terça-feira, 30 de outubro de 2012

NOVO MÉTODO IDENTIFICA CÂNCER DE MAMA A PARTIR DE RX

Método desenvolvido na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) propõe uma nova maneira para se identificar o câncer de mama. O sistema desenvolvido pelo físico médico André Luiz Coelho Conceição foi construído com base nas informações de radiação espalhada pela mama quando exposta à exames de raio X. Anteriormente, esses dados eram tidos como indesejáveis por reduzir a qualidade da imagem em relação a mamografia.
Modelo atual apresenta taxa de erro em cerca de 10% a 20% dos pacientes Durante a pesquisa, Conceição desenvolveu a combinação das duas técnicas de tratamento: a observação dos tecidos a partir do espalhamento dos raios X e a mamografia tradicional. Foram analisados tecidos normais, malignos e benignos, para que com os dados obtidos se pudesse desenvolver um modelo baseado nas diferenças das composições dos tecidos das mamas, de modo a conseguir diagnosticar o câncer por meio das informações estruturais obtidas a partir das amostras. Comportamento inesperado Com o passar da idade, as fibras da mama tendem a ser substituídas por células de gordura, tornando os seios mais flácidos. Desta maneira, quanto mais jovem for a mama mais fibroso será seu tecido. O tecido fibroso é constituído principalmente por água. Já a gordura é basicamente formada por ácidos graxos. Foi essa diferenciação responsável pelos diferentes resultados no espalhamento dos raios X em médio ângulo. Entretanto, ela só ocorreu da maneira esperada nos tecidos normais. Os tecidos com tumores malignos e benignos apresentaram comportamentos diferentes. As mamas com tumores passaram a ter um maior componente de água em sua estrutura, comportamento inverso ao considerado natural.Vale lembrar que a mama tende a perder água e ganhar ácidos graxos com o passar do tempo. “A hipótese é que o tumor precisa de um aumento da vascularização da mama para se desenvolver, isso implica também no aumento da porcentagem de moléculas de água”, aponta Conceição. Outros grupos trabalham metodologias semelhantes para analisar a mama e têm alcançado resultados similares, contudo a conclusão que esta pesquisa traz é inovadora. “A diferença desse estudo foi na combinação de técnicas de espalhamento em baixo e médio ângulo e na interpretação dos dados, que foram utilizados para a criação de um modelo para diagnosticar as amostras de tecidos mamários em “normais”, “benignas” ou “malignas”. Nossa conclusão é mais propositiva nesse sentido”, garante o físico. Na região de baixo ângulo, as diferenças se deram com relação às fibras de colágeno. Em amostras “malignas”, essas fibras apresentaram uma diferença quando comparadas com as amostras “normais”: elas estavam muito mais espaçadas, com maior variação na periodicidade de sua estrutura, “mais frouxas”, popularmente falando. Segundo Conceição, uma explicação possível é a de que a invasão do câncer naquele espaço causa a ruptura dessas fibras de colágeno. Para reparar esses danos, o organismo tenta reconstruir essa ligação. “A reconstrução de uma ligação nunca fica tão perfeita quanto a original. Isso fica visível no espalhamento dos raios, que acontecem com um baixo ângulo”. É esta reconstrução imperfeita que pode ser identificada no espalhamento dos raios. Construção de um modelo para o diagnóstico Vários modelos para a determinação de um diagnóstico preciso do câncer de mama foram testados por Conceição. O que apresentou melhor resultado foi o que se baseou em um método estatístico chamado “análise multivariada”. A novidade deste modelo consiste na variável usada para o agrupamento de amostras: o momento transferido. O espalhamento é avaliado como uma função de grandeza chamada “momento transferido”. Em um paralelo simples, seria como uma medida de força. A força é a relação entre massa e aceleração, o momento transferido é a relação entre o ângulo do espalhamento e a energia dos raios X. “Na prática, o espalhamento nada mais é que uma contagem da radiação espalhada, que contamos por fótons, em função do ângulo de espalhamento e da sua energia da radiação espalhada”. “Esse método de estatística multivariada permite identificar os valores de momento transferido que fornecem as informações mais relevantes para a construção do modelo. Assim, posso separar as amostras normais, malignas e benignas com o menor número de variáveis e ainda ser muito preciso. É a combinação ideal: menor número de variáveis e melhor separação”, avalia. Conceição explica como o modelo simplifica o diagnóstico: por meio de um software específico para análise estatística, é arquivado o número de fótons espalhados por cada amostra em cada um dos valores de momento transferido. O momento transferido é fixo, portanto, valores anormais são facilmente identificados quando comparados com a tabela com os valores-padrão construída pelo software. “O nosso modelo conseguiu identificar corretamente 100% das amostras. Elas foram classificadas como normais, malignas ou benignas”, conclui. Junção de métodos Conceição sugere que, para maior eficácia na identificação do câncer de mama, o método atual e o novo modelo proposto em sua pesquisa se complementem. A utilização da informação proveniente da radiação espalhada fornece meios complementares à informação da mamografia convencional, que é baseada simplesmente na radiação que é transmitida pela mama. O modelo atual apresenta uma taxa de erro (falsos negativos e falsos positivos) em cerca de 10% a 20% dos pacientes. “Esse é um erro muito grave, que pode ser evitado com a combinação dos dois métodos”. Conceição diz não defender a substituição de uma análise pela outra porque o novo modelo só foi aplicado em pequenas amostras, nunca na mama inteira. O processo de avaliação de toda a mama está em fase de estudo e aprimoramento, mas até lá é importante que a mamografia tradicional seja utilizada como uma das ferramentes para o diagnóstico. Não é possível se fazer uma previsão de quando isso será aplicado em clinicas e hospitais públicos do Brasil. Tudo depende do desenvolvimento de novos detectores, mas já existem estudos nesse sentido em diversos grupos do mundo. Em seu pós-doutorado, Conceição está trabalhando no desenvolvimento de novos mecanismos para fazer imagens do espalhamento da radiação por meio de mecanismos mais sensíveis e, portanto, mais precisos e abrangentes. Sua pesquisa está sendo feita no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas. Fonte: Agência USP

