quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ajuda humanitária das Testemunhas de Jeová ao Rio de janeiro







Repassando Mensagem:
Assunto: Teresópolis e Nova Friburgo um irmão da Comissão de Filial, fez um breve relato de cerca de meia hora da visita dele à Região para orientar Comissão de Ajuda Humanitária segundo novos parâmetros da Organização, depois da visita zonal, tendo enorme experiência na República Domincana, parte da Comissão de Ajuda Humanitária para Haiti.

Ajuda muito prática mesmo. A cada 20 minutos erguiam uma casa de folha de flandres num lote provisório, c/portas e trancas. Do contrário povão queria roubar tudo. Vimos breve vídeo disso. Foi muito tocante ver os esforços de ajudar aquele povo mui sofrido do Haiti.

Muito edificante o relato, e nos alegramos de pertencer à Organização de Jeová, que cuida tão bem de nós em todos os sentidos, mormente o espiritual de que dependemos para a Vida Eterna. Realmente Rom. 8:38, 39 se cumpre para conosco.

Irmãos se mostram genuínos no amor ao próximo (João 13:34, 35) e alguns estão sem dormir por quase 1 semana, incansáveis em correr para cá e lá e dar ajuda prática. Acolheram seus irmãos em suas casas, não pensando em seu próprio conforto. Próximo dum Salão, 100 vizinhos invadiram o Salão do Reino. Irmão que mora próximo teve de abrir as portas e serviu café e pão a todos, e mais tarde, ir. serviram refeições básicas a eles, tendo experiência de cozinhar nas antigas assembléias. Muitos disseram que no futuro jamais maltratarão as TJ, não as recebendo em suas casas, e que “Vocês são genuínos cristãos mesmo” Amam o próximo!!!”

Estão pensando em tudo. Carros sobem a serra com tanque cheio para deixar gasolina lá em cima (postos fechados, soterrados, muitos) só voltam com o suficiente para a descida. Alguns Salões do Reino em Nova Friburgo /Teresópolis foram destruidos ou estão em áreas consideradas de risco agora. Terão de ser reconstruídos pelo método de construção rápida, orientada pela Associação, em 30 dias cada, quando possível. Não se tem tempo para chorar, mas quando irmãos param para conversar com visitantes da sede, ou Coordenadores da Ajuda Humanitária, então desabam no choro normal. A calamidade é enorme mesmo!

Os irmãos da região estão como que anestesiados (como após morte de ente querido). Os parentes lá na região nem mandam notícias escritas pois todos estão empenhados na Ajuda Humanitaria. O Relato do irmão da comissão de Filial, foi bem esclarecedor e tocante. Sensibilizou-o muito. Aterrador panorama. A Associação Torre de Vigia pede relatos constantes e urgentes. Quer ver onde e como ajudar na prática os irmãos mesmo!!!

A Família de Betel participará em contribuições, tv, roupas e itens. Mas roupas têm muito. Precisam ser resgatados da situação geral péssima. Vamos orar para que Jeová oriente as coisas, mas que humanos estão aprendendo lições de como será a Grande Tribulação, estão, não temos dúvidas!!

No relato do irmão da Comissão de Filial, mencionaram-se 5 mortos em Nova Friburgo, e 5 desaparecidos Em Teresópolis, irmã que foi colocada sobre guarda-roupas pelo marido que a puxou, depois de empurrar filho de cima do guarda-roupas pelo telhado. Filho e ele sobreviveram, mas esposa sofreu turbilhão de água e lama e teve de largar a mão do marido. Guarda-roupa virou e tudo foi pela enxurrada abaixo, se perdendo. Em Nova Friburgo parece que os 5 corpos ainda não foram resgatados. Policia não deixa pessoas se aproximar pois perigo ainda é enorme, causaria mais mortes agora. Panorama é de zona de guerra, cheia de carros de policia para impedir tumultos, assaltos, depredações, etc. Tratores, escavadeiras, tudo parece diferente do cenário antigo.

As imagens abaixo mostram o verdadeiro amor em ação.

A reportagem presenciou a chegada de dez toneladas, em comboios de 17 carros levados por grupos da “igreja” Testemunhas de Jeová.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/861298-nova-friburgo-sofre-com-racionamento-de-comida-mais-de-600-ja-morreram-na-regiao.shtml


































terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Bloquear gene rebelde pode impedir câncer de se espalhar























Cientistas britânicos descobriram um "gene rebelde" que ajuda a espalhar câncer pelo corpo. Eles dizem que bloquear o gene com as drogas certas pode impedir muitos tipos de câncer de se espalharem.

Pesquisadores da Universidade de East Anglia disseram que sua descoberta pode levar, em dez anos, ao desenvolvimento de novos medicamentos para interromper uma etapa crítica do câncer, chamada metástase, em que as células cancerígenas se espalham para outras partes do corpo.

