segunda-feira, 25 de abril de 2011

Informações sobre o ataque as Testemunhas as Jeová na Bulgária

Traduzido pelo google:
Tradução do inglês para português

Turba violenta ataca Testemunhas de Jeová na Bulgária, durante celebração anual da morte de Cristo

Burgas, Bulgária-On domingo 17 de abril de 2011, às 07:30

As Testemunhas de Jeová na cidade de Burgas estavam pacificamente reunidas no seu Salão do Reino para a comemoração anual da morte de Jesus Cristo. Cerca de 20 minutos antes do programa começar, uma turba enfurecida de cerca de 60 homens, alguns agitando bandeiras do VMRO partido político, se reuniram em frente ao Salão do Reino. A multidão atirou pedras grandes na Testemunhas que estavam na entrada do edifício. Depois disso, a multidão invadiu a porta.

As Testemunhas chamaram a polícia imediatamente, mas eles demoraram para responder. No momento do ataque, mais de 100 pessoas estavam dentro do salão, incluindo mulheres, crianças e idosos. Lesões resultantes do ataque, e cinco vítimas foram levadas para o hospital por uma ambulância com ferimentos graves, incluindo abalos.

Representantes dos partidos políticos VMRO ter perturbado a paz reuniões das Testemunhas de Jeová em várias ocasiões no passado e tem repetidamente usado a mídia para divulgar mentiras difamatórias sobre as Testemunhas de Jeová. Queixas-crime contra este partido político, tendo sido apresentado em numerosas ocasiões, mas os ataques continuaram. Agora, a comunidade internacional está esperando para ver como as autoridades do governo búlgaro vai reagir a estes atos ilegais e criminosas.

Na Bulgária no ano passado participaram cerca de 4.000 comemoração das Testemunhas anual da morte de Cristo. Em todo o mundo existem mais de 7,5 milhão de Testemunhas de Jeová que pacificamente se reunir para o culto.

Contatos:
na Bulgária: Telefone Nikolov Hristo 359 879 001 845
na Europa: Associação Europeia de Telefone Testemunhas de Jeová cristã +32 2 782 0015
nos Estados Unidos: Escritório de Informação Pública Telefone +1 718 560 5600

Actualizado em 21 de abril de 2011 17:10:56 GMT

Original noticia:

http://www.jw-media.org/bgr/20110421.htm

For Immediate Release
April 21, 2011
Violent mob attacks Jehovah’s Witnesses in Bulgaria during annual observance of Christ’s death

BURGAS, Bulgaria—On Sunday, April 17, 2011, at 7:30 pm, Jehovah’s Witnesses in the city of Burgas were peacefully gathered at their Kingdom Hall for the annual commemoration of the death of Jesus Christ. About 20 minutes before the program was to begin, an angry mob of about 60 men, some waving flags of the political party VMRO, gathered in front of the Kingdom Hall. The mob threw large stones at the Witnesses who were at the entrance of the building. After that, the mob stormed the door.

The Witnesses called the police immediately, but they were slow to respond. At the time of the attack, more than 100 people were inside the hall, including women, children and elderly ones. Injuries resulted from the attack, and five victims were taken to the hospital by ambulance with severe injuries, including concussions.

Representatives of the political party VMRO have disrupted the peaceful meetings of Jehovah’s Witnesses on several occasions in the past and have repeatedly used the media to circulate defamatory lies about the Witnesses. Criminal complaints against this political party have been filed on numerous occasions, but the attacks have continued. Now, the international community is watching to see how the authorities of the Bulgarian government will react to these lawless and criminal acts.

In Bulgaria last year nearly 4,000 attended the Witnesses’ annual commemoration of Christ’s death. Worldwide there are over 7.5 million Jehovah’s Witnesses who peacefully meet together for worship.

Contacts:
in Bulgaria: Hristo Nikolov Telephone +359 879 001 845
in Europe: European Association of Jehovah’s Christian Witnesses Telephone +32 2 782 0015
in United States: Office of Public Information Telephone +1 718 560 5600

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A radiologia intervencionista garante tratamentos mais rápidos e eficazes para diversos tipos de doença

A radiologia intervencionista garante tratamentos mais rápidos e eficazes para diversos tipos de doença



hemodinamica1O início eram as sangrias… Na Antigüidade, há milhares de anos, os médicos utilizavam sanguessugas para tratar de seus pacientes. O tempo passou: novas técnicas, equipamentos e tecnologias foram surgindo, facilitando o trabalho desses profissionais e garantindo uma vida mais longa para todos nós.



Mesmo com tudo o que já descobrimos a ciência não pára de trabalhar para ampliar ainda mais os horizontes da Medicina. E, dentre essas maravilhosas inovações, uma das mais impressionantes e com maior variedade de aplicações possíveis é a radiologia intervencionista, especialidade médica que, através de tubos finíssimos e de aparelhos de imagens, consegue atuar no interior de nosso corpo de forma nunca antes imaginada.



Esssa especialidade diferencia-se por ser minimamente invasiva – em outras palavras, utiliza-se de cortes muito pequenos para inserir, nas veias e artérias, minúsculos catéteres, stents, molas ou agulhas para realizar procedimentos e fazer diagnósticos em diversas partes do corpo. Muitas vezes, como alternativa às cirurgias complexas, que exigem grandes cortes e anestesia mais profunda, profissional radiologista intervencionista, atua de forma menos invasiva. Os procedimentos são realizados com auxílio de um método de imagem, que pode ser o ultra-som, a tomografia computadorizada, a angiografia por subtração digital e a radioscopia, equipamento de alta resolução de imagem capaz de subtrair as imagens de osso vísceras, propiciando imagem apenas dos vasos sanguíneos e, em alguns equipamentos, a reconstrução em três dimensões e até imagens do interior do vaso.


ÚTERO






A embolização de mioma uterino é um dos procedimentos mais comuns da radiologia intervencionista. Mioma é um tipo de tumor benigno que surge na parede do útero, bastante recorrente em mulheres na faixa de 30 a 40 anos.



