sábado, 9 de março de 2013

Pesquisadora cria tecido capaz de regular temperatura do corpo humano

Pesquisadora cria tecido capaz de regular temperatura do corpo humano Aparelho desenvolvido na UEMG consegue absorver, armazenar e liberar o calor do corpo, mantendo o conforto térmico ideal. Uma pesquisadora da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) desenvolveu um tipo de tecido capaz de regular a temperatura do corpo humano. O aparelho consegue absorver, armazenar e liberar o calor do corpo, mantendo o conforto térmico ideal e não causando irritação quando em contato com a pele. Inicialmente voltada para a prática esportiva, a inovação poderá ser aplicada em outras áreas. A ideia é que a vestimenta possa oferecer mais conforto aos esportistas, como os triatletas, que passam por mudanças bruscas de temperatura durante a prática esportiva. " Quando a temperatura do nosso corpo se altera, o desconforto é grande. Bastam três graus acima ou abaixo da média habitual (36,5ºC) para afetar nossas atividades" , explica a criadora da tecnologia e estudante do curso de design de produtos da UEMG, Priscila Ariane Loschi. " Os atletas buscam por materiais que potencializem o desempenho nas atividades físicas e que tragam conforto durante a prática. Tecidos que tenham a capacidade de absorver o calor liberado pelo atleta, permitindo-lhe um maior conforto e possibilitando uma prática esportiva de melhor qualidade, estão trazendo inovação para o setor têxtil e maior ênfase no mercado" , acrescenta Priscila. Segundo a estudante, o revestimento, incialmente desenvolvido para os mais diversos segmentos do esporte, também pode ser aproveitado em outras áreas. "O material pode ser aplicado em uniformes de trabalhadores expostos sob altas temperaturas por longos períodos de tempo, vestimentas do cotidiano, como ternos e roupas de trabalho, dentre outras aplicações fora do setor têxtil. Ainda de acordo com a pesquisadora, já existem propostas para a comercialização do material. Pelo trabalho inovador, Priscila foi a vencedora do XXVI Prêmio Jovem Cientista na categoria Ensino Superior. O trabalho foi coordenado pela professora da UEMG Eliane Ayres. Fonte: Isaude.net

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