O gene em questão, chamado WWP2, é um agente de ligação enzimática encontrado dentro de células cancerígenas, explicaram os pesquisadores em estudo publicado na segunda-feira no periódico Oncogene.

Ele ataca e rompe uma proteína que ocorre naturalmente no corpo e que normalmente impede a difusão das células cancerígenas.

Em testes feitos em laboratório, a equipe da UEA descobriu que, quando se bloqueou o WWP2, os níveis da proteína inibidora natural se elevaram, e as células de câncer permaneceram dormentes.

Andrew Chantry, da escola de ciências biológicas da UEA, que liderou a pesquisa, disse em entrevista telefônica que a descoberta significa que nos próximos dez anos poderão ser desenvolvidas drogas para sustar a expansão agressiva de muitas formas de câncer, incluindo os cânceres de mama, cérebro, cólon e pele.

Se for desenvolvida uma droga que desative o WWP2, disse ele, terapias convencionais como a quimioterapia e a radioterapia poderão ser usadas contra tumores primários, sem risco de a doença atingir outras partes do organismo.


Fonte: uol noticias.

Sete tipos de água e sua importância na manutenção da vida



Água não é a coisa mais importante para a nossa sobrevivência, sem ela os serem humos não existiriam. A água ocupa em cerca 80% do nosso organismo, sendo ela a maior purificadora dos órgãos. Não há mais nenhuma duvida de que evidentemente a água é o tesouro mais precioso do ser humano. Porem a água não trás apenas benefícios para o ser humano, mas tambem para o planeta terra, os animais, plantas e atmosfera precisam da presença da água, o que á algum tempo foi contatada que acabará muito em breve. Não podemos negar que somos dependentes da água, no entanto ela é a maior dependente dos serem humanos.

Nosso planeta consiste em 70% de água, porem apenas 3% dela é potável (água doce), no entanto a maior parte dela encontra-se concentradas em geleiras e rios. Como podemos perceber a água potável é muito poça e os serem humanos alem de utilizarem para seu consumo utilizam tambem para higiene pessoa, o que na maioria das vezes gasta muito fluxo desnecessário. O futuro da humanidade depende da água e o futura da água depende da humanidade e de nosso bem senso. O Brasil é a maior fonte de água potável pelo fato da Bacia Amazônica estar concentrada aqui, no entanto mesmo com tanta água ela pode acabar tornando assim a vida humana extinta.

Existem sete tipos de água entre elas estão:

- Água doce: Água consumível pelo serem humanos que podem ser encontradas em geleiras e rios.

- Água salgada: Não consumível, pois possui uma substancia chamado cloreto se sódio (sal) em grande quantidade.

- Água destilada: Água constituída por hidrogênio e oxigênio, não possui sais minerais, sendo então imprópria para beber.

- Água mineral: Está água possui uma concentração de sais minerais consumíveis e pode ser encontrada com diversos cheiros e sabores.

- Água poluída: sendo esta água imprópria para beber contem poluição e aspectos como cor, cheiro e gosto ruim, podendo ser classificada como contaminada onde se encontram protozoários vivos bactérias e substancias tóxicas.

- Água salobra: Esta água apresenta grandes quantidades de substancias que dão á ela mau sabor e gosto.

- Água inquinada: Estas águas contem microorganismos nocivos á saúde, pelo que este tipo de água pode ser importante veículo de transmissão de doenças.

Fonte: nudritiva.blogspot.com

Analgésicos com paracetamol podem causar danos ao fígado




A agência americana para o controle de medicamentos (FDA) disse que os remédios que contêm paracetamol (também chamado de acetaminofeno), a substância ativa de muitos analgésicos como o Tylenol, devem advertir os consumidores sobre possíveis danos ao fígado.

A FDA pediu aos fabricantes que incorporem a advertência em seus rótulos e que limitem a dose de um comprimido a 325 miligramas, para reduzir os riscos para o órgão.

As mudanças não se aplicam aos medicamentos sem receita médica, mas a analgésicos combinados de prescrição médica como Percocet, Vicodin e Tylenol com codeína.

"As overdoses de produtos combinados de prescrição médica que contêm acetaminofeno são responsáveis por quase a metade de todos os casos de dano ao fígado vinculado ao acetaminofeno nos Estados Unidos, muitos dos quais resultam em transplante de fígado ou morte", disse Sandra Kweder, vice-diretora do gabinete de novos medicamentos da FDA.

A agência também advertiu sobre o perigo de ingerir álcool combinado com paracetamol, que já se sabe há muito tempo que afeta o fígado.




Fonte: noticias.uol.com.br

Médico explica os riscos do paracetamol

Médico explica os riscos do paracetamol e diz que não sabe por que remédio continua no mercado


Pesquisa divulgada pela revista científica New Scientist alerta sobre os riscos que o paracetamol traz para a saúde depois que foi divulgado que o analgésico se tornou a principal causa de insuficiência hepática nos Estados Unidos. O estudo mostra que a proporção de problemas no fígado causados pelo medicamento chegou a 51% do total em 2003. Em 1998, esta proporção era de 28%.

