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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Aplicativo da GE permite diagnóstico por meio de tablets e smartphones
A GE Healthcare recebeu a liberação do FDA (Food and Drug Administration – Administração de Alimentos e Medicações) para aplicativo móvel que permite o uso de smartphones e tablets para diagnosticar pacientes remotamente.
Batizado de Centricity Radiology Mobile Access 2.0, o app é o primeiro a ter a liberação do FDA para diagnóstico primário por meio de acesso de imagens e relatórios do Centricity PACS.
Os dados do paciente não são arquivados nos dispositivos móveis. Em vez disso, as imagens são renderizadas no servidores Centricity PACS e reproduzidas nos dispositivos móveis, gerando imagens para iPads ou iPhones em alta resolução e relatórios de tomografia computadorizada e ressonância magnética.
O aplicativo permite que os radiologistas ampliem as imagens médicas, as manuseiem e visualizem em 3D, afirmou o gerente geral de marketing global para soluções da GE, Jeanine Banks.
A habilidade de não apenas visualizar, mas também diagnosticar significa um grande aumento para a produtividade dos radiologistas, afirmou Banks.
De acordo com Banks, a tecnologia abre oportunidades para que os radiologistas recebam pagamento por suas leituras. “Muitas clínicas radiológicas enfrentam a diminuição de seus reembolsos juntamente com o aumento da demanda”, explica.
O sistema de informação radiológica, oferecido pela GE, é certificado programa americano de incentivos HITECH Act’s Meaningful Use (MU).
Estudo recente com 216 radiologistas, realizado pela KLAS e o Radiological Society of North America, apontou que 60% dos pesquisados planejam usar a tecnologia e consideram participar do programa americano HITECH Act’s Meaningful Use.
Cerca de 28% pretendem se qualificar para o programa de incentivos dos EUA, chamado HITECH Act e 27% consideram o assunto. Somente 6% dos profissionais se consideram “muito familiarizados” com o programa.
O grande problema dos radiologistas é que grande parte dos critérios requisitados durante fase 1 do programa envolve informações que eles geralmente não coletam. “Por exemplo, os radiologistas não costumam perguntar sobre o hábito de fumar ou alergias”, explica Banks.
Apesar de a participação no programa MU ser fraca entre os radiologistas, Banks disse que espera que isso mude. “Acreditamos que o Estágio 2 terá critérios mais explícitos para radiologistas”.
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