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segunda-feira, 4 de março de 2013
Técnica produz imagem 3D do câncer de mama com menor dose de radiação
Técnica produz imagem 3D do câncer de mama com menor dose de radiação
Método mede como raios-X oscilam através do tecido mamário normal e doente e cria imagens mais nítidas que outros exames padrão.
Cientistas da Universidade da Califórnia, nos EUA, desenvolveram uma nova técnica capaz de produzir imagens 3D do tecido mamário duas a três vezes mais nítidas do que as atuais tomografias computadorizadas.
A abordagem oferece ainda uma menor dose de radiação aos pacientes e médicos em comparação com as mamografias convencionais.
"A mamografia depende de imagens bidimensionais. Isso pode ajudar a explicar por que 10 a 20% dos tumores de mama não são detectados na mamografia. A tomografia computadorizada também é tridimensional, mas não é considerada útil para a detecção do câncer de mama, uma vez que requer uma maior dose de radiação do que a mamografia", afirma o pesquisador Jianwei Miao.
Para melhorar a detecção do câncer de mama, Miao e seus colegas desenvolveram uma nova forma de visualizar a doença em três dimensões com uma dose de radiação um pouco menor do que nas mamografias atuais.
Para desenvolver a nova técnica, a equipe combinou um tipo de imagem de raios-X com um método de reconstrução de imagem conhecida pelos cientistas como "tomografia igualmente inclinada".
Uma razão pela qual a técnica pode ser melhor para a detecção é que ela mede a diferença na maneira como os raios-X oscilam através do tecido mamário normal em comparação com o tecido com câncer.
Cinco radiologistas independentes avaliaram o método. Eles descobriram que ele pode reduzir a dose de radiação em cerca de 74% em comparação com os métodos convencionais. Ele produziu imagens com a mais alta qualidade em comparação com imagens 3D de tecidos mamários capturados através de outros métodos padrão.
"Antes de nossa técnica estar disponível, precisamos de uma fonte de raios-X mais avançada. O equipamento para essa fonte está disponível somente em laboratórios de pesquisa. A fonte de raios-X deve ser menor para que possa caber facilmente em um quarto de hospital ou clínica. Pode levar uma década ou mais antes que a técnica 3D esteja clinicamente disponível", conclui Miao.
Fonte: Isaude.net
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