Os cientistas americanos responsáveis pelo estudo chegaram à conclusão de que 20 comprimidos de paracetamol por dia são suficientes para causar insuficiência hepática e levar à morte - a dose máxima recomendada é de oito.

Em entrevista ao UOL News, o toxicologista Anthony Wong, do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas, deu uma aula sobre o que se deve e o que não se deve fazer no uso do paracetamol, admitiu não saber por que o remédio ainda continua no mercado e explicou que a dosagem perigosa varia de pessoa para pessoa.

"A quantidade de comprimidos é altamente variável. Só aqui no Brasil tem comprimido de 750mg. Na Inglaterra só tem de 500mg e de 360mg. Nos Estados Unidos existem comprimidos de até 1g, mas isso ainda é muito restrito. Nos Estados Unidos, inclusive, já há restrições, com advertência de caixa preta, para que as pessoas não tomem paracetamol com bebida alcoólica. Se tomar mais de 3 doses de bebida alcoólica não pode tomar paracetamol."

Ainda sobre a dosagem, lembrou: "20 comprimidos é uma dose média, mas há pessoas que já tiveram falência hepática tomando 8 comprimidos de 500mg, que dá 4g. É importante salientar que a máxima diária são 4g de paracetamol, desde que não tenha álcool, problema hepático ou o paciente não esteja tomando um outro remédio."

Nada de paracetamol na ressaca
Ele contou que a velha prática de tomar um comprimido com paracetamol em dias de ressaca para combater a dor de cabeça deve ser completamente abolida da vida das pessoas. "É uma boa advertência para essa época de natal e ano novo. Não se pode tomar um porre e depois tomar paracetamol, pois pode causar lesão hepática fulminante mesmo em doses menores do que 20 comprimidos. Também não pode tomar aspirina, porque ela aumenta o sangramento gástrico."

Para Anthony Wong, a pesquisa vem numa boa hora. "É importante e muito bem-vindo o alerta, porque os americanos e principalmente os brasileiros tomam remédios como se fossem 'M&Ms'. Não pode." Ele contou que nos Estados Unidos, além da morte causada por falência hepática, o paracetamol é a principal causa de morte por intoxicação de todos os remédios que existem no país."

"Então por quer ainda está no mercado?", perguntou a jornalista. "Nos Estados Unidos tem um forte trabalho de marketing em cima do FDA. Já na Europa há muitas restrições. Na Inglaterra, por exemplo, só se pode comprar uma caixa por mês."

Segundo o médico, febre muito alta, jejum prolongado ou vômito prolongado em crianças ou adultos são muito perigosos. "Isso esfolia a pessoa de radicais que são necessários para neutralizar o paracetamol."

O efeito no fígado
Segundo o médico, o efeito do paracetamol no fígado é tardio. "Depois de 12 horas a pessoa começa a sentir náuseas. Depois de 24 horas começa a ter dor de cabeça muito forte por causa da lesão do fígado. E aí não adianta dar nada, porque o antídoto só funciona, na melhor das hipóteses, antes de 24 horas. Depois disso é muito tarde."

Ele contou que há 3 anos saiu na Pediatrics um estudo alertando para esse efeito, dizendo que uma criança que tomou paracetamol e está vomitando poderia estar com overdose de paracetamol. "E tanto é verdade que muitos centros já aplicam um antídoto quando uma criança que tomou paracetamol é atendida e a mãe não sabe dizer qual foi a dose. Depois fazem a dosagem. Se for baixa, suspendem o antídoto."

O paracetamol e a febre
Anthony Wong lembrou que vários antigripais contêm paracetamol. Lillian pediu para o médico citar alguns nomes-fantasia para que as pessoas pudessem saber de que remédio estão falando. Citou como alguns exemplos Tylenol, Naldecon, Cheracap, Cedrin e Dimetap. "Quase todos os antigripais têm paracetamol e muito facilmente causam overdose."

O especialista explicou que não se deve nunca começar um tratamento de gripe com aspirina. "Motivo: existe uma doença chamada Síndrome de Reye, que causa a destruição fulminante do fígado se a pessoa tomar aspirina e tiver propensão genética de destruição maciça no fígado." Ele contou que essa advertência sobre o uso da aspirina foi feita no fim da década de 70, começo da década de 80.

"Quando saiu essa advertência, a incidência de Reye nos Estados Unidos era mais ou menos de mil casos por ano. Praticamente 95% das pessoas morriam. No Brasil não era muito menor. Depois da advertência, o número de casos caiu para 25 ao ano. Isso demonstra que existe uma associação causal com uso da aspirina."

