia medicamentosa contra um câncer que está obstruindo o fluxo linfático. Fonte:http://playmagem.com.br/portal/2012/02/02/entenda-o-que-e-derrame-pleural/

Tomossíntese Mamária

A tomossíntese é uma aplicação avançada da mamografia digital que permite uma avaliação tridimensional da mama; o equipamento de tomossíntese é semelhante ao da mamografia. Na tomossíntese mamária, são obtidas múltiplas finas imagens da mama, que são analisadas em uma estação de trabalho dedicada com monitores de alta resolução. Ela é realizada com a mama comprimida, como na mamografia, e a duração do exame é curta. A tomossíntese mamária reduz ou elimina os efeitos da sobreposição de tecido mamário denso na detecção do câncer de mama e na geração de resultados falso-positivos. Assim, ela tem o potencial de refinar a caracterização dos achados mamográficos, reduzir as taxas de reconvocações para complementações, reduzir o número de biópsias e, principalmente, de aumentar as taxas de detecção do câncer de mama, sobretudo, em mulheres com mamas densas. Os estudos clínicos iniciais mostram uma tendência para detectar cânceres adicionais ocultos na mamografia e para reduzir as taxas de reconvocações. A tomossíntese maária, entretanto, é considerada uma técnica em evolução e não deve ser utilizada como substituta dos métodos de diagnóstico por imagem convencionais, sobretudo, da mamografia no rastreamento do câncer de mama, quando indicada, deve ser realizada em conjunto com a mamografia.
Fonte:http://playmagem.com.br/portal/2013/01/21/tomossintese-mamaria

Idade Óssea

Análise de maturação óssea por meio da radiografia do punho e mão Alguns autores duvidam do valor comprobatório da análise de ambos os punhos e mãos para determinar o índice de crescimento de qualquer outra parte do corpo, partindo do principio da existência de assimetria no desenvolvimento ósseo desta região. Afirma-se que o lado esquerdo possui uma maior velocidade de maturação, devido, a esse fator muitos autores utilizam somente radiografias da mão e punho esquerdo. Em contrapartida a essa idéia, alguns autores explicam que a assimetria encontrada é tão ínfima que não convém ser lavada em consideração. A grande quantidade de centros de ossificações aglomerados em uma única região (30 centros de ossificações), a baixa dose de radiação aplicada, e a facilidade no posicionamento, fazem das radiografias de mão e punho as mais usadas para avaliação da idade óssea. técnica de avaliação através do punho e da mão não é aplicada aos recém-nascidos, dado que o primeiro núcleo carpal é visualizado a partir do 3° mês. SÉNÉCAL ET AL desenvolveu um trabalho de análise no período neonatal utilizando o núcleo distal do fêmur, proximal da tíbia, cubóide, calcâneo e tálus.

RADIOLOGIA FORENSE

A Radiologia Forense é a prática radiológica que tem por objetivo reunir imagens periciais, que contribua para constatar a prática de um delito, e possibilita a identificação de cadáveres através de radiografias comparativas. O campo da medicina legal é extremamente extenso, sendo constituído por especialistas de diversas áreas. Desde o seu surgimento até a década atual, grandes mudanças ocorreram na medicina legal e nas demais ciências forenses.
Medicina Legal A medicina legal existe pela necessidade de manter uma ordem pública e social, é uma prática que mantém laços fortes com as leis, e com a justiça. A medicina legal se propõe a estudar casos mortais ou não mortais de origem violenta, diagnosticando a diferenciação entre uma origem criminosa, natural ou acidental. Para a execução das tarefas dentro da medicina legal, exige-se conhecimentos técnicos específicos aplicados de forma permanente, e um elevado grau de imparcialidade, de maneira que não coloque em risco a correta aplicação da justiça. Podendo assim, aplicar uma sentença de inocência ou culpa baseada nos resquícios colhidos, através de exames minuciosos. A medicina legal tem por objetivo contribuir para o auxílio do direito na aplicação da justiça, com a prestação de serviços. Fonte:http://playmagem.com.br/portal/2012/01/02/radiologia-forense/