SIMULADOR VIRTUAL PODE AUMENTAR SEGURANÇA DE PARTOS DE RISCO

Um software de computador recém-desenvolvido, combinado com exame de ressonância magnética (MRI) do feto, pode ajudar os médicos a avaliar melhor possíveis problemas na hora do parto. O estudo foi apresentado nesta terça-feira por pesquisadores da Universidade Paris-Sud, na França, no encontro anual da Sociedade Americana de Radiologia.
Como o canal do parto é curvo e não muito maior do que a cabeça do feto, o bebê precisa se mover por ele em uma sequência específica de manobras. Uma falha nesse processo, como a cabeça se virar na direção e no momento errados, pode resultar em um parto difícil, chamado de distocia. Com o uso do novo software, chamado Predibirth (algo como ‘previsão de nascimento’), o médico Olivier Ami e uma equipe de pesquisadores fizeram exames em 24 gestantes. Os resultados foram uma reconstrução tridimensional (3D) tanto da pélvis como do feto, por 72 trajetórias possíveis da cabeça do bebê pelo canal do parto. Com base nessas simulações, o programa apontou a probabilidade do parto normal ser seguro ou não. Fonte: Veja.com

HOSPITAIS TERÃO DE ADOTAR PROGRAMA DE QUALIDADE EM MAMOGRAFIA

Hospitais e clínicas públicas e particulares que fazem exames de mamografia no país terão de adotar o Programa Nacional de Qualidade em Mamografia, criado pelo Ministério da Saúde por meio de portaria publicada nesta terça-feira (27) no “Diário Oficial” da União. O programa já está em vigor.
Além de garantir a qualidade, outro objetivo do programa é minimizar os riscos associados ao uso do raio X. De acordo com a nova norma, serão avaliadas as imagens da mamografia, o laudo médico, a capacitação dos profissionais de saúde e a taxa de detecção de câncer de mama pelo exame. O monitoramento anual será feito por comitê formado por representantes do ministério, da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), do Inca (Instituto Nacional de Câncer) e de sociedades médicas. A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) também integra o grupo e deverá baixar norma obrigando os planos de saúde a contratar somente prestadores de acordo com o programa. Fonte: Folha.com

NOVA TECNOLOGIA REDUZ NÍVEL DE RADIAÇÃO EM EXAMES DE TOMOGRAFIA

Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, são os primeiros do país a testar uma tecnologia que permite que exames de tomografia computadorizada sejam realizados com apenas uma parte da radiação necessária para os testes convencionais.
As doses de radiação usando a tecnologia conhecida como Veo variam dependendo de fatores como o tamanho do paciente, a parte do corpo que está sendo digitalizada, e a intenção de diagnóstico. “Reduzir a exposição dos pacientes a radiação é uma alta prioridade para nós. A dose de radiação para a tomografia computadorizada padrão é igual a cerca de 70 radiografias de tórax. Em comparação, uma tomografia computadorizada usando Veo pode usar uma dose de radiação equivalente a apenas uma ou duas radiografias de tórax”, observa a professora de radiologia, Ella Kazerooni. Veo, desenvolvida pela GE HealthCare, foi instalada para testes em um scanner de tomografia computadorizada na universidade no final de 2011. A tecnologia já está em uso na Europa, Canadá e Ásia. Fonte: Isaúde.net