Alternativas
O médico deu algumas alternativas ao paracetamol. "Tenho uma certa preferência pela dipirona (novalgina), mas o ibuprofeno (advil para adulto e alivium para criança), que está entrando agora no mercado, é bastante seguro." Wong lembrou que nem a aspirina nem o paracetamol podem ser ingeridos em casos de dengue. O primeiro porque causa sangramento e o segundo porque ataca o fígado.

Sobre reação anafilática, Wong explicou que independe do medicamento. "Pode acontecer com qualquer remédio, desde dipirona, pinicilina (o mais comum de causar alergia), ácido acetilsalicílico, até picada de abelha. A dica é: evite ao máximo tomar remédio. Se precisar, tome com cautela, com cuidado, mesmo que seja a 1/10 de vez que estiver tomando aquele remédio."

O paracetamol e a estatina
A jornalista Lillian Witte Fibe perguntou a ele se é perigoso misturar o paracetamol com a estatina, que é usada para o controle do colesterol. "Ainda não foi demonstrada uma associação entre os dois. Parece que atuam em lugares diferentes dentro da célula hepática. Sabemos que alguns antibióticos, como a rifampicina, usada para tuberculose, e também alguns antibióticos da linha do cipro podem se associar ao paracetamol e provocar uma lesão de fígado."

Fonte

PARACETAMOL

Muito bom de ser lido. O texto abaixo é verdadeiro; foi enviado e inclusive faz
parte da tese de um grande amigo meu, o Dr. Nilo Maximo.

Segundo o Prof. Dr. RENAN MARINO, professor de Pediatria na FAMERP (FACULDADE DE MEDICINA DE SJRIO PRETO-SP), a dengue é uma doença virótica, parente da hepatite C, e, sempre foi benigna, isto é, nunca matou. E NÃO MATA!

Isso até 1957, quando surgiu no mercado a droga chamada PARACETAMOL.

Imediatamente indicada como tratamento para dengue, pelo Ministério da Saúde Brasileiro, embora não exista nenhum trabalho NO MUNDO TODO, que comprove eficácia deste veneno no tratamento da dengue.

A partir de 1957, a dengue começou a matar.

O PARACETAMOL é uma droga que destrói o fígado do paciente.

O vírus da hepatite C, já detona o fígado e com o veneno do PARACETAMOL, esse fígado é destruído o que leva o paciente à morte.

A dengue hemorrágica, nada mais é que a reação do organismo quando o fígado, destruído pelo PARACETAMOL, provoca a morte do doente.
Segundo ainda o Professor Doutor, se o paciente NÃO TOMAR PARACETAMOL, ele terá todos os sintomas da dengue: mal estar, febre, dores nas juntas, vômitos, coceiras e dor nos fundos dos olhos, mas, após uma ou no máximo duas semanas, estará VIVO e bem.

MAS, SE TOMAR PARACETAMOL, corre o risco de morrer.

Nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, esse veneno é proibido.

Na Grã-Bretanha, é usado como forma de suicídio.

Tomando 10 comprimidos do veneno chamado PARACETAMOL, em cinco dias, seu fígado é destruído e se não fizer transplante, morre.

Por isso, se você ama alguém, informe-o disso.

Segundo o médico Prof.Dr. RENAN MARINO, pode-se tomar DIPIRONA e seus derivados, pois não são metabolizados no fígado.



Cientistas alertam para riscos do paracetamol


O paracetamol, analgésico largamente usado no mundo, poder causar danos à saúde. O alerta sobre os riscos da droga foi divulgado por cientistas depois que o analgésico se tornou a principal causa de insuficiência hepática nos Estados Unidos.

Segundo pesquisa publicada pela revista científica "New Scientist", a proporção de problemas de fígado causados pelo paracetamol chegou a 51% do total registrado em 2003. A publicação alerta que, em 1998, esta proporção era de 28%.

Para chegar a esta conclusão, um grupo de estudos que reúne diversas universidades americanas analisou, entre 1998 e 2003, informações de 662 pacientes que sofrem de insuficiência hepática aguda.

De acordo com os cientistas americanos responsáveis pelo estudo, 20 comprimidos de paracetamol por dia são suficientes para causar insuficiência hepática e levar à morte. Eles ressaltam, porém, que a dose máxima recomendada é de oito.

O artigo destaca ainda que dos 275 casos relacionados ao consumo de analgésicos, 48% se deveram a causas não-intencionais, e 44% estavam ligados a tentativas de suicídio. De cada quatro destes casos pesquisados, um resultou na morte do paciente.

Grávidas

Um outro estudo, desta vez publicado pela revista britânica "Thorax", alerta que o consumo freqüente de paracetamol por mulheres em estado avançado de gestação pode provocar problemas respiratórios no bebê.

A pesquisa, feita por uma equipe de cientistas do King's College de Londres, analisou o consumo de aspirinas e paracetamol entre nove mil grávidas. Posteriormente, foi feito um acompanhamento da saúde de seus filhos, primeiro aos seis meses e depois a cada ano.