Formiga é vetora de micobactéria patogênica em hospitais

Formiga é vetora de micobactéria patogênica em hospitais, afirma pesquisa As bactérias transportadas por formigas podem causar infecções oportunistas, agravando casos de pacientes fragilizados.
Uma pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública da USP revelou que formigas podem transportar micobactérias causadoras de várias doenças agravando inclusive o quadro de pacientes internos imunologicamente fragilizados. Segundo pesquisa da veterinária Ana Paula a Macedo Ruggiero Couceiro, as formigas podem ser vetoras mecânicas de microbactérias patogênicas, conforme análises microbiológicas realizadas por amostragem em um hospital no interior de São Paulo. As análises apontaram ocorrência de micobactérias ambientais, relacionadas às infecções oportunistas. Essas infecções podem ocorrer na pele, por exemplo, com a formação de abscessos, além de não responderem à terapia convencional com antibióticos. A amostra foi colhida em tubo estéril, em hospital da rede pública, em diversos pontos da instalação. Especializado na assistência a pacientes com tuberculose, a infestação desses patógenos no hospital implica em mais riscos à saúde do paciente fragilizado imunlogiamente, alerta a pesquisadora. Segundo a pesquisadora, as micobactérias ambientais estão amplamente distribuídas, inclusive em hospitais. O monitoramento destas micobactérias não é habitual. No entanto, com o aumento de surtos relacionados às mesmas em estabelecimentos de saúde, a preocupação com estes agentes aumentou. As formigas coletadas para o estudo eram da espécie Tapinoma melanocephalum e dos gêneros Dorymyrmex sp, Camponotus sp, todas encontráveis em domicílios brasileiros. Os pontos preferenciais para as amostragens foram os próximos aos pacientes, inclusive o solário, espécie de terraço no qual as pessoas em tratamento tomam sol. Após a coleta foi feito o processo de isolamento e identificação das bactérias, detectando as espécies M. chelonae, M. parafortuitum e M. murale, além de micobactérias que não puderam ser identificadas talvez porque ainda não tenham sido descritas. A M. chelonae, encontrada nos vasos sanitários dos quartos dos pacientes, é considerada uma micobactéria ambiental patogênica e já descrita em surtos hospitalares no Brasil. Para Ana Paula, é importante alertar-se quanto aos riscos que estes artrópodes representam na disseminação de infecções hospitalares, e revisar a frequência e efetividade das desinsetizações. Fonte: Isaude.net
Gel sintético ativado pela temperatura corporal combate bactérias resistentes Material composto por mais de 90% de água pode ser utilizado na cicatrização de feridas e no revestimento de dispositivos médicos.
Cientistas da IBM Research e do Instituto de Bioengenharia e Nanotecnologia (IBN) de Cingapura desenvolveram um hidrogel antimicrobiano que promete combater os biofilmes e erradicar por completo as bactérias transmitidas por contato que já desenvolveram resistência a medicamentos. O estudo foi publicado na revista científica Angewandte Chemie. O hidrogel sintético, ativado pela temperatura corporal, é biodegradável, biocompatível e não tóxico, tornando-se o método ideal para combater epidemias de risco para profissionais hospitalares, visitantes e pacientes. Testes demonstraram a eficácia deste novo material sintético em eliminar vários tipos de bactérias e de fungos que são as principais causas de infecções microbianas, e em impedi-los de desenvolver resistência aos antibióticos. O produto, composto por mais de 90% de água, pode ser utilizado na cicatrização de feridas, revestimento de dispositivos médicos e lentes de contato, tratamento das infecções da pele e obturações dentárias. Capazes de penetrar em quase todos os tecidos ou superfícies, os biofilmes microbianos, agrupamentos de células doentes presentes em 80% de todas as infecções, persistem em vários locais do corpo humano, especialmente em associação com equipamentos e dispositivos médicos. Estes biofilmes contribuem significativamente para as infecções adquiridas no hospital, que estão entre as cinco principais causas de morte nos Estados Unidos. Apesar da esterilização e de técnicas de assepsia mais avançadas, as infecções associadas a dispositivos médicos representam ainda um grave problema relacionado, em parte, com o desenvolvimento de bactérias resistentes aos medicamentos. "Esta é uma abordagem fundamentalmente diferente para o combate os biofilmes resistentes a medicamentos. Quando comparada com as terapias antibióticas e hidrogéis atuais, esta nova tecnologia traz um imenso potencial. Ela aparece em um momento crucial de combate às bactérias resistentes aos medicamentos e a doenças infecciosas que são cada vez mais problemáticas", disse James Hedrick, da IBM Research. Como funciona Quando aplicado em superfícies contaminadas, a carga positiva do hidrogel atrai todas as membranas microbianas com carga negativa. No entanto, ao contrário da maioria dos antibióticos e hidrogéis que têm por alvo o mecanismo interno das bactérias para prevenir a replicação, este material mata as bactérias por meio da ruptura de sua membrana, impedindo o aparecimento de qualquer resistência. "Desenvolvemos uma terapia mais eficaz contra superbactérias devido à ameaça letal de infecção por estes microrganismos de rápida mutação e à falta de novos medicamentos. Utilizando os materiais poliméricos versáteis e de baixo custo que temos desenvolvido em conjunto com a IBM, podemos agora lançar um ágil ataque aos biofilmes resistentes aos medicamentos, ajudando assim a melhorar os resultados médicos", destaca Yi-Yan Yang, líder no Instituto de Bioengenharia e Nanotecnologia de Cingapura. Ensaios clínicos mostraram que o gel pode ser direcionado às bactérias e fungos envolvidos nas sete infecções mais comuns adquiridas em hospitais, como a MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina), VRE (enterococo resistente à vancomicina), multi-resistente Acinetobacter baumannii e Klebsiella pneumoniae, E. coli, Candida albicans e Cryptococcus neoformans. Fonte: Isaude.net