A embolização é a injeção de minúsculas partículas que bloqueiam o fluxo sanguíneo que alimenta o mioma, fazendo-o regredir e solucionando o problema com um grau de sucesso entre 85% a 95% dos casos. Este tratamento pode ser uma alternativa efetiva à cirurgia tradicional, na qual é retirado o mioma (miomectomia) ou todo o útero (histerectomia). Na embolização, a anestesia é local e o tempo de recuperação é menor. O retorno às atividades profissionais e pessoais é rápido.


ARTÉRIAS E VEIAS VASOS






A radiologia intervencionista conhecida como vascular envolve todos os procedimentos que utilizam artérias e veias como via de acesso para que o catéter chegue ao órgão doente. Porém, em se tratando das próprias veias e artérias, a técnica também tem muito a oferecer, principalmente no tratamento de embolia de pulmão e varicocele. Também são realizados, por meio dessa especialidade, procedimentos para reabrir ou ampliar vasos sangüíneos obstruídos, como no caso de arteriosclerose (endurecimento das artérias) e aneurisma de aorta abdominal e torácico, além da dilatação das artérias carótidas e vertebrais que levam o sangue ao cérebro. O fechamento da passagem de sangue pode levar à perda de membros, derrame cerebral ou comprometimento de órgãos vitais por ocorrência de infartos, derrames e aneurismas. A técnica também possibilita a abertura de um acesso venoso central, recomendado para pacientes que fazem tratamento de hemodiálise ou quimioterapia. Um tubo é inserido pela pele, obtendo-se um acesso simples e indolor para medicações ou coleta sanguínea, livrando o paciente da irritação e desconforto de repetitivas picadas.


CÂNCER






Para pacientes com câncer, a radiologia intervencionista é uma aliada cada vez mais importante tanto na biópsia quanto no tratamento mais rápido, seguro e indolor. Segundo o oncologista Dr. Valdir Furtado, a técnica pode ser utilizada quando o câncer não tem indicação cirúrgica, e principalmente nos casos de câncer de pulmão, mama, ovários, testículos, linfomas e leucemias.



Para alguns tipos de tumores, a quimioembolização é a técnica de tratamento indicada. Pelo catéter, é injetada uma combinação de medicações quimioterápicas para eliminar as células cancerígenas, seguida de pequenas partículas para bloquear as artérias que alimentam o tumor. Este procedimento não significa a cura, mas estudos mostram que em 70% dos casos reduz as lesões, as dores, melhora a qualidade de vida e pode aumentar a sobrevida. A quimioembolização permite evitar ou atenuar os efeitos colaterais das drogas, como quedas de cabelo, náuseas e vômitos. Outra alternativa para o tratamento dos tumores de fígado é a radioablação, realizada através da inserção de uma agulha pela parede do fígado. Esta é ligada a uma fonte geradora de radiofrequência que faz com que o tumor seja integralmente destruido através de uma energia semelhante ao forno de microondas.

CÉREBRO



Em relação à neurologia, a radiologia intervencionista volta-se para o diagnóstico e tratamento de doenças do cérebro, cabeça e pescoço, por meio de um catéter que viaja dentro do corpo através dos vasos sanguíneos. No tratamento de aneurisma cerebral, o catéter chega até o local e serve de condutor para fios muito finos de metal (as micro-molas de platina) que ocupam toda a área e isolam o aneurisma, impedindo a entrada do sangue e o rompimento da lesão, solucionando o problema sem a necessidade de cirurgia. A técnica é chamada de embolização de aneurisma cerebral.


FÍGADO



Um tipo de tumor de fígado, chamado carcinoma hepatocelular, comumente associado à cirrose e ao vírus da hepatite C, tem entre as indicações específicas de tratamento a ablação por radiofreqüência. O método consiste na introdução de uma agulha que chega ao tumor e conduz uma onda de radiofreqüência, “queimando” e destruindo células afetadas pelo câncer. Todo o procedimento é guiado por imagens geradas através de aparelhos de utra-som, tomografia computadorizada. O shunt intra-hepático porto-sistêmico, conhecido no meio médico através da sigla em inglês “tips” e realizável por poucos profissionais radiologistas intervencionistas em nosso país, também é muito comum e cria uma comunicação entre duas veias dentro do fígado, fazendo com que o estado de hipertensão dentro do sistema venoso da veia porta(veia que leva sangue ao fígado), comum em pacientes com cirrose hepática, seja descomprimido. Coloca-se um stent (tubo metálico) para garantir uma maior durabilidade deste procedimento. Outro procedimento intervencionista a drenagem biliar, em que um cateter é colocado através da pele do interior do fígado para drenar a bile. A necessidade deste procedimento é em geral devido a uma obstrução dos dutos biliares, responsáveis pelo carregamento da bile do fígado ao intestino e que, quando ocorre, leva o paciente a um quadro de indisposição e coceira (prurido) intenso, com perda significativa da qualidade de vida.


COLUNA



Na área ortopédica, a radiologia intervencionista trata principalmente dores na coluna vertebral, um dos males que mais atinge homens e mulheres em todo o mundo. Um exemplo no qual este método se aplica com alta taxa de sucesso (em torno de 80% a 90% dos casos) é no tratamento de vértebras fraturadas ou fraturas associadas a doenças como a osteoporose. Para estes pacientes, a indicação mais adequada é a vertebroplastia percutânea, um procedimento que utiliza cimento ortopédico injetado diretamente na vértebra que apresenta a lesão, criando um bloco sólido que dá sustentação e elimina dores, mesmo em pacientes muito idosos e com quadro avançado de osteoporose. A volta às atividades normais, após a intervenção, pode ser feita em dois ou três dias, acelerando não só a recuperação física como também melhorando a disposição psicológica dos pacientes, que retomam a independência e a funcionalidade dos movimentos.



Esses são apenas alguns exemplos de todos os benefícios que a radiologia intervencionista tem a oferecer. Sem dúvida, essa especialidade torna-se, a cada dia, mais relevante na medicina, envolvendo mais de cinqüenta tipos diferentes de procedimentos por todo o corpo, com as mais diversas finalidades. A melhoria constante nos equipamentos angiográficos e nos materiais possibilita, cada vez mais, o tratamento de doenças de forma menos agressiva para o paciente. “A radiologia intervencionista não é mais um diferencial nos hospitais, mas sim uma necessidade. A interdependência das várias especialidades médicas com a radiologia intervencionista chega ao ponto de tornar um fator de risco adicional a não-existência deste serviço”, considera o Dr. Corvello. Um futuro brilhante nos espera.