A conclusão dos especialistas é que mulheres entre a 20ª e 32ª semanas de gravidez que ingerem diária ou freqüentemente paracetamol têm o dobro de risco de que seus filhos desenvolvam doenças respiratórias quando estiverem com três anos e meio de idade.

Apesar dos resultados, o estudo diz que uma mulher grávida que necessite um analgésico deve tomar paracetamol em vez de aspirina, porém seu consumo deve ser moderado, sobretudo a partir do quinto mês de gestação.

Com BBC Brasil e Agência Efe

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Risco de diabetes e doenças cardiovasculares em pacientes que recebem tratamento para o câncer de próstata


GnRH: Risco de diabetes e doenças cardiovasculares em pacientes que recebem tratamento para o câncer de próstata, segundo informação do FDA
GnRH: risco de diabetes e doenças cardiovasculares em pacientes que recebem tratamento para o câncer de próstata, segundo informação do FDA


O Food and Drug Administration (FDA) informou que as bulas dos agonistas do GnRH (hormônio1 liberador de gonadotrofina) estão sendo atualizadas para descrever um aumento no risco de diabetes2 e certas doenças cardiovasculares3 em pacientes que estão em tratamento do câncer4 de próstata5 com estes medicamentos.

A orientação para a atualização das bulas é baseada na revisão de vários estudos sobre o tema, muitos dos quais relatam um risco baixo mas estatisticamente significativo de diabetes2 e doenças cardiovasculares3 em pacientes recebendo a medicação. Os médicos devem avaliar os riscos e benefícios do uso de tais drogas para tratar o câncer4 de próstata5.

Os pacientes em uso da medicação devem dosar periodicamente sua glicemia6 e monitorar sua hemoglobina7 glicosilada. Também devem ser avaliados para sinais8 e sintomas9 de doenças cardiovasculares3 e orientados adequadametne pela profissional que os acompanha.

Consumo de carne vermelha ou processada pode aumentar o risco de infarto cerebral em mulheres


Consumo de carne vermelha ou processada pode aumentar o risco de infarto cerebral em mulheres, segundo artigo publicado na Stroke



Estudo publicado no periódico Stroke mostra que o consumo de carne vermelha ou processada pode aumentar o risco de infarto1 cerebral em mulheres, mas não elevou o risco de hemorragia2 intracerebral ou sunaracnoidea na população estudada.
Pesquisas prévias já mostraram que o consumo de carnes vermelhas está associado a alguns tipos de câncer3 e pode ser um fator de risco4 para doenças cardiovasculares5, no entanto estudos epidemiológicos sobre o consumo destes alimentos e sua relação com derrames cerebrais ainda é limitado.
Com o objetivo de examinar a associação entre o consumo de carnes vermelhas e a incidência6 de derrames cerebrais em uma população feminina sueca, a Swedish Mammography Cohort, foram estudadas 34670 mulheres sem doenças cardiovasculares5 e câncer3 no início da pesquisa. Durante um período de seguimento de cerca de 10 anos foram diagnosticados 1680 novos casos de derrame7 cerebral, 1310 infartos cerebrais, 154 hemorragias8 intracerebrais, 79 hemorragias8 subaracnoideas e 137 derrames inespecíficos.
O consumo deste tipo de alimento foi associado a um aumento estatisticamente significativo de infartos cerebrais em mulheres, mas não de hemorragia2 intracerebral ou subaracnóidea nesta população.
Fonte: Stroke – publicação online de 16 de dezembro de 2010

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Estudo sobre sangue,revela a seriedade do assunto



Vejam só essa reportagem publicada na Revista Época de 10 de janeiro de 2011. Aos poucos, eles vão terminar tendo que reconhecer que Jeová já sabia de tudo. Mandou não usar sangue a mais de 4000 anos...


O estudo que gerou a reportagem foi publicado na revista JAMA (Journal of American Medical Association) de outubro de 2010, uma das revistas médicas mais respeitadas do mundo, um artigo mencionando um estudo que foi feito no INCOR. O resultado foi que os pacientes que receberam mais bolsas de sangue tiveram aumento significativo dos índices de morte. Assim, o artigo relaciona diretamente as transfusões de sangue com aumento de mortalidade.



Temos um outro artigomédico citado no estudo da Dra. Ludhimila que concluiu entre outras coisas o seguinte: "45.025 não receberam transfusão, e 57.455 receberam. Os pacientes transfundidos tiveram pior prognóstico em todos os aspectos, por exemplo, maior tempo de internação, maiores problemas com infecções. Somente 196 pacientes não transfundidos morreram, mas 1.330 pacientes transfundidos morreram."

Será que é mera coincidência? Ou vale apena acatar o aviso bíblico de Atos 15:28,29,e procurar alternativas medicas para o assunto?
Seja Deus achado verdadeiro, embora todo homem seja achado mentiroso, assim como está escrito: ‘Que sejas mostrado justo nas tuas palavras e venças quando estiveres sendo julgado.’” —Romanos 3:3, 4.