Consumo regular de extrato de romã reduz sensação de fome

Consumo regular de extrato de romã reduz sensação de fome Participantes que tomaram um suplemento de romã comeram em média 22% menos do que o grupo controle, mostra estudo.
Cientistas da Queen Margaret University, no Reino Unido, descobriram que o consumo regular de extrato de romã pode reduzir o apetite, aumentando a sensação de saciedade. Voluntários que tomaram um suplemento de romã diariamente durante três semanas relataram sentir significativamente menos fome durante o experimento do que aqueles que receberam um placebo no lugar. As informações são do Daily Mail. Quando receberam um prato de comida, como parte dos testes, aqueles que tinham tomado o extrato comeram uma média de 22% menos do que aqueles no grupo controle, mas relataram maior prazer com a comida. A equipe de pesquisa, liderada por Emad Al-Dujaili, recrutou um total de 29 voluntários em Edinburgh. Metade do grupo tomou um extrato de romã, contendo a pele, miolo e as sementes da fruta, todos os dias, durante três semanas e o restante tomou um comprimido de placebo. Após três semanas, os voluntários beberam um copo de suco de romã antes de se sentarem para uma refeição de macarrão com molho de tomate. Antes de comer e em intervalos de 15 minutos até duas horas depois, os participantes registraram suas sensações de fome, desejo de comer, plenitude e satisfação em um questionário amplamente utilizado em estudos científicos para medir os sentimentos e atitudes. O grupo que tomou o extrato de romã sentiu menos fome (por uma média de 12%), tinha menos vontade de comer (21%), se sentiu mais cheio (16%) e mais satisfeito (15%). Eles também comeram uma média de 447 gramas de pasta na refeição em comparação com 574 gramas do grupo controle, ou 22% menos. Eles também classificaram o seu alimento como mais saborosos do que o outro grupo. A equipe de pesquisa agora pretende fazer um estudo mais aprofundado para tentar determinar por que o extrato causa essa saciedade. Uma teoria é que ele contém polifenóis que agem como supressor do apetite. "Nós e outros pesquisadores temos mostrado que as romãs contêm antioxidantes potentes que podem neutralizar os radicais livres melhores do que o vinho tinto, chá verde e sucos comumente consumidos. A ingestão de suco de romã pode causar uma redução da pressão arterial e resistência à insulina. O presente estudo mostra que o extrato de romã pode promover ainda a saciedade, reduzindo a fome e a vontade de comer e melhorando a satisfação", afirma Emad Al-Dujaili. Segundo os pesquisadores, os resultados indicam que o consumo de extrato de romã pode ter o potencial para contribuir para a redução de fatores de risco para excesso de peso e obesidade. Fonte: Isaude.net

Pâncreas artificial supera bomba de insulina no controle do diabetes

Pâncreas artificial supera bomba de insulina no controle do diabetes Testes mostraram que o pâncreas artificial provocou melhorias nos níveis de glicose e reduziu o risco de hipoglicemia.
Pesquisadores do Institut de Recherches Cliniques de Montréal, no Canadá, demonstraram que o pâncreas artificial pode superar o tratamento convencional do diabetes com a bomba de insulina. Testes comparando os dois métodos mostraram que o pâncreas artificial provocou melhorias nos níveis de glicose e redução nos riscos de hipoglicemia. Os resultados, publicados no Canadian Medical Association Journal (CMAJ), pode ter um impacto importante sobre o tratamento do diabetes tipo 1, acelerando o desenvolvimento do pâncreas artificial externo. O pâncreas artificial é um sistema automatizado que simula o pâncreas normal adaptando continuamente a administração de insulina com base nas mudanças nos níveis de glucose. O pâncreas artificial de duplo hormônio testado no estudo controla os níveis de glicose entregando automaticamente insulina e glucagon, se necessário, com base nas leituras de monitoramento contínuo da glicose (CGM). "Nós descobrimos que o pâncreas artificial melhorou o controle da glicose em 15%, e reduziu significativamente o risco de hipoglicemia quando comparado com a terapia convencional de bomba de insulina. O pâncreas artificial também resultou em uma redução de 8 vezes no risco de hipoglicemia, e uma redução de 20 vezes no risco de hipoglicemia noturna", explica o autor do estudo Ahmad Haidar. Pessoas que vivem com diabetes tipo 1 devem gerir cuidadosamente seus níveis de glicose no sangue para garantir que eles permanecem dentro de uma faixa. O controle da glicose no sangue é a chave para evitar graves complicações a longo prazo relacionadas com níveis elevados de glicose (tais como a cegueira ou a insuficiência renal) e reduz o risco de hipoglicemia. "Cerca de dois terços dos pacientes não conseguem manter a faixa segura de glicose com os tratamentos atuais. O pâncreas artificial poderia ajudá-los a alcançar essas metas e reduzir o risco de hipoglicemia, que é temido pela maioria dos pacientes e continua sendo o efeito adverso mais comum da terapia com insulina. Na verdade, hipoglicemia noturna é a principal barreira para alcançar metas glicêmicas", afirma o pesquisador Rémi Rabasa-Lhoret. "Nosso trabalho é emocionante porque o pâncreas artificial tem o potencial de melhorar substancialmente a gestão do diabetes e reduzir as frustrações diárias para os pacientes. Estamos buscando novos ensaios clínicos para testar o sistema por períodos mais longos e em diferentes faixas etárias. Ele será, então, introduzido gradualmente na prática clínica, utilizando apenas insulina, com as primeiras gerações focando no controle de glicose durante a noite", conclui Rabasa-Lhoret. Fonte: Isaude.net

