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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Acessos de raiva na infância aumentam risco de ataques cardíacos aos 40 anos
Alta incidência de birras aos sete anos de idade foi associada a um risco 31% maior de doenças em mulheres e 17% nos homens.
Crianças propensas a ter acessos de raiva na infância podem estar em maior risco de doença cardíaca quando atingem a meia-idade. É o que revela estudo de pesquisadores da Harvard Medical School, nos EUA.
Os resultados mostram que crianças que ficam chateadas muitas vezes aos sete anos de idade apresentam um risco maior de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral aos 40 anos. O efeito foi mais pronunciado nas mulheres.
Por outro lado, jovens que permaneciam calmos e concentrados tiveram um menor risco de doenças mais tarde na vida.
O estudo foi publicado no Journal of Epidemiology and Community Health.
A equipe, liderada por Allison Appleton, avaliou 377 adultos que foram submetidos a testes de comportamento emocional quando crianças.
Os resultados mostraram que enfrentar altos níveis de angústia aos sete anos foi associado com um risco 31% maior de doenças cardíacas em mulheres, e 17% nos homens.
Estes resultados foram então comparados com um grau de risco de doença cardiovascular e outros fatores de controle foram levados em conta.
Para as mulheres na faixa dos 40 anos, as chances de ter um ataque cardíaco ou derrame nos 10 anos seguintes aumentaram de 3,2 para 4,2%, se sua infância foi marcada por birras e lágrimas. Esse risco subiu de 7,3 para 8,5% para os homens.
A equipe agora está ansiosa para fazer mais trabalhos a fim de entender melhor esta ligação e descobrir se um mecanismo biológico sustenta a descoberta.
Os resultados se somam a um número crescente de estudos que mostraram que experiências negativas na vida precoce podem ter um efeito de longa duração.
Fonte: Isaude.net
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