Fonte: Revista Época

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Testemunha de Jeová, Durval de Moraes, o Mão de Onça, e o Gol mais lindo de Pelé


‘Olha o Cão!’, avisou Mão de Onça,
antes de sofrer gol mais lindo de Pelé
Aos 79 anos, ex-goleiro do Juventus relembra jogada em que Rei deu
chapéu em quatro antes de testar para a rede e diz que jamais viu gol igual
Por Márcio Mará Rio de Janeiro

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Por onde passa, Durval de Moraes é obrigado a contar a mesma história há 51 anos. O hoje seguidor da religião das Testemunhas de Jeová virou lenda no dia 2 de agosto de 1959. Nos tempos em que era apenas o goleiro Mão de Onça, do Juventus, foi a última vítima da obra de arte mais perfeita de Pelé, segundo o próprio Atleta do Século 20 e a maioria dos 10 mil presentes na Rua Javari. O gol em que o Rei dá quatro chapéus e testa a bola antes de estufar a rede na goleada do Santos por 4 a 0 só tem registro fotográfico. Mas o filme não sai da cabeça do viúvo de 79 anos, pai de nove filhos, avô de 17 netos, bisavô de 10 bisnetos.

- Não é porque foi em mim não, mas não vi mais bonito até hoje. Não dá para comparar com qualquer outro. Nem de Maradona, nem de Messi… Achei mais parecido o do Alex, quando jogava no Palmeiras (veja no vídeo abaixo). Ele chapelou um marcador e depois o Rogério Ceni, mas não completou de cabeça e deu balão em menos gente… – afirmou, com autoridade.

Da mesma forma que lembrou a jogada feita pelo meia, hoje no Fenerbahçe, da Turquia, na vitória do Verdão sobre o São Paulo por 4 a 2, pelo Torneio Rio-São Paulo de 2002, Mão de Onça não esquece até hoje os detalhes do golaço do Rei. Aos 36 minutos do segundo tempo, o Santos já vencia por 3 a 0 quando Jair lançou Dorval pela direita. Na altura da meia-lua, ele centrou para Pelé, que vinha em velocidade. O primeiro a levar chapéu foi Julinho. Depois vieram Homero, Clóvis e, por último, Mão de Onça. Estava pronta a obra-prima com quatro chapéus e, segundo Mão de Onça, duas embaixadinhas de cabeça antes de testar para o fundo da rede, ao contrário da reconstituição do lance feita no filme “Pelé eterno”.

- Antes da risca do meio-campo, o Pelé já saiu em disparada. Eu gritei para o Julinho: “Olha o Cão, atenção!”. Eu chamava o Pelé de Cão… Pensei que o Julinho ia cortar de cabeça, mas o Pelé matou no peito, tirou a bola, já o encobriu… Depois foram os outros. Fiquei por último… Quando eu levantei, com a bola lá dentro, o Rei comemorando, aquela gritaria toda no estádio, o Clóvis estava debaixo do gol. Se jogou lá, tentando tirar a bola. Olhei para ele e disse: “Pô, como é que pode esse cara meter um gol assim, dessa maneira?” Ele me respondeu: “Esse aí é o diabo em forma de gente!”. O Julinho ainda falou: “A bola estava no meu peito. Quando vi, sumiu!” – disse o ex-goleiro, por telefone.

Não é porque foi em mim não, mas não vi gol mais bonito até hoje”
Segundo Mão de Onça, Pelé estava naquele dia visivelmente irritado com a perseguição da torcida do Juventus. Mas, após os gols, o estádio inteiro bateu palmas para o Rei. E um fato curioso aconteceu: enquanto discutiam sobre o gol, o ponta do Juventus, Rodrigues, que estava deslocado como lateral-esquerdo, voltou gritando para toda a defesa.

- Este é o gol mais bonito que já vi! Por que vocês estão tão brabos? Têm é que abraçar o Pelé!

- Então, vai lá você abraçar! – respondeu o goleiro, ainda inconformado com o lance genial.

Para piorar a situação, Mão de Onça estava todo sujo de lama. Havia uma poça ali na área por causa das chuvas daquela manhã. O arqueiro contava com ela como aliada para parar a bola…

- Naquela fração de segundo, pensei em mil e uma coisas. Ameaço que vou e não vou? Bola de poça em água não pula… Minha ansiedade foi senti-la na água. Mas não chegou. Ele a tirou antes e me deu o chapéu. Pelé pensava muito rápido. E fui para a água, com barro e tudo.