Geleia à base de células-tronco pode reparar joelhos com artrite

Geleia à base de células-tronco pode reparar joelhos com artrite Células-tronco extraídas do cordão umbilical de doadores desencadeiam a restauração e o recrescimento de cartilagem.
Pesquisadores internacionais desenvolveram um tipo de geleia feita a partir de células-tronco para tratar joelhos com artrite. As células-tronco, que são extraídas do sangue do cordão umbilical de doadores, parecem desencadear a reparação e o recrescimento de cartilagem danificada. Um pequeno estudo descobriu que o tratamento único levou a uma melhoria de 67% no reparo da cartilagem, e os pesquisadores acreditam que isso pode se tornar uma alternativa à cirurgia de substituição da articulação. Dois ensaios clínicos maiores estão em andamento avaliando seus efeitos. A cartilagem age como um amortecedor na junção e proporciona uma superfície lisa que permite que os ossos deslizem suavemente um sobre o outro. No entanto, esta camada pode se decompor com a idade, provocando dor e inchaço, condição conhecida como osteoartrite. Uma vez danificada, a cartilagem articular não se renova tão facilmente como outros tecidos, já que é mal irrigada por vasos sanguíneos e nervos. Os tratamentos atuais incluem analgésicos, fisioterapia e esteroides, ou a substituição parcial ou total do joelho. Cerca de 40 mil desses procedimentos são realizados a cada ano, mas a esperança é que as células-tronco possam reduzir esta incidência. As células-tronco são como folhas em branco, e podem-se transformar em uma variedade de diferentes células no corpo. Há algumas células-tronco encontradas naturalmente no joelho, e enquanto estas podem se transformar em células de cartilagem, o seu número diminui com a idade e tornam-se menos eficientes, portanto, não podem lidar com os danos. Para superar isso, os cientistas extraíram células-tronco do joelho, em seguida, aumentaram seus números em um laboratório antes de implantá-las de volta no joelho. No entanto, isto exige a extração e o implante, e devido ao número limitado de células estaminais disponíveis, isso parece reparar somente pequenas áreas danificadas. O último tratamento é baseado em células-tronco do sangue do cordão umbilical de doadores. Estas são muito mais ativas do que as células-tronco adultas. O sangue é coletado pelo NHS Cord Blood bank. As células estaminais são removidas do sangue, em seguida, cultivadas em laboratório e transformadas em um material tipo gel. O ortopedista utiliza técnicas de cirurgia minimamente invasiva para colocar o gel dentro da área danificada. Segundo os cientistas, isso pode ser particularmente adequado para pacientes mais velhos, já que sua reserva de célula tronco é esgotada, bem como aqueles com grandes áreas de danos. Após um estudo pequeno inicial envolvendo 10 pacientes em Seul, há agora dois ensaios clínicos em andamento com 50 participantes na Rush University e no Brigham and Women's Hospital, nos EUA, além de sete hospitais na Coréia. Fonte: Isaude.net