Novos exames mostram corpo em 3D

No meio século desde que o filme "Viagem Fantástica" retratou um submarino em miniatura navegando pelo corpo humano para encontrar e destruir um coágulo sanguíneo, pesquisadores contaram com técnicas de imagens ópticas, magnéticas e de raios X para espiar o interior do corpo com precisão cada vez maior.
Hoje, uma nova onda de tecnologias de imagem está novamente transformando a medicina. As novidades incluem sistemas baratos, muitas vezes baseados em smartphones, que podem estender as tecnologias de imagens avançadas ao mundo todo, e novos instrumentos de patologia que dão aos médicos um diagnóstico instantâneo --como aqueles que o microbiólogo Christopher Contag está criando na Universidade Stanford. Contag criou endoscópios que viajam pelo esôfago, estômago e intestino, permitindo que os patologistas observem em três dimensões abaixo da superfície da pele. Os dispositivos usam técnicas ópticas e acústicas para virtualmente "cavar buracos" nas células mais profundas do corpo. No futuro, será possível uma tecnologia de imagens magnéticas que combinará a velocidade da tomografia computadorizada (TC), baseada em raios X, com a capacidade do sistema de ressonância magnética. Tecnologias de imagens, como o sistema criado pela Philips, dependem de contrastes injetados Os avanços estão sendo impelidos, principalmente, pela queda dos custos da computação, assim como a crescente disponibilidade de outras tecnologias de miniaturização, incluindo a nanotecnologia. Contag diz que a comunidade médica ainda precisa ser convencida de que as imagens computadorizadas podem se equiparar à precisão de práticas de laboratório, em que um patologista realiza uma série de testes. Mas isso poderá mudar em breve. Contag está buscando uma nova geração de biomarcadores moleculares que podem ser injetados e depois ligar-se às lesões, dando aos médicos uma resposta direta sobre a doença em uma base célula a célula. "Você não precisa de aprendizado por máquina, você não precisa de visão por máquina", disse Contag. Em uma tela de computador, ele mostrou uma imagem de uma amostra digital com áreas que eram visivelmente mais claras. "Isto é um câncer, isto é normal", disse, apontando para as áreas mais claras e escuras. Avanços nas imagens digitais também estão transformando os equipamentos convencionais. Em um laboratório de neurologia no Centro Médico da Universidade Columbia, em Nova York, fatias de um cérebro de rato com a espessura de uma única célula são colocadas em placas de microscópio. "As pessoas aqui se debruçam sobre os microscópios, encontram o hipocampo e tiram imagens dele", disse Matthew Putman, especializado no projeto de polímeros avançados. "Fazer uma fatia pode levar um dia inteiro." Em comparação, seu software de reconhecimento de padrão nSPEC pode escanear automaticamente 12 placas e gerar os mesmos resultados em apenas 15 minutos. A empresa dE Putman, a Nanotronics Imaging, em Cuyahoga Falls, Ohio, está colaborando com o Centro Médico Hospital Jamaica, em Nova York, em um teste que usa o software para identificar automaticamente anomalias de células escamosas tipicamente encontradas em um exame de papanicolau. Geralmente, o teste exige que um laboratório examine pelo menos 5.000 células. "Nossa ideia é trazê-lo para o paciente ", disse. "Você faz automaticamente o teste papanicolau, faz o rastreamento e tem os resultados ali." Nesse caso, o sistema não vai substituir o patologista, mas sim os sistemas de milhões de dólares que hoje fazem o rastreamento preliminar em busca de anomalias. Outras tecnologias tradicionais de imagens estão rapidamente sendo transformadas pela computação. Por exemplo, a empresa de eletrônicos Philips desenvolveu um sistema de ultrassom avançado que é inserido pela boca do paciente. Conhecido como ecocardiografia transesofágica tridimensional, ou 3D TEE, a técnica produz uma imagem do coração por dentro da caixa torácica do paciente. O processamento por computador dos dados cria vídeos incríveis em 3D de alta resolução do coração batendo. A Philips usou extensamente a computação em seu sistema Heart Navigator, que fornece um mapa em 3D para o cardiologista. Só recentemente certificado nos EUA pelo Departamento de Alimentos e Drogas, ele transformou em rotina o implante de válvulas cardíacas por cateter na Europa. Bert van Meurs, vice-presidente sênior e diretor geral do grupo Interventional X-Ray da Philips, disse: "O paciente pode sair do hospital imediatamente depois do procedimento".

Medicina e tecnologia

O uso de novas tecnologias na área médica tem avançado rapidamente.
Os avanços de tecnologias da era espacial aplicadas à saúde – do atendimento inicial, como a telemedicina, até os robôs cirurgiões – estão rapidamente se tornando comuns em muitos hospitais. Existem algumas áreas da medicina que notadamente se apoiam em tecnologia ou estão cada vez mais utilizando-se de equipamentos e procedimentos que tem tecnologia nova. Vamos conhecer estas áreas. 1 – Atendimento médico Dentro desta abordagem, a “engenharia de enfermagem” está se tornando rapidamente uma carreira do futuro. O mesmo ocorre com a vigilância, a tele-saúde, a gestão de informações de saúde em situações de desastres e várias outras. Todas estas soluções dependerão de melhorias de hardware e de software, desenvolvidos especialmente para a área de saúde. Exemplo: Pacientes diabéticos terão acompanhamento médico pela internet. 2 – Bioeletrônica Avanços entusiasmantes em várias áreas da neurociência estão sendo obtidos com os avanços rápidos verificados na bioeletrônica, na tecnologia de bio-nano-sensores (sensores construídos com nanotecnologia, usando materiais biológicos) e na engenharia neural. Estes progressos tecnológicos são fundamentais para enfrentar os desafios de melhorar os conhecimentos básicos do sistema nervoso, a neurofisiologia e os distúrbios neurológicos e para desenvolver dispositivos de interface com tecidos neurais. Exemplo: Implante neural faz cérebro falar com computador. 3 – Engenharia de tecidos A engenharia de tecidos e a Medicina regenerativa é considerada por muitos como a onda do futuro. O advento de terapias baseadas em células-tronco colocou a Medicina regenerativa no centro das atenções. A terapia gênica também vai desempenhar um papel mais importante nesta nova era da Medicina. Exemplo: Cientistas brasileiros criam nervo artificial 4 – Imageamento óptico As tecnologias de imagens ópticas serão cada vez mais utilizadas para o diagnóstico e para o acompanhamento do câncer, das doenças cardiovasculares e outras doenças fibróticas. As atuais pesquisas sobre imageamento molecular e agentes terapêuticos estão se centrando na descoberta e uso de alvos moleculares naturais para tratar as diversas doenças. Essas pesquisas também buscam novas abordagens para encontrar forma melhores de explorar as diferenças associadas com os alvos moleculares – entres os estados normal e doente. Exemplo: Cientistas brasileiros descobrem receptor que protege cérebro contra epilepsia 5 – Bio-robôs Cada vez mais, os pacientes verão robôs médicos ou bio-robôs se tornando uma parte importante no seu atendimento e nos seus tratamentos. Estes robôs irão desenvolver novos micros e macros dispositivos para auxiliar no diagnóstico, cirurgia, prótese, reabilitação e apoio domiciliário. As aplicações clínicas, terapêuticas e cirúrgicas dos robôs médicos com instrumentação avançada, sensores, atuadores e sistemas de tempo real podem ter um impacto revolucionário na Medicina e no cuidado da saúde,.