Fonte: Instituto de Radiologia Intervencionista do Paraná

Radiologia Intervencionista:Desobstruir artérias ficou mais fácil

Radiologia Intervencionista:Desobstruir artérias ficou mais fácil


Do combate à doença arterial periférica ao tratamento de miomas, a radiologia intervencionista tem cada vez mais indicações


Uma boa notícia para quem sofre de doença arterial periférica: a radiologia intervencionista está ajudando os pacientes com obstrução das artérias e veias a recuperarem a circulação.


Essa doença ataca as artérias, geralmente fazendo com que placas de gordura se acumulem, diminuindo o calibre e consequentemente a passagem do sangue no local. E a doença é séria: está provado cientificamente que pacientes com problemas de circulação do sangue têm maior risco de ter problemas graves do coração, aumentando inclusive o risco de morte.


O problema atinge todas as artérias do pescoço, principalmente as das pernas, do rim e da barriga – a conhecida aorta. Nela, além da obstrução, o que comumente ocorre é a dilatação, chamada de aneurisma de aorta, que nada mais é que uma fraqueza da parede do vaso sanguíneo e quando rompe é fatal, devido à grande perda de sangue.


Já a obstrução da artéria renal, por exemplo, causada pelo acúmulo de cálcio e gordura, pode causar hipertensão arterial de difícil controle e sobrecarrega as artérias do coração, trazendo graves riscos.


Os principais sintomas da doença vascular periférica podem ser sentidos no dia-a-dia. De acordo com Alexander Ramajo Corvello, radiologista intervencionista do Instituto de Radiologia Intervencionista do Paraná (Inrad), a vida sedentária aliada a uma alimentação rica em gorduras é a combinação perfeita para propiciar o congestionamento das artérias. Se, além disso, a pessoa fumar, o risco de desenvolver o problema é multiplicado. “É preciso passar por exames de rotina e mudar os hábitos alimentares, pois a falta de circulação pode levar a pessoa à morte”, alerta o especialista.
Angioplastia

Muitas vezes, porém, só é possível saber da existência do problema após a realização de exames. Corvello adverte que alguns sintomas podem ser sentidos durante uma caminhada, por exemplo. Se a pessoa sente muitas dores nas pernas ao caminhar, deve ficar alerta. Também devem se preocupar pessoas com falta de sensibilidade nas pernas, sensação de pernas frias, alteração da coloração da pele, perda da força nos braços ou com a presença de feridas de perna que dificilmente cicatrizam. Estes podem ser alguns indícios de doença arterial periférica, e todos estes sintomas podem ser provenientes de artérias “entupidas”.


Para o especialista, é possível controlar a doença na maioria dos pacientes. Além do tratamento medicamentoso, os procedimentos da radiologia intervencionista têm trazido benefícios comprovados cientificamente. Na intervenção é feita uma angioplastia para dilatar as artérias e implantado o stent (pequena prótese metálica tubular), que fica por dentro da parede da artéria, desobstruindo-a e estabilizando o fluxo sanguíneo. Minimamente invasivo, este procedimento é realizado através de uma pequena incisão na virilha.


Em relação ao cérebro, as estatísticas médicas apontam a falta de circulação cerebral como sendo a maior causa de sequelas e morte de pacientes no mundo moderno. A obstrução das artérias carótidas também pode ser evitada com a angioplastia, que apresenta baixos índices de complicações (em torno de 1 a 2%) devido ao avanço dos materiais que hoje são utilizados.
Um desses materiais é filtro de proteção, que faz com que o paciente esteja protegido de eventuais deslocamentos de placas para a circulação do cérebro durante o procedimento de angioplastia. Este filtro funciona com um pequeno coador que deixa apenas sangue passar, barrando eventuais fragmentos da placa de gordura calcificada.


Em todos estes procedimentos o médico é guiado por imagens geradas pelo equipamento de arteriografia digital, que possui altíssima definição e permite enxergar as artérias e veias através de imagens de raios-X dinâmico, propiciando a segurança necessária para a realização dos tratamentos.
Miomas: nem sempre é necessária a retirada do útero

A radiologia intervencionista também auxilia no tratamento de miomas uterinos. A técnica, conhecida como embolização, elimina miomas e preserva o útero, além de ser minimamente invasiva.

Alexander Corvello comenta que a técnica de embolização tem ação contrária à aplicada para as doenças vasculares periféricas. Nesses casos, é preciso obstruir as artérias para impedir o fluxo sanguíneo e parar de nutrir os miomas. “É uma técnica segura e eficaz, que existe desde 1979 e é aplicada para tratamento de miomas desde 1995. Com certeza, uma alternativa efetiva para as pacientes que querem tratar o problema sem precisar retirar o órgão”, explica o médico. Assim, mesmo após o tratamento é possível engravidar e a feminilidade é preservada.


Dr. Corvello realiza a embolização uterina para miomas desde 2001. Este é um dos tratamentos reconhecidos no rol de procedimentos médicos da Agência Nacional de Saúde, principal órgão regulador do Ministério da Saúde. O procedimento consiste num corte de no máximo dois milímetros na região da virilha, por onde se introduz um fino tubo até as artérias uterinas. Depois de localizados os miomas, são injetadas micropartículas plásticas através do tubo para obstruir as artérias a seu redor. “Assim, as artérias do útero não ‘alimentam’ os miomas e eles param de crescer”, esclarece o especialista.


A embolização do mioma do útero é um tratamento não-cirúrgico que leva, em média, uma hora. Não há cortes grandes nem profundos, por isso não causa agressão ao organismo. O radiologista ressalta que o procedimento não interfere nas funções normais do útero, que passa a ser nutrido por circulações colaterais, mantendo sua vitalidade. A realização da embolização uterina é indolor, pois não há terminais de dor no interior das artérias. O material utilizado para obstrução das artérias é um produto sintético utilizado há mais de 35 anos na medicina e que não provoca rejeição do organismo humano.
Doença silenciosa

Dr. Alexander destaca a importância de as mulheres se informarem sobre a embolização antes de se submeterem a uma cirurgia para a retirada do útero. “Hoje, a medicina disponibiliza técnicas modernas e seguras que preservam o útero da mulher e, consequentemente, a feminilidade”, assegura o médico, salientando sobre a necessidade de mais informação e esclarecimento para a população feminina.