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Exposição Aventura pelo Corpo Humano está no museu da vida na Fiocruz Mostra permite ao visitante olhar sua própria célula no microscópio e entender mais sobre o cérebro e outras partes do corpo.
As férias de verão de 2013 contam com uma programação muito especial no Museu da Vida da Fiocruz. De 8 a 26 de janeiro, a exposição Aventura pelo corpo humano retorna à sala de exposições do museu e aguarda o público para uma série de oficinas. Indicada para crianças de 5 a 8 anos, a mostra permite ao visitante olhar sua própria célula no microscópio e construir um modelo a partir da visualização, entender mais sobre o cérebro e percorrer o caminho da comida por dentro do corpo. Além disso, a túnica contadora de histórias apresenta o conto Afinal, o que houve com meu corpo? A mostra itinerante foi inaugurada na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2010, no Aterro do Flamengo e, desde então, foi vista por um grande número de visitantes ao passar por diversos espaços educativos e centros de ciência, como o Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias (RJ), o Espaço Ciência InterAtiva, em Mesquita (RJ), a Universidade Moacyr Bastos, em Campo Grande (RJ), e escolas públicas da Zona Oeste do Rio de Janeiro. A exposição, que está de volta ao Museu da Vida, faz parte do projeto Ciência para Pequenos Curiosos, uma parceria do Museu da Vida com o Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e que tem o apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Fonte: Isaude.net
Extrato de semente de uva impede progressão do câncer colorretal Quanto mais avançada as células cancerosas, maior a eficácia do extrato, que atua sem atacar os tecidos saudáveis.
Extrato de semente de uva é eficaz na inibição do crescimento de células de câncer colorretal. É o que mostram pesquisadores da Universidade do Colorado, nos EUA. A pesquisa indica que, quanto mais avançada as células cancerosas são, mais o extrato de semente de uva para seu crescimento e sobrevivência. Não só o extrato ataca as células cancerosas de forma eficaz, mas também deixa as células saudáveis intactas. "Nós sabemos há muito tempo que os compostos bioativos presentes em extrato de semente de uva ataca seletivamente muitos tipos de células cancerosas. Este estudo mostra que muitas das mesmas mutações que permitem que células do câncer colorretal sofram metástase e sobrevivam a terapias tradicionais se tornam sensíveis ao tratamento com a substância", afirma a pesquisadora Molly Derry. Os pesquisadores dizem que a descoberta é especialmente importante hoje, devido ao aumento das taxas de câncer colorretal, em parte como resultado de estilos de vida sedentários e dietas ricas em gordura. Poucas pessoas fazem exames para o câncer colorretal, o que significa que mais de 60% das pessoas que são diagnosticadas já têm a doença avançada. "Encontrar uma forma de ataca seletivamente as células do câncer colorretal avançado poderia ter grande importância clínica", observa Derry. A equipe realizou um estudo sobre as linhagens de células do câncer colorretal que representaram vários estágios da doença. Enquanto doses de quimioterapia muito maiores são necessárioas para matar um estágio IV do que um estágio II, eles notaram que, utilizando o extrato de semente de uva, o oposto acontecia. "Foi necessário menos de metade da concentração de extrato para suprimir o crescimento celular e matar 50% das células em estágio IV, do que para alcançar resultados semelhantes nas células da fase II", explica Derry. Os cientistas afirmam ter descoberto um mecanismo provável para a preferência do extrato de semente de uva para células do câncer colorretal avançado. Quando antioxidantes são utilizados para tratar as células de câncer, a morte celular induzida pelo extrato de semente de uva é revertida. A equipe acredita que é provável que o extrato ataque o câncer colorretal introduzindo o estresse oxidativo, resultando em morte das células cancerosas. "As células de câncer colorretal podem ter mais de 11 mil mutações genéticas. Quimioterapias tradicionais só podem visar uma mutação específica e, conforme o câncer progride, mais mutações ocorrem. Estas mudanças podem resultar em uma doença resistente à quimioterapia. EM contraste, os compostos bioativos do extrato da semente de uva são capazes de atingir múltiplas mutações", conclui Derry. Fonte: Isaude.net

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Cientistas alemães identificam 14 novos biomarcadores para o diabetes tipo 2

Cientistas alemães identificam 14 novos biomarcadores para o diabetes tipo 2 Pesquisa vai permitir desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico precoce, tratamento e prevenção da doença metabólica.
Cientistas do German Institute of Human Nutrition (DIfE) identificaram 14 novos biomarcadores do diabetes tipo 2. A pesquisa pode servir como base para o desenvolvimento de novos métodos de tratamento e prevenção da doença metabólica. Os biomarcadores podem ainda ser usados para determinar o risco de diabetes de forma muito precoce. Os pesquisadores estudaram o sangue de participantes para analisar seus metabólitos ou característica metabolômica. A metabolômica ainda é um campo de pesquisa novo e permite a compreensão dos sistemas biológicos. Estuda a rede dinâmica dos metabolitos de um organismo e, assim, fornece uma visão sobre os processos bioquímicos em andamento. Os metabólitos têm funções bastante diversas. Por exemplo, desempenham um papel na comunicação e regulação celular, no transporte de energia, ou cria materiais para as células. Alterações nas concentrações de metabólitos podem, portanto, refletir diretamente alterações no metabolismo e, assim, lançar luz sobre a presença de doenças. O objetivo do estudo foi identificar metabólitos no sangue que fornecem maior compreensão dos mecanismos do diabetes tipo 2 e, além disso, podem ser usados como biomarcadores para determinar o risco de doença. Os investigadores estudaram um total de 4 mil amostras de sangue derivadas de três estudos distintos. Na época em que a amostra de sangue foi retirada, nenhum dos participantes do estudo sofria de diabetes tipo 2. No entanto, durante o tempo de acompanhamento de sete anos, um total de 891participantes desenvolveram a doença. 163 metabólitos por amostra de sangue O pesquisador Jerzy Adamski e sua equipe analisaram as concentrações de 163 metabólitos por amostra de sangue. Eles descobriram que 14 destes metabólitos exibiram uma forte associação com o desenvolvimento de diabetes tipo 2. "Além de açúcares simples, os 14 metabólitos identificados incluem componentes proteicos e fosfolipídios que desempenham um papel na estrutura das membranas celulares e no transporte de lipídios no sangue. Nossos resultados indicam um papel previamente desconhecido de fosfolipídios no desenvolvimento de diabetes 2 tipo 2. Este é um primeiro indício que deve ser estudado mais a fundo", afirma a principal pesquisadora do trabalho Anna Floegel. Segundo os pesquisadores, os metabólitos podem também ser utilizados como biomarcadores para determinar com precisão o risco de diabetes em uma fase muito precoce, uma vez que o estudo é baseado em dados prospectivos, isto é, dados recolhidos antes do início da doença. "Os resultados da nova análise metabolômica, assim, proporcionam uma boa base para o desenvolvimento de novos tratamentos e métodos de prevenção do diabetes", conclui o pesquisador Tobias Pischon. Fonte: Isaude.net
Estudos sobre biomarcadores detecta neurodegenaração em estágio inicial Trabalho premiado possibilita a detecção de doenças como Parkinson em seu estágio inicial, beneficiando pacientes.
Estudos sobre doenças degenerativas do sistema nervoso central têm avanços na área de diagnóstico precoce, que vai refletir na qualidade de vida do paciente. Os pesquisadores Paulo Roberto Bueno, professor do Instituto de Química da Unesp(IQ), Campus de Araraquara, e Jason Davis, do Departamento de Química da Universidade de Oxford, realizam trabalho em conjunto sobre biomarcadores e são responsáveis pela inovação na área. O professor do IQ explica que a abundância de certas proteínas específicas pode ser um indicador prematuro de doenças como Parkinson, Alzmeimer e Huntington. Métodos atuais de mapeamento de proteínas em busca de indicadores de doenças envolvem equipamentos especializados e muito caros. Esses métodos envolvem ainda procedimentos analíticos complexos. Em contrapartida, métodos de detecção elétrica têm alta sensibilidade, são mais baratos e podem detectar múltiplas proteínas simultaneamente. Porém, metodologias de eletroanálise, embora poderosas, enfrentam problemas de flexibilidade. Bueno e Davis desenvolveram tecnologia que permite a rápida quantificação de biomarcadores. Essa detecção é flexível e fácil de usar. Eles demonstraram, em estudos preliminares, a capacidade de detectar marcadores associados com neurodegeneração no estágio inicial de doenças. Essa capacidade é inovadora e pode afetar profundamente a qualidade de vida do paciente e a capacidade de tratar doenças como Parkinson. O trabalho foi premiado pelo projeto de inovação científica : 'The sensitive multiplex detection of disease markers using eletrochemical immittance', em Londres, na Inglaterra e teve cinco artigos em publicações científicas. Fonte: Isaude.net