As supermáquinas são usadas em prol da sáude

As supermáquinas são usadas em prol da sáude Os médicos Ricardo e Adriana operam a máquina que faz a cirurgia a laser de correção visual em menos de um minuto.
Cada vez mais a tecnologia vem sendo usada a serviço da saúde. Muitas clínicas em Manaus estão sendo equipadas com máquinas que revolucionam a medicina, a exemplo da Flir 400 e da Excimer Laser Visx Star S4 IR. Duas supermáquinas desenvolvidas pela Agência Espacial Norteamericana (NASA) e que chegaram aqui a menos de um ano. O poder da Flir 400 é de detecção: não faz diagnóstico, mas percebe, através de raios infravermelhos, alterações térmicas do corpo, levando a diagnósticos precoces. Já a Excimer Laser Visx Star S4 IR tem o poder da correção visual por meio de laser. Termografia De acordo com o médico Gilberto de Paula, da Clínica de Medicina Preventiva, Natural e Alergia, a unidade da Flir 400 - equipamento que realiza o exame chamado de termografia - hoje é compartilhada, na região Norte, por Manaus, Rio Branco e Belém. “Muitas pessoas se queixam de dor. Analgésicos são tomados, mas a causa mesmo não é tratada. Através do exame, é possível identificar alterações que levam à descoberta precoce de câncer de mama, qualquer tipo de inflamação muscular, tireóide, dores na coluna, alergias alimentares, dentre outros”, explica o médico. “Eu estava com sensibilidade eletromagnética. Quando fiz o exame, foi percebido que eu estava todo inflamado por dentro. Eu estava com alto nível de estresse e aqui em Manaus não existe uma atenção muito grande para esse problema. Depois do exame, ao saber qual era meu problema, tive um direcionamento focado de tratamento”, explica Charles dos Santos, tecnólogo em eletrônica. A advogada Carolina dos Santos conta que a avó, já idosa, sentia muitas dores, sem saber exatamente onde. “A minha avó estava com ciclo de dores muito fortes. No limite do suportável. Podiam ser duas doenças diferentes. Em função da idade e das complicações, não era indicado fazer testes. A termografia foi levantada para que desse um direcionamento preciso para o tratamento dela. A partir dela, vimos que ela tinha problema na coluna, com vários locais inflamados”, conta Carolina dos Santos. Correção visual Problemas de vista podem ser tratados de três formas diferentes: com o uso de óculos, lentes de contato e por meio de cirurgias oculares. Mas para aqueles que dispensam o uso das duas primeiras opções, uma boa notícia: a Excimer Laser Visx Star S4 IR - máquina considerada de quinta geração - já obtém ótimos resultados em pacientes de Manaus. O diferencial, neste caso, é que a cirurgia é personalizada. Antes é realizado um exame mostrando a deformação da córnea para que essa seja trabalhada. O tratamento beneficia míopes de até 12 graus, pessoas com astigmatismo e hipermetropia até 5 graus cada. “Trinta e três segundos foi o tempo para recuperar minha visão. Não doeu nada. Eu tinha 4,5 graus de hipermetropia e 5 de astigmatismo. Eu não dirigia mais à noite e estava deixando de fazer muitas coisas. Eu recuperei minha vista!”, conta o paciente Marco Antônio. Para os oftalmologistas Adriana Melo e Ricardo Carvalho, a cirurgia é uma opção. “Quem está feliz com seu óculos, tudo bem. Mas quem não gosta ou não pode usar, existe uma solução”, afirma a médica. “Além de ser por uma questão de saúde, a cirurgia proporciona melhorias na auto estima e possibilidades nos esportes, por exemplo”, conclui Ricardo Carvalho. Fonte:http://acritica.uol.com.br/vida/supermaquinas-usadas-prol-saude_0_466153696.html

Maca higienizadora permite dar banho em pacientes em 5 minutos

Maca higienizadora permite dar banho em pacientes em 5 minutos O equipamento, criado por enfermeira brasileira, necessita de apenas um profissional para higienizar o paciente em água corrente.
No Rio de Janeiro, um projeto usa a tecnologia para dar mais conforto a pacientes internados. Desenvolvido pela enfermeira Nilmar Alves, a maca higienizadora já atrai atenções de centros de saúde nacionais e internacionais. Com o novo equipamento, é necessário apenas um enfermeiro para dar banho na pessoa acamada em cinco minutos, utilizando água corrente. "A maca tem capacidade para 20 litros e um reservatório para armazenar a água utilizada no banho. Nada cai no chão. O paciente toma um banho de verdade. Rompemos o paradigma do método tradicional que não traz a menor qualidade de vida para o paciente acamado", afirmou Nilmar. A maca higienizadora tem capacidade para seis banhos de cinco minutos cada um antes que a água tenha que ser trocada. O colchão é impermeável e é utilizado um lençol descartável para eliminar a possibilidade de infecções. O aparelho também conta com um sistema de esterilização. As duas macas criadas com os R$ 50 mil do financiamento da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) serão doadas para hospitais estaduais. A expectativa, em breve, é que a produção seja feita em larga escala. A ideia da enfermeira veio após 20 anos de experiência profissional em hospitais como Getúlio Vargas e Instituto Nacional de Câncer. Para ela, a utilização de baldes, bacias e toalhas é rudimentar, além de não oferecer conforto aos pacientes. Fonte: Isaude.net