A embolização uterina proporciona mais qualidade de vida, mais saúde e disposição às mulheres que sofrem de miomas. A técnica controla os sintomas, como hemorragias e dores, que algumas vezes afetam quem sofre com o problema. As causas ainda não são completamente conhecidas, mas acredita-se que a predisposição genética pode ter alguma influência na sua incidência.

Dr. Alexander Ramajo Corvello, radiologista intervencionista do Instituto de Radiologia Intervencionista (Inrad)


Fonte: Instituto de Radiologia Intervencionista do Paraná

Cateterismo Cardíaco



O que é um cateterismo cardíaco?

O cateterismo cardíaco é um método diagnóstico invasivo pelo que avalia a presença ou não de entupimentos (obstruções/estreitamentos) nas artérias (veias) coronárias secundário às "placas de gordura " além do funcionamento das válvulas e do músculo cardíaco. Para realizá-lo é necessária a introdução de um cateter em um vaso sanguíneo para se chegar ao coração. O cateter pode ser introduzido por uma artéria ou veia a partir da perna (virilha; técnica femoral) ou do braço, ao nível do cotovelo (técnica braquial) ou do punho (técnica radial). A escolha de uma ou outra técnica ficará a critério do operador, tendo sempre em mente o maior conforto e segurança do paciente e irá depender das condições clínicas, do peso, risco de sangramento e números de exames já realizados.


Preparo hospitalar para o exame

Assim que chegar ao hospital e ao setor de hemodinâmica, o paciente será acolhido pelo corpo de enfermagem que irá orientá-lo em todos os seus passos, antes, durante e após o exame. Deverá identificar-se e apresentar todos os exames já realizados e medicamentos em uso no momento. Após colocação de vestimenta apropriada será necessário puncionar uma veia do braço para a admnistração das medicações de rotina. Em seguida, é só aguardar, sentado ou deitado no leito específico, o momento da realização do exame.




Equipe envolvida

Em momento algum o paciente estará desamparado. Há toda uma equipe multi-disciplinar (cardiologistas clínicos e intervencionistas, anestesiologistas, enfermeiros, técnico de Radiologia e técnico de enfermagem especializados) envolvida com a realização do exame e, sobretudo, com o bem estar físico e psicológico do paciente.





Ambiente em que é realizado

O cateterismo cardíaco é realizado sempre em ambiente hospitalar. Em uma sala específica (sala de cateterismo cardíaco) que contém uma cama onde o paciente se deita coberto por campos cirurgicos (lençóis) após ser monitorizado para acompanhamento contínuo dos seus batimentos cardíacos enquanto o exame é realizado. Há ainda na sala de cateterismo cardíaco a máquina de hemodinâmica propriamente dita, monitores (televisões) onde visualizaremos, em tempo real, as imagens do coração e suas artérias, e toda aparelhagem necessária frente a qualquer tipo de urgência.



Tipo de anestesia

O exame normalmente não é doloroso. O que se sente é a picada da agulha na pele para anestesia local e um calor fugaz pelo corpo (que desaparece rapidamente) no fim do procedimento. Inicialmente, o anestesista aplica uma pequena dose de medicação sedadiva que será importante para manter o paciente calmo, mas não tão forte ao ponto de mantê-lo inconsciente. A cooperação muitas vezes é fundamental para a realização bem sucedida do exame. após esta sedação inicial, estando o paciente bastante relaxado, é realizada anestesia local (na prega interna do cotovelo, na região do punho ou na região inguinal) onde será feita a introdução do cateter.

Cuidados antes do cateterismo cardíaco

É fundamental que o paciente compareça ao hospital para a realização do exame após um período de pelo menos 6h de jejum e com um acompanhante. Atenção especial deve ser dada à suspensão, pelo menos 05 dias antes, de medicamentos anticoagulantes, pelo risco de sangramentos, e 02 dias antes de alguns anti-diabéticos orais. São eles:
• Antidiabéticos: Metformina (Dimefor®, Glucoformim®, Glifage®,Glucovance®).
• Anticoagulantes: (Marevan®, Marcoumar®, Coumadin®, Warfarina®).

o que acontece após o exame?

Imediatamente após o exame o paciente é encaminhado à sala de repouso onde será acompanhado pelos auxiliares de enfermagem e pela enfermeira. O médico que realizou o exame deverá comunicar o seu resultado. O tratamento, seja ele clínico (remédios, modificações nos hábitos de vida e exercício físico), percutâneo (angioplastia com ou sem stent, ou seja o desentupimento do vaso com ou sem o implante de uma "molinha" dentro dele) ou cirúrgico (mamária e/ou ponte de veia safena ou troca da valva cardíaca), dependerá fundamentalmente do cardiologista clínico responsável pelo paciente e da equipe de hemodinâmica.

Cuidados após o cateterismo
• Não flexionar o braço cateterizado por 3 horas, porém fazer exercício de abrir e fechar as mãos, periodicamente
• Não carregar peso com o braço até a retirada dos pontos
• Durante o banho lave-o normalmente com água e sabonete
• Fazer curativo diariamente ou todas as vezes que perceber que está úmido
• Após o terceiro dia deixá-lo descoberto
• Após 08 (oito) dias, procurar posto de saúde, farmácia ou seu médico para a retirada dos pontos
• Para os procedimentos na região inguinal (perna) o repouso será absoluto por 5–6h. Após deambulação dentro do hospital o paciente receberá alta com orientação para retirada do curativo na manhã seguinte durante o banho. Evitar esforços com a perna durante 7 dias. Não necessita de curativos
• Qualquer anormalidade entrar em contato ou procurar imediatamente um médico de nossa equipe