Suplemento mineral de baixo custo e alto potencial é eficaz contra anemia

Suplemento mineral de baixo custo e alto potencial é eficaz contra anemia Um suplemento mineral, produzido a partir do soro de leite e levedura da cana-de-açúcar , repõe carência de ferro.
O projeto recém-concluído da pesquisadora Maria Teresa Bertoldo Pacheco e sua equipe, do Centro de Química de Alimentos e Nutrição Aplicada do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), com apoio da Fapesp, vai disponibilizar para tratamento da anemia um suplemento mineral de baixo custo, mas eficaz , para que sejam supridas as necessidades de ferro para quem carece desse nutriente. No Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 21% das crianças com até 5 anos, 43% das gestantes e 23% das mulheres em idade fértil (que sofrem depleção periódica do nutriente devido à menstruação) possuem algum grau de deficiência em ferro. Os cientistas testam duas matérias-primas abundantes e baratas: o soro de leite e as leveduras de cana-de-açúcar. As proteínas de uma e de outra fonte foram hidrolisadas, isto é, ' clivadas' ou ' cortadas' , com diferentes enzimas" , disse Pacheco. " Os peptídeos (fragmentos de proteínas) resultantes passaram por ultrafiltragem para a obtenção de frações com massas menores do que 5KDa (cinco quilodaltons). Essas foram utilizadas na reação de quelação com o ferro, na forma de sulfato ferroso (FeSO4)" , explicou. Segundo a pesquisadora do Ital, os resultados obtidos com as proteínas hidrolisadas do soro de leite foram muito favoráveis. Já os hidrolisados de proteína de levedura apresentaram menor capacidade de quelação ao ferro (destes, aquele cuja hidrólise foi obtida por meio da enzima viscozyme exibiu maior biodisponibilidade do ferro ligado). " Isso se deve provavelmente ao fato de essas proteínas serem materiais de menor pureza, contaminados com polissacarídeos provenientes da parede celular" , disse. Constatado o potencial do soro de leite, o próximo passo é testar a biodisponibilidade do material com células conhecidas como CACO 2, que simulam o comportamento fisiológico e metabólico da borda intestinal humana, e, em seguida, com modelos animais. " Se chegarmos a um peptídeo com alta biodisponibilidade, poderemos até sintetizá-lo a partir dos aminoácidos componentes" , afirmou Pacheco. Fonte: Isaude.net

