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terça-feira, 6 de novembro de 2012
Supercomputador vai ajudar profissionais de saúde a tomarem decisões
A Cleveland Clinic e IBM firmaram parceria para "ensinar" o sistema cognitivo Watson a realizar análises na área médica.
A Cleveland Clinic e IBM anunciaram a formação de uma parceria para a utilização do sistema Watson na formação médica. A equipe de pesquisadores da IBM que criou Watson irá trabalhar com os médicos da clínica, professores e estudantes de medicina para adequar a novidade à área médica.
De acordo com o integrantes do estudo, a capacidade de Watson de analisar o significado e contexto da linguagem humana e rapidamente processar informações que são relacionadas com um grande banco de dados, pode ajudar médicos, enfermeiros e estudantes de medicina a chegar a soluções baseadas em conhecimentos dispersos em grandes volumes de informações.
" Todos os dias, os médicos e cientistas de todo o mundo adicionam mais e mais informação em uma biblioteca médica global ", disse C. Martin Harris, da Cleveland Clinic. " Esta colaboração da Cleveland Clinic com a IBM é emocionante porque nos oferece a oportunidade de ensinar Watson a "pensar" dentro de nossas necessidades, se tornando uma ferramenta poderosa na medicina. Uma tecnologia como esta pode nos permitir alavancar a biblioteca médica para ajudar a treinar nossos alunos e encontrar novos formas de lidar com a desafios de saúde pública."
Os alunos vão ajudar a melhorar a linguagem de Watson e sua capacidade de análise de casos, com a avaliação de suas respostas dentro das necessidades da área médica. A colaboração também vai se concentrar em atualizar Watson para processar o registro médico eletrônico (EMR), com base em uma profunda compreensão semântica de seu conteúdo.
" A prática da medicina está mudando e, por isso, as formas de aprendizado também devem ser adequadas. No mundo real, os cenários de casos médicos dependem da capacidade dos profissionais para encontrar e aplicar rapidamente os conhecimentos mais relevantes para cado caso, afirma David Ferrucci, da IBM e principal investigador do projeto Watson.
Com o tempo, a expectativa é de que Watson fique mais " treinado" sobre a linguagem médica, se " especializando" na criação de cadeias de evidências de conteúdo permanentemente renovável. Os alunos, por sua vez, vão se concentrar nas habilidades do pensamento crítico, aprendendo como utilizar de forma cada vez mais rápida e objetivaferramentas de alavancagem de informação como Watson para ajudá-los a diagnosticar e tratar os pacientes.
" Novas descobertas e avanços médicos estão crescendo em um ritmo sem precedentes, e os médicos precisam se adaptar à ferramentas que os ajudem a complementar o seu conhecimento e experiência no campo," disse James Stoller, responsável pelo Education Institute at Cleveland Clinic . " A tecnologia nunca vai substituir o médico, mas pode fazer-nos melhor," completa.
Fonte: Isaude.net
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