Riscos do procedimento


O risco do cateterismo é mínimo, porém podem ocorrer algumas complicações durante o exame como dores no peito quando o paciente já apresenta "problemas" cardiológicos avançados, mas que podem ser prontamente corrigidos pelo médico ou outras intercorrências como as descritas abaixo:
• Sangramento no local de acesso (0,19%)
• Diminuição ou perda do pulso (0,5 a 0,8%), geralmente sem conseqüências importantes, porém se necessário, solicitaremos uma avaliação vascular que definirá a conduta a ser tomada, inclusive com uma possível correção cirúrgica
• Formação de pseudoaneurisma arterial (1,6%) ou fistula artério-venosa. Estas deverão ser corrigidas em caráter de urgência
• Alergia ao contraste (0,45%): poderá ser uma reação simples como uma urticária, entretanto, poderá complicar-se até com parada cardíaca. Por isso é importante que nos avise se já apresentou alergia em algum exame que utilizou contraste, como tomografia computadorizada, arteriografias, urografia excretora, etc. neste caso, iniciaremos algumas medicações previamente ao exame para prevenirmos a alergia
• Derrame cerebral (avc) (0,07 a 0,19%). Sua incidência é muito baixa, porém, se você apresentar placas de gorduras ou trombos (coágulos) nas artérias em que passaremos o cateter, eles poderão se desprender e ir para o cérebro provocando o avc, que pode, dependendo de sua extensão, deixar ou não seqüelas
• Insuficiência renal crônica agudizada (4 a 11%): ocorre nos pacientes que já apresentam previamente uma alteração na função renal, principalmente nos diabéticos, que é caracterizada por uma elevação de uréia e principalmente de creatinina (exames de sangue). Por isso é importante que seu médico assistente saiba qual o valor de sua creatinina antes que você faça o cateterismo, para que possamos prepará-lo com medicações ou soros de proteção renal, e até utilizarmos um contraste diferente, não nefrotóxico
• Edema agudo de pulmão e/ou arritmias (0,47%): podem ocorrer em pacientes que apresentam “coração dilatado”, problemas valvulares graves ou apresentaram infarto agudo do miocárdio extenso com grave comprometimento da função do coração
• Infarto agudo do miocárdio (0,06%): nos casos em que as coronárias apresentem obstruções gravíssimas e se "instabilizem" durante o exame
• Óbito (0,06 a 0,10%): raríssimo, porém pode ser desencadeado pelas complicações mais graves descritas acima

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Quebra da barreira do som pode fazer surgir gás interestelar








Filamentos de gases cósmicos são verdadeiros 'berçários' de estrelas.
Pela primeira vez, astrônomos conseguiram medir seus tamanhos.


Os (belos) filamentos de gás vistos em nuvens entre estrelas podem ser causados pelo rompimento da barreira do som quando esses astros explodem, sugere um estudo feito na Agência Espacial Europeia (ESA) no Observatório Espacial Herschel.

Esses gases já tinham sido detectados por telescópios infravermelhos antes e os cientistas sabiam as partes mais densas deles são um verdadeiro “berçário de estrelas”. Mas eles nunca tiveram suas dimensões medidas antes. A nova observação mostra que embora o comprimento e a densidade dos filamentos varie, sua largura é sempre a mesma – o que pode ser um sinal do rompimento da barreira do som quando ocorre uma explosão estelar.

FONTE: G1

Instituto do Câncer de SP apresenta ultrassom capaz de destruir tumores

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) inaugurou nesta quinta-feira (14) um serviço de ultrassom - ondas sonoras de alta frequência que o ouvido humano é incapaz de escutar - para destruir células cancerígenas, sem a necessidade de cirurgia e anestesia. O novo equipamento estará disponível à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Apesar do efeito do ultrassom em tumores já ser conhecido, o novo equipamento consegue focar até mil feixes em um único ponto - com a ajuda de um aparelho de ressonância magnética. Com o calor, as células cancerígenas são queimadas, sem que o aumento de temperatura afete os tecidos saudáveis vizinhos.

Único na América Latina, o aparelho é de tecnologia israelense e custou R$ 1,5 milhão. Segundo Marcos Roberto de Menezes, diretor do setor de diagnóstico por imagem do Icesp, seis mulheres já foram atendidas com sucesso para casos de miomas - tumores benignos, de tecido muscular e fibroso, conhecidos por afetar o útero.



O Icesp já solicitou protocolos de pesquisa para testar a eficiência da técnica em metástases - câncer que se espalharam pelo corpo - ósseas.

"Essa tecnologia ainda é experimental, não só no Brasil, como em outros centros do mundo", afirma Marcos. "No caso das metástases, a aplicação seria um paliativo, mais indicada para reduzir as dores causadas pelo tumor e aumentar a qualidade de vida do paciente."

Como funciona
O tratamento, no entanto, não serve para qualquer paciente. Um estudo anterior precisa ser feito para saber quem pode passar pelo ultrassom.

"Dois fatores que são levados em conta na escolha das pacientes são o local do tumores e o tamanho deles", explica o médico do Icesp.

A técnica dispensa o uso de anestésicos. "As pacientes ficam conscientes durante toda a operação, recebem apenas sedativos", explica Marcos. Segundo o médico, o procedimento não causa dor intensa. "As pacientes costumam reclamar de dores parecidas com cólicas menstruais, mas isso somente durante o exame."




No caso do uso da terapia contra miomas, as pacientes deitam, de bruços, em uma esteira usada comumente em exames de ressonância magnética. O aparelho de ultrassom fica logo abaixo da cintura.
A grande vantagem é que as áreas ao redor do tumor não são afetadas, a técnica é muito precisa, só ataca onde é necessário"
Marcos Roberto de Menezes, diretor do
setor de diagnóstico por imagem do Icesp

O diagnóstico por imagem permite conhecer as áreas onde estão os miomas. Após definir os pontos que serão destruídos pelo calor, os médicos começam a disparar as ondas sonoras em pequenos pontos dos tumores. Cada pulso demora apenas alguns segundos. Vários são necessários para queimar uma área inteira. Toda a operação pode levar até, no máximo, 2 horas.

O ultrassom eleva a temperatura das células cancerígenas até 80º C.

"Esse calor destrói qualquer tipo de célula", diz Marcos. "A grande vantagem é que as áreas ao redor do tumor não são afetadas, a técnica é muito precisa, só ataca o que é necessário."

Novo laboratório
O Icesp também inaugurou o Centro de Investigação Translacional em Oncologia - uma rede com 20 grupos de pesquisa em câncer. O espaço foi aberto em cerimônia que contou com a presença do governador Geraldo Alckmin e de Paulo Hoff, diretor do instituto.