Identificada variante genética que aumenta risco de câncer de mama em homens

Identificada variante genética que aumenta risco de câncer de mama em homens Pesquisa realizada com 823 pacientes sugere que as causas da doença podem variar entre mulheres e homens.
Cientistas do Cancer Research UK identificaram uma variante genética hereditária que aumenta o risco de câncer de mama em homens em até 50%. A descoberta sugere que as causas da doença podem variar entre mulheres e homens. O trabalho é parte de um dos maiores estudos sobre o câncer de mama masculino, em que os pesquisadores analisaram o código genético de 823 pacientes com a doença para variantes genéticas chamadas "polimorfismos de nucleotídeo único" (SNPs). O objetivo era encontrar SNPs que são mais comuns em homens com a doença. Embora o câncer de mama masculino tenha um perfil público muito menor do o feminino, cerca de 350 homens são diagnosticados com a doença no Reino Unido a cada ano. Pesquisas anteriores mostraram que mutações no gene BRCA2 estão envolvidas em um em cada 10 cânceres de mama masculinos. Mas um dos fatores de risco mais fortes conhecidos para a doença é ter um membro da família do sexo masculino com a doença. Assim, os pesquisadores já suspeitavam que outros fatores genéticos herdados poderim estar envolvidos. Agora, eles descobriram que uma variação específica no gene RAD51B poderia ser ainda mais significativa do que BRCA2, aumentando as chances de um homem de desenvolver câncer de mama em 50%. RAD51B, assim como BRCA2, ajuda a reparar o DNA danificado no interior das células. Mutações em RAD51B foram previamente ligadas ao risco de câncer de mama em mulheres, mas a nova variante está em uma parte diferente do gene da versão "feminina". Segundo o líder da pesquisa Nick Orr, o trabalho representa um salto para a compreensão do câncer de mama masculino. "Isso mostra que, embora existam semelhanças com câncer de mama feminino, as causas da doença podem trabalhar de forma diferente nos homens. Isso levanta a possibilidade de diferentes formas de tratar a doença especificamente para os homens", conclui Orr. Fonte: Isaude.net

Novo alvo para o câncer de mama pode ajudar em tratamento personalizado

Novo alvo para o câncer de mama pode ajudar em tratamento personalizado Pesquisadores da Universidade de São Paulo investigam a influência do estroma associado a progressão dos tumores.
Ao apontar um novo alvo para o câncer de mama, uma pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) poderá contribuir para o tratamento personalizado contra a doença. Estudo sobre a anatomia molecular do estroma - associada ao câncer de mama e seus aspectos funcionais e resposta à droga - é o objetivo de um Projeto Temático financiado pela Fapesp. Evidências na literatura científica mostram que células estromais associadas ao tumor podem influenciar o comportamento do câncer, daí a estratégia do grupo de pesquisadores. De acordo com a professora Mitzi Brentani, da FMUSP, que coordena a pesquisa, a importância de colocar o estroma como alvo se deve ao fato de esse ser um elemento importante não somente no processo de invasão tumoral, como também para a metástase (formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra). O projeto, iniciado há três anos, envolve pesquisadores do Departamento de Radiologia da FMUSP, do Hospital A.C. Camargo, do Hospital do Câncer de Barretos, do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer e do Hospital Pérola Byington e poderá vir a ter impacto clínico no tratamento do câncer de mama pela identificação da contribuição dos genes estromais com sensibilidade a drogas. Terapia neoadjuvante Em um projeto anterior, o grupo de pesquisadores identificou padrões de expressão gênica em células epiteliais tumorais que permitiram classificar tumores de acordo com a resposta à quimioterapia. A partir daí, com o objetivo de testar a hipótese de que quimioterápicos podem agir sobre o estroma, os pesquisadores realizaram uma terapia neoadjuvante - feita antes da cirurgia com a função de reduzir a dimensão tumoral e permitir a ressecção dos tumores -, utilizando quimioterápicos. Os quimioterápicos empregados foram doxorubicina, ciclofosfamida e paclitaxel, que são agentes inibidores tumorais comprovados. O objetivo foi buscar correlacionar a resposta ao tratamento com as análises do perfil gênico dos fibroblastos. Mitzi Brentani aponta que esse subprojeto, que inclui aproximadamente 70 pacientes do Hospital de Câncer de Barretos, poderá levar à identificação de novos alvos teraupêuticos e contribuir para o estabelecimento de uma quimioterapia personalizada baseada em fatores preditivos de resposta. Veja mais detalhes sobre a pesquisa. Com informações da Fapesp Fonte: Isaude.net