Menina que nasceu sem língua tem fala recuperada por tratamento inédito

Menina que nasceu sem língua tem fala recuperada por tratamento inédito Equipe da UnB ajuda a tratar sequelas de paciente que nasceu sem língua com resultado inédito na história da medicina.
Pela primeira vez na história da medicina, uma pessoa que nasceu sem língua teve suas sequelas tratadas. A equipe responsável pelo caso é da Universidade de Brasília (UnB), que teve o caso apresentado nesta segunda-feira (14) durante um Simpósio em Brasília. O caso raro de aglossia congênita isolada sensibilizou o cirurgião-dentista Frederico Salles, especialista, há 16 anos, em intervenções maxilares e faciais. A anomalia é tão incomum que a literatura médico-odontológica relatou somente três ocorrências em todo mundo. Graças a uma inédita intervenção cirúrgica e um sistemático acompanhamento que vêm sendo oferecido por uma equipe multidisciplinar da UnB, Auristela Viana da Silva - atualmente com 22 anos - hoje se alimenta bem, fala corretamente e leva uma vida normal, cursando, inclusive, enfermagem na Faculdade de Ciência da Saúde do GDF. Auristela Viana da Silva - atualmente com 22 anos - hoje se alimenta bem, fala corretamente e leva uma vida normal, cursando enfermagem Foi em 1996 que Frederico Salles, à época responsável pelo setor de cirurgia bucomaxilar de um hospital de Brasília, teve conhecimento do caso, ao receber em seu consultório a pequena Auristela da Silva, então com cinco anos. Após realizar todos os exames e confirmar o diagnóstico, passou a pesquisar toda a literatura médica associada ao assunto, para alcançar uma solução que a curasse das sequelas provocadas pela ausência da língua e que lhe conferisse condições de qualidade de vida. Por não conseguir se alimentar direito, a menina se encontrava em um quadro de desnutrição, além de apresentar feridas ao redor da boca, por incontinência salivar, e ainda sofrer graves problemas de dicção, mal conseguindo pronunciar palavras inteiras. Para alterar a anatomia da mandíbula e ajustar o maxilar para assegurar o desenvolvimento dos ossos, foi utilizado o aparelho distrator ostiogênico, importado para o Brasil com recursos obtidos pela família da paciente através de uma rifa. Em 2001, graças às pesquisas do cirurgião e disposição pessoal para assumir o caso, Auristela foi submetida a uma cirugia especialmente idealizada para ela. " Diante da raridade e complexidade da anomalia, e todo comprometimento decorrente da ausência da língua, concluí que só alcançaríamos sucesso se uma equipe multidisciplinar encampasse o tratamento" , contou Salles. Após duas cirurgias, que resultaram em uma expansão maxilar de 20 milímetros, na qual a mandíbula, que assumia a forma de " bico de pássaro" , pôde ser redesenhada. A partir disso, professores de diversas áreas da UnB assumiram as terapias da fala, psicológica, ortodôntica e nutricional - acompanhamento conduzido até hoje. Fonte: Isaude.net

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Células-tronco podem ajudar a controlar arritmias cardíacas Pesquisa tem potencial para levar a tratamentos individualizados para pessoas com síndrome do QT longo.
Pesquisadores da Columbia University Medical Center, nos EUA, descobriram que células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) podem ajudar a gerenciar arritmias cardíacas em pacientes com síndrome do QT longo (SQTL), doença cardíaca congênita. Os resultados, que aparecem no The Journal of General Physiology, podem levar a melhores tratamentos para SQTL e outras canalopatias, doenças causadas por distúrbios na função do canal iônico. Células iPSCs, geneticamente reprogramadas para funcionar como células estaminais embrionárias, fornecem uma ferramenta valiosa para o estudo de doenças e o desenvolvimento de terapias personalizadas. A equipe usou iPSCs diferenciadas em cardiomiócitos (iPSCs-CMs) para estudar a base fisiológica das arritmias em um paciente de quatro anos de idade, com SQTL. A doença, que pode provocar arritmias que levam a convulsões e morte súbita é causada por uma mutação em qualquer um dos vários genes que codificam os canais iônicos cardíacos e suas proteínas relacionadas. No caso analisado, a criança tinha mutação no gene SCN5A, que codifica um canal de sódio, e um polimorfismo no gene KCNH2, que codifica um canal de potássio. Usando análises das iPSCs-CMs derivadas da criança afetada e de seus pais, os pesquisadores determinaram que as arritmias foram causadas pela mutação do SCN5A. Eles realizaram mais testes in vitro utilizando as iPSCs-CMs para identificar o regime mais apropriado para corrigir a atividade associada com defeitos no canal de íons. Os resultados mostram a promessa para utilizar iPSC como base para o desenvolvimento de terapias com drogas individualizadas para pacientes com SQTL e outras canalopatias. Fonte: Isaude.net
Consumo de fast food aumenta risco de asma e eczema em crianças Crianças que ingerem alimentos ricos em gordura três vezes por semana têm quase 40% mais probabilidade de ter asma grave.
Comer fast food três vezes por semana pode causar asma e eczema em crianças, de acordo com pesquisadores da Universidade de Auckland, na Austrália. A pesquisa sugere que a má alimentação pode ser responsável por aumento dos níveis dessas condições relacionadas à alergia. Os dados indicam ainda que comer muita fruta parece ter efeito protetor contra as doenças. O trabalho foi publicado na revista Thorax. Fast food muitas vezes contém altos níveis de gorduras saturados e gorduras trans, que são conhecidas por afetar a imunidade, enquanto as frutas são ricas em antioxidantes e outros compostos benéficos. A equipe de pesquisa recolheu dados sobre hábitos alimentares e incidência de doenças em mais de 500 mil crianças de cerca de 50 países. Os resultados mostraram que crianças no início da adolescência que comiam três ou mais porções semanais de fast food tinham um risco 39% maior de asma grave. Já as crianças com seis e sete anos de idade tinham um risco 27% maior. Comer três ou mais porções de fruta por semana reduziu o risco de eczema, asma e rinoconjuntivite entre 11% e 14%. A equipe acredita que, se as associações entre fast foods e a prevalência de sintomas de rinoconjuntivite, asma e eczema for causal, então, os resultados têm grande importância na saúde pública. Fonte: Isaude.net