Com uma área de 2 mil metros quadrados, o andar no Icesp vai permitir o avanço em estudos sobre o câncer que reúnam conhecimentos de áreas diversas como a biologia molecular, epidemiologia e a engenharia genética. O custo do investimento foi de R$ 2 milhões.

O objetivo, segundo Roger Chammas, professor de oncologia do Icesp e responsável pelo espaço, é reunir todo o conhecimento que se encontra espalhado nas frentes de pesquisa de órgãos como a USP, o Hospital A.C. Camargo e Instituto do Coração.



Entre os equipamentos disponíveis para receber os grupos de pesquisa estão microscópios a laser, sequenciadores de DNA e centrífugas. Haverá também um banco de amostras de tumores, que serão congelados para conservação.

Essa troca de informações é o que classifica o laboratório como "translacional".

"Essa palavra quer dizer que os conhecimentos de uma área em medicina são traduzidos para outra, com o objetivo de fazer o progesso das pesquisas ser integrado", explica Chammas.

Segundo Giovanni Guido Cerri, secretário estadual de Saúde, a importância do espaço está na busca futura de novos tratamentos contra o câncer. “Este novo laboratório e o serviço de ultrassom de alta frequência colocam São Paulo em uma posição privilegiada na rede nacional de atenção ao câncer”, afirma o secretário.



FONTE: G1

Cientistas localizam a região do cérebro responsável pela vergonha

Uma pesquisa apresentada num encontro da Academia Norte-americana Neurologia de localizou a região do cérebro responsável pelo sentimento de vergonha: “córtex cingulado anterior pregenual”.

Os participantes do estudo foram filmados cantando e depois tiveram de assistir ao vídeo. O nível de vergonha que eles sentiam era medido pelas expressões faciais e por fatores fisiológicos, como o suor e os batimentos cardíacos. Em seguida, foram submetidos a exames de ressonância magnética para fazer o mapeamento do cérebro.

A importância médica da descoberta está no fato de que a região se atrofia no caso de doenças neurodegenerativas – grupo de doenças que inclui, entre outros, os males de Parkinson e Alzheimer. “Essa região do cérebro previu o comportamento”, afirmou Virgina Sturm, professora da Universidade da Califórnia em São Francisco, autora do estudo. “Quanto menor for a região, menos vergonha a pessoa sente”, explicou.

Saber que as pessoas perdem a capacidade de sentir vergonha e qual parte do cérebro comanda essa capacidade pode sugerir modos de diagnosticar mais cedo certas doenças neurodegenerativas.

“Não é que eles não tenham nenhuma reação emotiva, mas pacientes com perda nessa região do cérebro parecem perder mais emoções sociais complexas”, esclareceu Sturm.


FONTE: G1

Neurônios de esquizofrênicos são menos ativos, diz pesquisa

Um grupo de pesquisadores americanos descobriu que as células epidérmicas podem se tornar poderosas ferramentas para tratar uma das mais enigmáticas doenças da mente, a esquizofrenia, segundo um estudo publicado na quarta-feira (13) pelo site da revista britânica "Nature".

Os cientistas coletaram amostras de células epidérmicas de pacientes esquizofrênicos e as fizeram "regredir" para um estado mais primitivo e versátil, no qual são chamadas de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs).

Uma vez convertidas nestas "páginas em branco", as células eram cultivadas quimicamente para se transformarem em células cerebrais. Assim, podiam ser estudadas e manipuladas para uma análise "individualizada" da esquizofrenia de cada paciente.

"Utilizando este método, podemos descobrir como um medicamento em particular vai afetar as células cerebrais deste paciente específico, tornando desnecessário que o paciente teste a droga e sofra os efeitos colaterais", explicou Gong Chen, especialista da Universidade Penn State, na Pensilvânia.

"O paciente pode ser sua própria cobaia para a definição de seu tratamento, sem precisar experimentar os medicamentos diretamente", acrescentou.

A esquizofrenia é um mal complexo, cujas causas são atribuídas tanto a fatores hereditários quanto ambientais.

Sua principal característica são delírios paranóicos e alucinações com vozes. Calcula-se que cerca de 1% da população mundial seja afetada pela doença em maior ou menor grau.

Exames descobriram que neurônios cultivados em laboratório de pacientes esquizofrênicos criam menos conexões entre si em comparação a células cerebrais de indivíduos saudáveis.

Os cientistas então aplicaram alguns dos medicamentos antipsicóticos mais usados atualmente no tratamento da esquizofrenia para observar se eles eram capazes de fazer com que o número de conexões aumentasse.

O único que gerou este efeito foi o Loxapine, embora seu uso tenha acarretado um efeito cascata inesperado sobre centenas de genes.

O uso das iPSCs em pesquisas médicas gera grande expectativa desde sua descoberta, em 2006. A ideia é usá-las como "piloto de testes" sem o peso do questionamento ético que normalmente acompanha o uso de células-tronco embrionárias.

Alguns cientistas, entretanto, indagam se as iPSCs são de fato uma fonte biológica confiável. Um estudo publicado pela própria Nature em fevereiro apontou que cadeias periféricas de seu código genético (conhecidas como epigenoma), apresentam alguns erros de reprogramação.


FONTE: UOL Noticias

Cirurgia cura câncer de próstata reincidente, indica pesquisa

Um estudo publicado na edição de abril da revista "European Urology" mostrou que é possível curar o câncer de próstata mesmo após o retorno do tumor.

Maioria dos operarados fica impotente

O trabalho, feito com pacientes que já tinham sido submetidos a radioterapia após o diagnóstico inicial, indica que a cirurgia de remoção da próstata é eficaz para eliminar o tumor.

Conduzida em oito centros oncológicos na Europa, nos EUA e no Brasil (na USP), a pesquisa acompanhou 404 homens com idade média de 65 anos, que fizeram cirurgia radical da próstata após recidiva do câncer tratado com radioterapia.

Os pacientes foram acompanhados após a cirurgia. Dos 404 que participaram do estudo, 195 mostraram sinais de recidiva da doença, porém em apenas 64 deles o tumor voltou e 40 morreram.

Depois de dez anos, 312 (77%) dos pacientes não apresentaram metástase.

