sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

EUA podem usar mosquito geneticamente modificado para combater a dengue Experimento, que aguarda autorização do governo, usa insetos machos que transmitem gene defeituoso à fêmea para matar descendentes.
Milhares de mosquitos geneticamente modificados aguardam aprovação do governo dos EUA para liberação como parte de um experimento destinado a reduzir a transmissão da dengue na Flórida. O objetivo da pesquisa, que seria a primeira desse tipo no país, é combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. As informações são do Daily Mail. As autoridades de saúde acreditavam que a doença havia sido erradicada nos EUA, mas 93 casos foram relatados entre 2009 e 2010 na região. O trabalho consiste na liberação de mosquitos geneticamente modificados por meio de uma técnica criada pela empresa britânica Oxitec. Os insetos são machos e transmitiriam para as fêmeas, durante a reprodução, um gene defeituoso capaz de matar toda a descendência. A ideia é que os filhotes morram antes de se reproduzir, reduzindo o risco de aumento nos casos de dengue. Segundo os pesquisadores do Florida Keys Mosquito Control District, os genes modificados irão desaparecer do meio ambiente após os mosquitos portadores morrerem, resultando em nenhuma mudança permanente para a população do mosquito selvagem. O distrito também diz que a espécie não é nativa, nem é uma fonte de alimento integral para outros animais. A dengue é uma doença viral que causa graves sintomas como dor articular. A doença não é fatal, mas as vítimas ficam susceptíveis a exposições subsequentes à doença que pode adquirir a forma hemorrágica. Fonte: Isaude.net

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