Equipe dos EUA cria curativo que não causa dor ao ser removido

Equipe dos EUA cria curativo que não causa dor ao ser removido O produto tem potencial para ser aplicado em pacientes com pele sensível, como bebês prematuros e idosos e não causa cicatrizes.
Cientistas do Massachusetts Institute of Technology, nos EUA, desenvolveram um curativo com grande capacidade de aderir à pele dos pacientes, mas que não causa dor quando é removido. O produto tem potencial para ser aplicado em pacientes com pele sensível, como bebês prematuros e idosos. Como outras fitas usadas no dia-a-dia, a fita adesiva médica tem um lado adesivo que adere à pele, e um suporte, que é não pegajoso e dá a fita força e resistência quando ela é retirada. A equipe do projeto, que contou com a participação do pesquisador Robert Langer, surgiu então com uma nova fita, que incorpora uma terceira camada, imprensada entre o adesivo e o suporte não pegajoso. Esta camada do meio permite a fácil remoção do revestimento, sem causar danos à pele. Pesquisas anteriores se concentraram em criar adesivos mais fracos. No entanto, enquanto eles são menos prejudiciais para a pele, eles não seguram os dispositivos com segurança suficiente. A nova fita adesiva existente incorpora materiais de apoio, garantindo que ela ainda seja forte e pegajosa. A camada intermediária foi criada com um revestimento de silicone no lado em contato com a cola do curativo, o que facilita sua remoção da pele. Segundo os pesquisadores, esse forro é muito semelhante às tiras de papel liso que protege um Band-Aid, antes de uma pessoa colocá-lo na pele. Ao retirar a camada intermediária, ela leva junto a camada externa do curativo, e deixa apenas a cola na pele, que pode ser facilmente removida com os dedos ou com água, segundo os cientistas. Testes com papel, e em superfícies de outros modelos, os pesquisadores mostraram que a fita permanece firme no lugar até que uma pessoa tente arrancá-la, e então ela se destaca rapidamente. "Como o adesivo e o apoio são feitos a partir de materiais já utilizados em fitas médicas, deve ser um processo simples para incrementar a fabricação da nova fita", afirmam os pesquisadores. Segundo eles, esta é uma solução que pode ser traduzida rapidamente para a prática clínica, para imediatamente eliminar as complicações de adesivos em recém-nascidos e idosos. Os pesquisadores entraram com pedido de patente sobre a nova fita e agora estão trabalhando para garantir a aprovação regulamentar para testes de segurança em humanos adultos. Clique aqui para ler o abstract do estudo. Fonte: Isaude.net

Reconstrução mamária imediata com músculo das costas é segura

Reconstrução mamária imediata com músculo das costas é segura, diz pesquisa Procedimento não traz complicações pós-cirúrgicas e promove benefícios à qualidade de vida das mulheres.
Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp demonstrou que a reconstrução mamária imediata (ela também pode ser feita meses depois) com músculo grande dorsal (retirado da região das costas e que atua no braço) é segura do ponto de vista de sua movimentação, não traz complicações pós-cirúrgicas e promove benefícios à qualidade de vida das mulheres. Essas conclusões foram possíveis graças a uma avaliação de 104 mulheres mastectomizadas, das quais 47 se submeteram à reconstrução imediata com músculo grande dorsal associado à prótese de silicone no Hospital da Mulher " Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti" Caism, enquanto outras 57 passaram unicamente por mastectomia. A pesquisa apontou que não houve perda funcional do braço e que o procedimento pode ser uma boa opção de reconstrução. Segundo o oncologista Luis Otávio Zanatta Sarian, orientador da tese, hoje há três tipos mais usuais de reconstrução: a TRAM, que utiliza músculo da barriga; a Grande Dorsal, que emprega músculo das costas, e o expansor ou prótese. Mesmo não havendo diferença estatisticamente na recuperação do movimento entre os grupos, as mulheres reconstruídas tiveram uma recuperação um pouco melhor e menos complicações pós-operatórias do tipo deiscência cicatricial (quando a cicatriz abre) e aderência tecidual do que as só mastectomizadas. A qualidade de vida delas foi avaliada a partir do questionário WHO-QOL 100 (World Health Organization - Quality of Life), contendo 100 questões, divididas em domínios ou áreas: domínio psicológico, físico e do nível de dependência, entre outros. Por meio dele, notou-se que mulheres reconstruídas tiveram melhor pontuação nos aspectos psicológicos e apresentaram nível de independência equivalente ao das outras mulheres (todas foram capazes de fazer as mesmas atividades nos dois grupos). Realidade De acordo com Luis Otávio, a reconstrução mamária no Brasil deve se tornar uma obrigatoriedade nos serviços de referência no tratamento desse câncer. " Os impactos benéficos, já testados, contribuíram muito para a qualidade de vida das pacientes" , diz. "As taxas de mortalidade continuam elevadas porque a doença é diagnosticada em estádios mais avançados" Por outro lado, aspectos técnicos da mobilidade da mulher e de sua capacidade de realizar funções do dia a dia não tinham sido avaliados da maneira metodologicamente correta. Havia apenas estudos indicando complicações sobre a biópsia de linfonodos-sentinelas (o primeiro gânglio linfático a drenar o sítio do tumor), mas nenhuma abordando a reconstrução mamária. Esse estudo foi inédito e avaliou ao longo do tempo a recuperação do movimento das mulheres submetidas à reconstrução imediata, uma das fases mais delicadas na decisão da paciente, por mexer com grande parte da musculatura que exerce influência sobre o braço e os ombros. Contraindicações Mas, a despeito dos benefícios que o procedimento promove, há contraindicações à reconstrução imediata em estágios muito avançados da doença. Outro percalço é a rejeição decorrente de complicações, apesar de mínima (que depende do tipo de reconstrução). A própria prótese de silicone pode ser um empecilho. Quando é efetuado um retalho, em que se tira a pele e o músculo de uma região para recolocar em outra, essa transferência pode levar à necrose e a infecções. Conforme o Food and Drugs Administration (FDA), o índice de infecção em implantes de silicone é de 1% a 2%, em um intervalo pós-operatório de um ano. Neste momento, estão saindo novas normatizações no Brasil preconizando que os tratamentos de câncer de mama pelo SUS vão ter obrigatoriedade de oferecer as reconstruções mamárias. Hoje, alguns serviços, como o Caism, já financiam as próteses. Evolução Segundo tipo mais comum, após o câncer de pele, o câncer de mama entre as mulheres responde por 22% dos casos novos a cada ano [a estimativa do Instituto Nacional do Câncer é de 52.680 casos novos no país neste ano e a sobrevida média após cinco anos é de 61%]. A sua incidência está aumentando e isso atribui-se às mulheres que estão tendo menos filhos, mais tardiamente e vivendo mais. " As taxas de mortalidade continuam elevadas porque a doença é diagnosticada em estádios mais avançados" , lamenta o oncologista. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce rapidamente. As mulheres que têm filhos depois disso têm um risco em torno de 50%, todavia não significa que desenvolverão a doença. Com informações da Unicamp Fonte: Isaude.net