Segundo o urologista do HC e do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) Daher Chade, que liderou o estudo no país, é a primeira vez que uma pesquisa comprova essa possibilidade.

Hoje, doentes que fizeram radioterapia e voltam a ter câncer são tratados com hormonioterapia, um tipo de químio que controla o crescimento do tumor, mas não o elimina, e aumenta a sobrevida em cerca de dois anos.

No país, 20% dos homens diagnosticados com a doença fazem radioterapia. A outra opção é a cirurgia.

Após a radioterapia, o câncer volta em 20% a 40% dos pacientes. Antes, quando isso acontecia, a doença era considerada incurável. Sempre houve uma suspeita de que a cirurgia poderia eliminar o tumor, mas só agora confirmamos a hipótese, afirma Chade.

O procedimento é o mesmo aplicado nos diagnosticados com câncer de próstata que optam pela operação logo no início.

"Essa é outra vantagem, os urologistas já sabem fazer."

Segundo Chade, a cirurgia tem maior chance de cura mas, também, maior chance de complicações. "Muitos homens não querem correr o risco de ficar impotentes ou com incontinência urinária, mesmo sob o risco de não serem curados com a radioterapia. Por isso, cada vez mais está se indicando a radioterapia como primeiro tratamento."




RESTRIÇÕES

O urologista Miguel Srougi, professor da USP e coautor do estudo, explica que não são todos os doentes que podem ser submetidos ao procedimento.

"Se o tumor voltar de forma muito agressiva, como no caso do ex-governador Orestes Quércia, morto no ano passado, a cirurgia não pode ser feita. Também está descartada em pacientes com PSA [antígeno prostático específico] muito alto no começo, ou quando a radioterapia produziu muita aderência na região da próstata."

Para Miguel Srougi, embora cure um número razoável de casos, o procedimento tem mais complicações do que a cirurgia feita logo após o diagnóstico.

O urologista explica que a pesquisa tem um viés. Os pacientes do estudo foram tratados em centros de excelência, por cirurgiões mais experientes que a média.


Fonte: UOL Noticias

Motorista vítima das chuvas no RJ encontra R$ 74 mil e devolve ao dono

Dinheiro foi esquecido por passageiro na poltrona de um ônibus.
Agricultor contou que vendera carro para pagar tratamento de saúde da filha.


Vítima das chuvas que assolaram a Região Serrana do Rio em janeiro deste ano, o motorista de ônibus Joilson Chagas se deparou com uma provação. Depois de perder a casa da tragédia, após uma viagem de trabalho, entre Nova Friburgo e a capital fluminense, ele encontrou R$ 74 mil e devolveu ao dono.

Era a primeira viagem do dia e na chegada, depois da vistoria de rotina no veículo, feita após a saída dos passageiros uma surpresa: encontrou um celular e um pacote com documentos e o dinheiro perto da janela da poltrona de número 13. “Cheguei e vi um pacote enrolado com um papel e um celular. Tirei, botei em cima da poltrona e verifiquei que era dinheiro. Muito dinheiro. Peguei, desci do carro e falei: ‘meu Deus, o que é que eu faço?’. É tentador”, admitiu o motorista.

Na volta ao terminal, viu um homem chorando e, sem saber que era o verdadeiro dono do dinheiro, foi perguntar o que tinha acontecido. “Ele disse que tinha perdido um documento no Centro do Rio. Eu perguntei o que era e vi que tudo o que ele tinha perdido estava comigo, dentro do ônibus. Eu perguntei se o celular dele era o que estava comigo e ele entrou em desespero. Acho que imaginou que eu estava com o dinheiro dele. Chamei ele num canto, conferi identidade, a passagem, tudo foi confirmado e fiz a devolução”, lembra Joilson.

O dono do pacote, que pediu para não ser identificado, era um agricultor que mora na Zona Rural de Friburgo. Segundo ele, o dinheiro era fruto da venda de um veículo que ele usava para escoar a produção e seria usado para pagar o tratamento de saúde de uma filha adolescente. Quando recuperou o pacote, chegou a oferecer uma recompensa de R$ 2 mil ao motorista, que recusou a oferta.

“Dê a César, o que é de César. Dê a Deus o que é de Deus. É bom a gente usufruir do que é nosso. O que não é nosso tem que ser devolvido. Fiz o que era certo. A melhor coisa que tem é você deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo”, resumiu Joilson.



Fonte: G1

Detectada elevada radioatividade nos reatores 1 e 3 de Fukushima



A Agência de Segurança Nuclear do Japão indicou nesta segunda-feira que foram detectados elevados níveis de radioatividade nos prédios que abrigam os reatores 1 e 3 da usina nuclear de Fukushima, o que impede os técnicos de entrarem no local.

Segundo informou a agência Kyodo, no domingo (17) dois robôs manuseados por controle remoto mediram os níveis de radiação e outros parâmetros no interior dos prédios de ambos os reatores, cujo sistema de refrigeração, junto com o da unidade 2, ficou seriamente danificado pelo terremoto seguido de tsunami do último dia 11 de março.

As medições mostraram que no reator número 1 a radiação alcançava entre 10 e 49 milisievert por hora, e no 3 entre 28 e 57 milisievert por hora, indicou a Kyodo.

Segundo a rede NHK, na sexta-feira o nível mais alto de radiação detectado na entrada dos edifícios era de 2 a 4 milisievert por hora.

A agência de energia nuclear do Japão declarou que os testes mais recentes mostraram que a radiação quase duplicou na semana passada no mar da cidade de Minamisoma, próximo da usina, chegando a 23 vezes acima dos limites legais.

Uma série de fortes réplicas do tremor sacudiu o leste do país, e as retiradas temporárias de trabalhadores e períodos de falta de energia atrasaram o esforço de recuperação na usina de Fukushima Daiichi.

ESTABILIZAÇÃO

No domingo a Tokyo Electric Power (Tepco), a empresa operadora da central, indicou que espera levar os três reatores com problemas ao estado de "parada fria", sem emitir vazamentos radioativos, em um prazo de seis a nove meses.

O plano estabelece uma primeira etapa, de três meses, na qual os reatores nucleares e as piscinas de combustível usado poderão ser esfriados.