Novo sistema melhora reabilitação de pessoas com lesões cerebrais

Novo sistema melhora reabilitação de pessoas com lesões cerebrais Objetivo é melhorar qualidade de vida e permitir a reabilitação em casa, aumentando a autonomia do paciente.
O Instituto de Biomecânica de Valência (IBV) deu início ao desenvolvimento de um sistema inovador para a reabilitação de pessoas com danos cerebrais. O objetivo do sistema é melhorar a qualidade de vida das pessoas que lesões no cérebro e permitir a reabilitação em casa, aumentando a autonomia do paciente. O dispositivo de treinamento amigável de caminhada fornece apoio aos pacientes na mudança da posição sentada para de pé e permite realizar treinamento de caminhada, melhorando sua capacidade de manobra. "No início do processo de reabilitação o sistema será utilizado sob a supervisão de um terapeuta, mas com uma necessidade muito menor de suporte físico por parte dos médicos. A intenção é reduzir a necessidade de ajuda de outros e aumentar a liberdade de movimento e de autonomia pessoal do paciente", afirma Ignacio Bermejo, do IBV. Uma das novidades deste dispositivo consiste de um colete, com pontos de fixação sobre a cintura do paciente, a fim de regular a mobilidade do tronco. Além disso, o dispositivo vai ser modular e de baixo custo. A equipe deu início a testes pré-clínicos que são realizados em colaboração com o Department of Physical Medicine and Rehabilitation at the Hospital Universitari i Politècnic La Fe of Valencia para validar o protótipo. O projeto é coordenado pela empresa norueguesa Made for Movement Group. Fonte: Isaude.net

Dispositivo fornece imagens detalhadas do esôfago em menos de um minuto

Dispositivo fornece imagens detalhadas do esôfago em menos de um minuto Sistema que não exige sedação do paciente é mais vantajoso que endoscopia e vai melhorar detecção do câncer de esôfago.
Pesquisadores do Massachusetts General Hospital, nos EUA, desenvolveram um sistema de imagens contido em uma cápsula do tamanho de uma pílula que cria imagens microscópicas detalhadas da parede do esôfago. O sistema, que tem várias vantagens em relação à endoscopia tradicional, vai melhorar a triagem de pacientes para o câncer de esôfago. "Esse sistema nos fornece uma maneira conveniente de examinar a presença de esôfago de Barrett que não requer sedação do paciente, equipamentos especializados ou um médico treinado em endoscopia. Ao mostrar a estrutura tridimensional e microscópica da mucosa do esôfago, o sistema revela muito mais detalhe do que pode ser visto mesmo com endoscopia de alta resolução", afirma o pesquisador Gary Tearney. O sistema desenvolvido por Tearney e seus colegas envolve uma cápsula contendo laser infravermelho e sensores para a gravação de luz refletida. Após a cápsula ser engolida por um paciente, ela é levada para baixo do esôfago por meio da contração normal dos músculos circundantes. Quando a cápsula atinge a entrada do estômago, pode ser puxada para trás por uma corda ligada à cápsula. Imagens são então tomadas enquanto a cápsula transita para cima e para baixo no esôfago. Os pesquisadores testaram o sistema em 13 participantes não sedados, seis com esôfago de Barrett e sete voluntários saudáveis. Os médicos que operam o sistema foram capazes de visualizar o esôfago inteiro em menos de um minuto. Um exame endoscópico típico requer que o paciente permaneça na unidade de endoscopia por aproximadamente 90 minutos. As imagens microscópicas detalhadas produzidas pelo sistema revelaram estruturas que não são facilmente observadas com endoscopia e claramente distinguiram alterações celulares que significam esôfago de Barrett. Os participantes do estudo que tinham sido submetidos previamente à endoscopia indicada preferiram o novo procedimento. "As imagens produzidas foram algumas das melhores que já vi do esôfago. Nós originalmente estávamos preocupados em perder uma grande quantidade de dados, devido ao pequeno tamanho da cápsula, mas ficamos surpresos ao descobrir que, uma vez que a pílula foi engolida, ela é firmemente 'agarrada' pelo esôfago, permitindo a visualização de toda a parede. O dispositivo fornece informações adicionais importantes de diagnóstico, tornando possível visualizar a estrutura com maior detalhe", relata Tearney. As recomendações atuais para diagnóstico de esôfago de Barrett, que é incomum em mulheres, englobam a triagem endoscópica de homens com azia crônica e frequente e outros sintomas de refluxo gastroesofágico. Segundo o coautor Norman Nishioka, um dispositivo barato e de baixo risco pode ser utilizado para rastrear grupos maiores de pacientes, com a esperança de prevenir o câncer de esôfago ou descobri-lo em um estágio inicial. Mas precisamos de mais estudos para ver avaliar a eficácia do procedimento. Fonte: Isaude.net