quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Ultrassom portátil de baixo custo pode auxiliar pré-natal em países pobres Dispositivo pode ser conectado a qualquer computador ou laptop para mostrar informações vitais sobre a saúde do feto.
Cientistas da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, desenvolveram um scanner de ultrassonografia de baixo custo. O aparelho portátil, do tamanho de um mouse de computador, pode ser conectado a qualquer computador ou laptop para revelar informações vitais sobre o feto e funciona de maneira semelhante aos ultrassons convencionais, utilizando pulsos de som de alta frequência para construir a imagem fetal. No entanto, ao contrário da tecnologia usada na maioria dos hospitais, que custa entre 20 mil e 100 mil libras, o scanner criado por Jeff Neasham e seus colegas pode ser fabricado por menos de 30 ou 40 libras. O dispositivo pode ser usado para auxiliar equipes médicas que trabalham nos países mais pobres do mundo, com informações básicas de pré-natal que poderiam salvar a vida de milhares de mulheres e crianças. Segundo Neasham, que foi inspirado pela gravidez da mulher, o objetivo original era fazer algo portátil e fácil de usar que seria acessível nos países em desenvolvimento, bem como para alguns aplicativos no Reino Unido, onde ultrassom ainda é considerado caro. "O custo foi a chave. A ideia era criar um aparelho que poderia ser fabricado a um custo semelhante ao de monitores cardíacos fetais usados por parteiras em muitas comunidades", explica Neasham. Neasham, especialista em tecnologia de sonar subaquático, tem desenvolvido sistemas para geração de imagens e de comunicação no fundo do mar, bem como sistemas de rastreio que buscam por destroços de navios ou características geográficas específicas. "Usamos técnicas que aplicamos na produção de sinais de sonar para simplificar o circuito e criar um transdutor que mantém uma resolução razoável nas imagens", afirma o pesquisador. De acordo com a equipe, o aparelho produz imagens que podem mostrar se um bebê está mal posicionado no útero, mas ainda não claras o suficiente para mostrar o sexo. "Nós não estamos na fase em que podemos criar imagens com a mesma qualidade das produzidas por um scanner de alta resolução convencional, mas estamos cada vez mais perto", conclui Neasham. Fonte: Isaude.net

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