"Calculamos que serão necessários três meses para que o nível de radiação comece a baixar", explicou Tsunehisa Katsumata, presidente da Tepco.

A empresa japonesa também prevê cobrir os prédios dos três reatores danificados em um período de entre seis e nove meses. Este também é o prazo, segundo o ministro do Comércio e Indústria, Banri Kaieda, para que o governo revise a área de evacuação em torno da central.

No momento, o governo decretou uma zona de exclusão de 20 km ao redor da central, mas pediu que a população abandonasse também a zona num raio de 30 km. Cerca de 80.000 pessoas foram evacuadas e o consumo de alimentos nos arredores foi proibido.

Katsumata pediu perdão pela crise provocada pelo acidente nuclear em Fukushima, e disse que sua empresa está tentando "evitar que piore" a situação. As autoridades pressionam a Tepco há vários dias para que a empresa apresentasse um calendário preciso.

A Tepco espera ter pronto no verão (hemisfério norte) um novo sistema para refrigerar os reatores 1, 2 e 3, os que sofreram o acidente, e drenar ao mesmo tempo água contaminada.

Trata-se de um novo sistema de refrigeração que filtrará a água contaminada e a voltará a lançar a essas unidades uma vez limpa, para evitar que se acumule água radioativa nos edifícios dos reatores, como ocorreu até agora.

NÍVEL DO DESASTRE

Dados divulgados na semana passada mostraram que vazou muito mais radiação da usina de Fukushima nos primeiros dias da crise do que se suspeitava, o que levou as autoridades a classificá-la no mesmo nível do desastre de Tchernobil --embora ressaltem que a quantidade de radiação vazada ainda é de apenas 105 da tragédia na Ucrânia.

A Agência de Energia Nuclear do Japão declarou que os testes mais recentes mostraram que a radiação quase duplicou nas últimas semanas no mar da cidade de Minamisoma, próximo da usina, chegando a 23 vezes acima dos limites legais.

Temores de contaminação têm surgido entre os vizinhos do Japão, mas a China disse que o impacto em seu território foi pequeno, observando que a radiação foi somente 1% do que recebeu de Tchernobil.

O saldo do desastre vem aumentando. Mais de 13 mil mortes já foram confirmadas. O custo total da catástrofe, por sua vez, foi estimado em US$ 300 bilhões, tornando-a o desastre natural mais caro da história.






Fonte:DA EFE, EM TÓQUIO
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Representante das Testemunhas de Jeová nega que atirador fosse da comunidade religiosa

Representante das Testemunhas de Jeová nega que atirador fosse da comunidade religiosa
Do UOL Notícias
Em São Paulo

Um representante das Testemunhas de Jeová desmentiu neste sábado (9) que Wellington Menezes de Oliveira, 24, autor do massacre de 12 estudantes em Realengo, no Rio de Janeiro (RJ), participasse da comunidade e seguisse a religião. A nota de esclarecimento, obtida com exclusividade pelo UOL Notícias, deve ser divulgada em breve pela entidade.

De acordo com o texto, assinado por Antônio Marcos Oliveira, representante das Testemunhas de Jeová, apesar de a mãe adotiva de Oliveira, Dilcéia Menezes Pereira, frequentar o culto, o atirador não seguiu a sua religião.

O texto prossegue afirmando que o comportamento de Oliveira — “introvertido e recluso” –, além da carta de despedida deixada por ele, indicavam “sério desequilíbrio mental”, que não condizem com a maneira de proceder de um membro da religião das Testemunhas de Jeová.

Veja a seguir a íntegra da carta:
“Em razão da lamentável tragédia ocorrida na última quinta-feira na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo no Rio de Janeiro, as Testemunhas de Jeová vêm a público para expressar sua solidariedade às famílias das vítimas, juntando-se a elas em seu luto e indignação, para esclarecer à opinião pública que o atirador Wellington Menezes de Oliveira não era Testemunha de Jeová.

Embora sua mãe de criação, já falecida, fosse Testemunha de Jeová, Wellington, porém – como já veiculado pela imprensa – não seguiu a religião de sua mãe, tendo demonstrado tanto pelo seu comportamento introvertido, recluso, como pelo teor de sua carta de despedida, que sua maneira de agir indicava sério desequilíbrio mental, nada tendo a ver com o proceder de um membro da religião das Testemunhas de Jeová.

Testemunhas de Jeová são cristãs – elas amam a vida e as pessoas em geral. Seu estudo regular da Bíblia as move a buscar maneiras de fazer o bem, a seus familiares, a seus amigos e a todos os seus semelhantes. Portanto, reiteramos que o homem que cometeu os crimes bárbaros na escola municipal Tasso da Silveira não era membro da religião das Testemunhas de Jeová.

Esperamos que esta declaração seja suficiente para dirimir qualquer dúvida sobre esse assunto.”
Atenciosamente,
Antônio Marcos Oliveira
Superintendente do Circuito RJ-07
Representante das Testemunhas de Jeová


http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/04/09/representante-das-testemunhas-de-jeova-nega-que-atirador-fosse-da-comunidade-religiosa.jhtm

Radiologia Intervencionista


A Radiologia Intervencionista é uma das mais recentes e modernas especialidades médicas e seu notório crescimento vem de encontro com a evolução tecnológica trazendo inovação nos diagnósticos e tratamentos, tornando-os mais dinâmicos, precisos, seguros e menos invasivos e traumáticos.

Os procedimentos são realizados através de pequenos cateteres introduzidos na pele, utilizando equipamentos de imagem de última geração.




Seu campo de atuação abrange e se interage com diversas especialidades médicas, como cirurgia vascular, cardiologia, neurologia, neurocirurgia, ginecologia, oncologia, gastroenterologia, hepatologia, urologia, nefrologia, pneumologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, etc.

Além dos exames diagnósticos, uma espécie de cateterismo, como arteriografia das diversas artérias do corpo, a radiologia intervencionista realiza procedimentos e tratamentos como cirurgia endovascular, neurorradiologia intervencionista, intervenções não vasculares e em oncologia.




Em sua maioria realiza-se com anestesia local e o paciente acordado, reduzindo assim os riscos de infecção e o tempo cirúrgico, encurtando o período de internação hospitalar e de recuperação com o paciente retornando às suas atividades em poucos dias.