Durval de Moraes, o Mão de Onça, com Agnes Dias, segundo ele, sua “neta espiritual”, no Congresso das Testemunhas de Jeová. Ex-goleiro do Juventus está hoje com 79 anos (Foto: Reprodução)
Com ou sem barro, Mão de Onça, único daquela defesa do Juventus ainda vivo, foi um dos que sofreram na mão do Rei. De cabeça, o goleiro, que começou a carreira com 15 anos, diz que sofreu oito gols do maior jogador do planeta. Depois de começar no amador Primavera Indaiatuba, Durval ingressou no antigo Clube Atlético Ituano – não é o Ituano de hoje, frisa. Após breve passagem por São Paulo e Atlético Mineiro, encontrou o seu porto seguro no Juventus. Querido lá, guardou também boas lembranças.

Mão de Onça nos tempos em que defendia o gol do
Juventus: boas recordações (Foto: Reprodução)
- Mas nosso time penou com o Santos. Dois anos depois daquele gol, teve um jogo na Rua Javari… O Pelé fez outra jogada impressionante. A partida estava 1 a 1. Empate com o Peixe era vitória. No segundo tempo, ele pegou uma bola na linha lateral do campo. Eu gritei: “Cerca!”. O Pelé olhou para trás, para as arquibancadas. O Cássio, que tinha ido nele, em vez de tomar a bola, fez a mesma coisa. Levou um drible da vaca. O Pelé saiu driblando todo mundo para a outra lateral, na esquerda… Aí, voltou driblando para a direita, cruzando o campo. A cena era incrível, todo mundo atrás do Rei… Eu pensei: se ele fizer esse gol, paro de jogar! Aí, quando se aproximou da área, centrou na cabeça do Pagão, que fez 2 a 1.

Na época, aquele dinheiro do bicho fez falta para Mão de Onça, que jogou até os 37 anos. Hoje, o ex-goleiro vive da aposentadoria depois de ter trabalhando numa firma de dedetização e como servente na USP. Com três casas alugadas em Itu, vive no Grajaú, em São Paulo. Quando está com “a grande família espiritual”, nas Testemunhas de Jeová, Durval de Moraes vira e mexe é alvo das gozações dos mais jovens quando fala sobre os duelos com o Rei Pelé. Tudo com o maior respeito.

- É bom sempre ser lembrado. Os santistas na Congregação brincam muito, e conto para eles as histórias. Acho engraçado hoje quando comparam alguns jogadores com o Pelé. As pessoas falam essas coisas porque nunca jogaram contra ele. Você já viu alguém fazer tabela com a canela do adversário? Pois é…

Nascido no dia 27 de setembro de 1944, em Miranda (MS) começou a carreira no Indústria Futebol Clube, de campo Grande. Em 1962, quando servia na Aeronáutica jogou pelo ASA. Em, 1964 defendeu o Juventus (SP), time em que antes havia se destacado outro goleiro chamado “Mão de Onça”. Em 1966 se transferiu para o Operário de campo Grande e em 1970 foi para o Flamengo do Rio de Janeiro. Sem chances no rubro-negro, voltou a Campo Grande onde foi contratado pela Sociedade Esportiva Industriaria (SEI). Em 1977 retornou ao Operário, onde encerrou a carreira. (Pesquisa: Nilo Dias)

“Mão de Onça”, em um jogo do Atlético contra o 7 de Setembro.

Em Conferência Advogado Defende Direito das Testemunhas de Jeová





O advogado Eduardo Mendonça defendeu em conferência realizada nesta sexta-feira (3), durante o I Congresso Brasileiro de Direito Médico do CFM, o direito de pacientes adultos e capazes à recusa de procedimentos médicos. Na avaliação do advogado, a recusa a transfusões de sangue por parte de testemunhas de Jeová é aceitável no ordenamento jurídico brasileiro. “Não cabe ao Estado avalizar decisões existenciais que ele valoriza e repudiar as que ele talvez não valorize. Em um Estado democrático, deve haver respeito verdadeiro pelas opiniões das pessoas”, disse. “A testemunha de Jeová entende que esta ou aquela decisão é essencial para o seu modo de vida; sem tal decisão haverá um esvaziamento de sua dignidade”, completou Mendonça
Entre as decisões que o Estado aparentemente valoriza está, segundo o advogado, a de uma mulher que opta por dar continuidade a uma gravidez de risco. “O Direito não força uma mulher que esteja nessas circunstâncias a adotar a postura mais segura. É uma decisão existencial tomada com base em valores. A autonomia de vontade também é preservada quando alguém se oferece como voluntário para trabalhar em zonas de guerra, por exemplo”, afirmou o advogado.
Eduardo Mendonça acredita que decisões que colocam a saúde e a vida em risco devem ser tomadas de modo livre, informado e personalíssimo – sem representação – por pessoas que tenham plena capacidade cognitiva. “Excluo a possibilidade de que, nesses casos, pais tomem decisão por seus filhos menores, e também não avalio como juridicamente possível que um menor tome qualquer decisão que coloque em risco sua vida”, analisou Mendonça, cuja conferência teve o título A constitucionalidade ou inconstitucionalidade dos tratamentos compulsórios.