Uma única refeição de fast food já causa danos à saúde das artérias

Uma única refeição de fast food já causa danos à saúde das artérias Pesquisa revela ainda que dieta mediterrânea rica em gorduras boas pode ter efeito positivo sobre a função arterial.
Comentar tamanho da letra A- A+ Foto: Monkey Business/Stock Photo Fast foods compostas principalmente por gordura saturada provocam menor dilatação das artérias. Fast foods compostas principalmente por gordura saturada provocam menor dilatação das artérias. Uma única refeição com fast food, composta principalmente de gordura saturada, já causa prejuízos para a saúde das artérias, de acordo com pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá. A pesquisa revela ainda que a refeição mediterrânea rica em gorduras boas não danifica as artérias e pode até ter efeito positivo sobre elas. Gorduras boas versus gordura ruim O líder da pesquisa Anil Nigam e seus colegas realizaram o estudo para comparar os efeitos da chamada "junk food" e da refeição típica do Mediterrâneo sobre o endotélio vascular: o revestimento interno dos vasos sanguíneos. Ao medir a função endotelial é possível determinar a facilidade com que as artérias se dilatam depois de uma suspensão temporária de cinco minutos, após o consumo dos dois tipos de refeições. Segundo os pesquisadores, a análise é importante já que a função endotelial está intimamente ligada ao risco de doença arterial coronariana em longo prazo. O estudo também revelou que os participantes com níveis mais elevados de triglicérides no sangue pareciam aproveitar melhor as refeições saudáveis. Suas artérias responderam melhor à refeição mediterrânea em comparação com as pessoas com baixos níveis de triglicérides. "Acreditamos que uma dieta do tipo mediterrâneo pode ser particularmente benéfica para os indivíduos com altos níveis de triglicérides, tais como pacientes com síndrome metabólica, precisamente porque poderia ajudar a manter as artérias saudáveis", afirma Nigam. A equipe analisou 28 homens não fumantes que comeram a refeição do tipo mediterrâneo primeiro e a refeição de fast food uma semana depois. Antes de começar, os homens foram submetidos a uma ultrassonografia da artéria antecubital após jejum de 12 horas para avaliar a sua função endotelial basal. Os pesquisadores então testaram os efeitos de cada refeição. O primeiro prato foi composto por salmão, amêndoas e legumes cozidos em azeite, dos quais 51% do total de calorias vieram da gordura (principalmente ácidos graxos monoinsaturados e gorduras poliinsaturadas.) A segunda refeição consistiu de um sanduíche feito de uma salsicha, um ovo, uma fatia de queijo e batatas fritas, com um total de 58% das calorias provenientes de gordura: ácidos graxos saturados que não contém ômega-3. Em duas horas e quatro horas depois de cada refeição, os participantes foram submetidos a ultrassons adicionais para avaliar a forma como a comida tinha afetado sua função endotelial. Nigam e sua equipe descobriram que depois de comer uma única refeição fast food, as artérias dos participantes do estudo dilataram 24% menos do que quando em jejum. Em contraste, as artérias dilataram normalmente e mantiveram um bom fluxo sanguíneo após a refeição do tipo mediterrâneo. "Esses resultados vão alterar positivamente como nós comemos diariamente. A função endotelial ruim é precursora da aterosclerose", conclui Nigam. Fonte: Isaude.net

