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quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Barata ciborgue
Barata ciborgue: neurocientista do futuro ou psicopata do presente?
Barata ciborgue: neurocientista do futuro ou psicopata do presente?
A Backyard Brains diz que o aparelho tem o objetivo de fazer as crianças se interessarem por neurociência, mas o projeto já está obrigando a companhia a se defender de acusações de crueldade. [Imagem: Backyard Brains]
Há bastante tempo os cientistas criam insetos ciborgues para estudar a robótica e outros temas.
Mas ganhar dinheiro com isso parece ter passado das contas.
O neurocientista Greg Gage lançou uma empresa para comercializar uma "mochila eletrônica" que pode ser colocada em uma barata para permitir que os movimentos do inseto sejam controlados por meio de um telefone celular.
A ideia não foi bem recebida, embora o "teste de mercado" ainda não tenha sido feito.
A Backyard Brains diz que o aparelho tem o objetivo de fazer as crianças se interessarem por neurociência, mas o projeto já está obrigando a companhia a se defender de acusações de crueldade.
Antes de receber a mochila, a barata tem que ser preparada. Primeiro, ela é colocada viva em água gelada - que funciona como uma espécie de anestesia. Depois, a cabeça do inseto é lixada para eliminar uma camada de cera.
Um conector e eletrodos são então colados no corpo do inseto e uma agulha é usada para fazer um buraco no tórax, para que um fio seja inserido.
As antenas da barata são então cortadas para que eletrodos sejam instalados. Um circuito é preso nas costas do inseto.
Esse aparato é capaz de receber sinais emitidos por meio de um aplicativo instalado em um telefone celular. O sistema permite ao usuário controlar alguns movimentos da barata, definindo se ela anda para a esquerda ou para a direita.
O processo, claro, é irreversível.
Polêmica
O professor de filosofia da Universidade Queens, Michal Allen, disse que o aparelho vai "encorajar amadores a operar de forma invasiva em organismos vivos" e "encorajar o pensamento de que organismos vivos e complexos são meras máquinas ou ferramentas".
A empresa, baseada em Michigan, chegou a receber e-mails dizendo que a "mochila eletrônica" - batizada de Roboroach - "ensina crianças a serem psicopatas".
Mas a Backyard Brains diz que 20% da população do mundo em breve terá uma desordem neurológica - enfermidades para as quais ainda não há cura conhecida. As "mochilas eletrônicas" seriam uma forma dos estudantes começarem cedo a analisar o problema.
A companhia afirma que a "mochila eletrônica" foi desenvolvida exclusivamente para encorajar as crianças a desenvolver interesse pela neurociência, um conhecimento que precisaria ser melhor lecionado nas escolas.
Os aparelhos chegarão ao mercado norte-americano em Novembro a um preço estimado de US$ 99 (R$ 227).
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br
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