Especialista fala sobre autonomia e tratamantos compulsórios

O advogado Eduardo Mendonça proferirá no I Congresso Brasileiro de Direito Médico do Conselho Federal de Medicina (CFM) a conferência A constitucionalidade ou inconstitucionalidade dos tratamentos compulsórios. O Congresso começa nesta quinta-feira (2), em Brasília. Nesta entrevista Mendonça fala sobre a autonomia do paciente do ponto de vista jurídico.

Os tratamentos compulsórios são constitucionais ou não?
Há situações em que se pode impor o tratamento por conta de valores que são protegidos pela ordem jurídica e há situações em que se deve respeitar a vontade do paciente por conta de valores que são protegidos pela constituição. Sou favorável a não se impor tratamento a um maior, a um paciente maior de idade plenamente consciente e capaz que recuse tratamento por razões de ordem existencial, mas sou favorável a que se imponha tratamento a um menor numa situação semelhante. Portanto, acho que a resposta varia de acordo com caso e circunstâncias.

Os dependentes químicos podem ser submetidos compulsoriamente a tratamento?
Acho que sim, na medida em que o uso da substância impeça a decisão consciente. É lógico que é uma avaliação muito delicada, caso a caso, mas certamente há substâncias que entorpecem e causam alucinações ou coisas do gênero que impedem a decisão livre. Acho que o importante para a ordem jurídica é que a decisão seja consciente, informada e livre, portanto sem pressões externas. Há uma corrente do Direito que não admite nenhum tipo de recusa a tratamento, mesmo quando há uma decisão consciente e livre, mas, para quem admite a recusa como possível, um elemento essencial é a decisão informada, consciente e livre.

Ainda é possível que haja algum questionamento sobre a legalidade da recusa a tratamento médico?
Esse é um espaço ainda a ser pacificado, sem nenhuma dúvida. Quando existe a decisão do paciente e ela é respeitada, a questão não costuma chegar ao Judiciário. Se essas questões chegassem ao Judiciário haveria decisões conflitantes, algumas reconhecendo o direto do paciente e outras recusando ao paciente esse direito. Há uma corrente de opinião, com muitos adeptos eu diria, que entende como impossível, ilegal, a recusa de tratamento – entende que o médico estaria cometendo um ato ilícito ao atender a esse pedido. Há uma tentativa até de criminalizar essa conduta, como omissão de socorro ou negligência. Entendo pessoalmente que não é apropriado usar essas figuras para essa hipótese, mas, sem nenhuma dúvida, em tese é possível essa responsabilização. Entendo que isso é incorreto, que não é adequado do ponto de vista jurídico. De modo geral há uma convergência entre a vontade do paciente e a conduta do médico. Mas pensando do ponto de vista teórico, seria possível discutir a questão, sem dúvida.

A vontade da família, quando divergente da do paciente, pode complicar o respeito à vontade do paciente?
Eu veria nessa situação dois aspectos: um aspecto prático e um aspecto teórico. Do ponto de vista prático, esse complicador, a divergência da vontade do paciente e da família pode levar a questão a ser judicializada. Pode levar a questão ao Judiciário e provocar uma decisão que pode ser desfavorável; então, do ponto de vista prático é normal que o médico fique intimidado com uma situação assim. A questão teórica, que é saber se a vontade do paciente deve ser respeitada ainda quando gere risco de vida e ainda quando contrarie a vontade do familiar, eu pessoalmente entendo que sim, desde que essa vontade tenha sido manifesta de forma informada, ele tenha tido acesso a informação relevante do caso, que ele tenha tido condições de compreender a informação, que ele tenha tido condições plenas de consciência para tomar essa decisão e que não tenha sofrido pressões indevidas. Esse ponto é muito importante porque em algumas situações a participação da pessoa num determinado grupo religioso, por exemplo, pode levar a pressões externas, tem que ser ponderadas em cada caso.

A formalização da vontade do paciente em algum tipo de documento é necessária?
A formalização ou registro de alguma forma que seja confiável é uma garantia do médico, uma vez que você não havendo formalização pode haver uma discussão sobre prova se o caso for levado ao Judiciário. Então imagine uma situação em que o paciente tenha externado a vontade de não se submeter ao tratamento, a família seja contra a vontade do paciente e o médico contrarie a família em respeito ao paciente. Uma vez que esta questão seja levada ao judiciário é possível que o médico tenha dificuldade de prova. Ele vai ter que demonstrar de alguma forma que respeitou a vontade do paciente em primeiro lugar. Tirando esse aspecto prático, entendo que não há impedimento no direito brasileiro que se faça o testamento vital. Ele pode não estar regulado especificamente em um ato normativo, mas é uma forma de se garantir ao paciente que a vontade dele será respeitada – e garantia também para o próprio médico. Então, na medida em que seja possível, acho que os médicos que se depararem com essa situação devem providenciar o registro da vontade do paciente.