Mundo estranho: cientista britânico é infectado por um vírus de computador

Mundo estranho: cientista britânico é infectado por um vírus de computador Como se não bastassem os inúmeros tipos de vírus com os quais temos que nos preocupar, um pesquisador britânico conseguiu se infectar, com sucesso, com mais um tipo de "micro-organismo": desta vez, um vírus de Mark Gasson, pesquisador da Universidade de Reading, conseguiu infectar um pequenino chip de identificação de radiofrequência com um vírus antes de instalá-lo sob a pele de sua própria mão. Ele utiliza este chip para ativar seu telefone celular, bem como abrir portas de segurança.
Graças ao chip de computador, o celular de Gasson sabe quando é ele quem o está utilizando e quando alguém está tentando operar o dispositivo. Se outra pessoa tentar utilizar o celular (para não dizer "roubar"), ela não conseguirá. Em vez de passar um cartão magnético para abrir portas de segurança, Gassan precisa apenas mover sua mão para conseguir acesso. Mas a comodidade de não precisar carregar um cartão para entrar nas dependências do centro de pesquisa e ter um celular extremamente seguro tem seu preço. Gasson serviu de portador do vírus e ainda conseguiu contaminar um computador externo. O vírus foi desenvolvido pelo próprio pesquisador e não é malicioso. Mas ele conseguiu mostrar que vírus de computador podem se mover discretamente entre chips de computador dentro e fora do corpo. E, teoricamente, se uma pessoa possuir diversos chips em seu corpo, o vírus poderia passar de um para o outro, infectando todos eles. Mas por que as pessoas teriam chips instalados no próprio corpo? Muitos pesquisadores do mundo todo estão desenvolvendo pequenos circuitos eletrônicos que podem ser ingeridos ou implantados no corpo humano, por motivo de segurança ou mesmo de saúde. Por exemplo: existe a "camera pill", que é uma pílula ingerida para monitorar, filmar e registrar dados do sistema digestivo. Há também os olhos e membros biônicos, que servem para incrementar a visão e melhorar a locomoção, respectivamente. Este tipo de chip de computador implantado por Gasson não é muito comum, portanto, ainda não há com o que se preocupar. Mas no futuro, chips de computadores serão instalados sob nossas peles e, daí, nascerá uma nova preocupação: uma epidemia de vírus digitais causada por portadores humanos. Já pensou? Fonte: http://canaltech.com.br/noticia/bizarro/Mundo-estranho-cientista-britanico-e-infectado-por-um-virus-de-computador/#ixzz2A2TL4zQS

domingo, 28 de outubro de 2012

Aparelho melhora fala e qualidade de vida de pacientes com gagueira

Aparelho melhora fala e qualidade de vida de pacientes com gagueira Dispositivo, do tamanho de um celular, permite que paciente sinta vibrações da garganta e emita as palavras mais fluentemente.
Cientistas da Universidade de Mississippi, nos EUA, desenvolveram um aparelho capaz de melhorar a fala e a vida de pessoas que sofrem com gagueira. O dispositivo, do tamanho de um telefone celular, permite que o paciente sinta as vibrações da garganta enquanto fala e emita as palavras mais fluentemente. "Nosso dispositivo é portátil, movido a bateria e fácil de usar. Estes são atributos importantes porque outros tratamentos comportamentais para gagueira são mais intensos, pois exigem muita concentração", afirma o criador do aparelho, Paul Goggans. Mesmo depois de um longo dia de terapia da fala, uma pessoa gaga pode não ter nenhum progresso, e ela ainda fica exausta porque a terapia é cansativa. "Esta pesquisa oferece uma alternativa promissora que pode ser discreta e facilmente utilizada todos os dias por adultos", ressalta Goggans. Segundo os pesquisadores, enquanto o dispositivo não cura a gagueira, ele ajuda o usuário a reduzir sua frequência de gaguejo e pode melhorar a qualidade de vida do paciente. Cerca de 1% da população de gagos no mundo tem poucas alternativas disponíveis para o tratamento a longo prazo. Como resultado, essas pessoas, muitas vezes, sofrem graves preconceitos sociais que impedem oportunidades educacionais e ocupacionais. "Desde a infância, somos informados de que a gagueira é um comportamento errado, ruim, que é uma fraqueza pessoal e se trabalharmos apenas um pouco mais podemos falar fluentemente. Mesmo que a gagueira seja uma condição genética e neurológica, as crenças imprecisas e destrutivas ouvidas na infância seguem as pessoas até a idade adulta e podem prejudicar o crescimento pessoal", afirma o pesquisador Dwight Waddell. Agora, Goggans, Waddell e o colega Greg Snyder estão transformando a ideia em um protótipo a ser testados em pacientes com gagueira. "Não é sempre fácil convencer as pessoas de que um projeto vale a pena de ser feito. Mas nesse caso foi fácil. Simplificando, nossa equipe queria melhorar a vida das pessoas que gaguejam", conta Goggans. Embora o novo dispositivo ainda esteja sendo desenvolvido e testado, seu potencial benefício para as pessoas que gaguejam é clara, de acordo com os pesquisadores. Os direitos de patente para o dispositivo foram licenciados para a empresa norte-americana Hyperion Technology Group Inc. de Mississippi. Fonte: Isaude.net
Empresa dos EUA cria sutiã que promete diagnosticar o câncer de mama Produto é equipado com sensores que detectam mudanças de temperatura no tecido mamário e acusam presença de células malignas.
Cientistas da empresa norte-americana First Warning Systems desenvolveram um ' sutiã inteligente' capaz de diagnosticar o câncer de mama. Resultados de três ensaios clínicos mostram que o sistema não invasivo é muito mais sensível e eficaz do que a mamografia tradicional. O produto é equipado com uma série de sensores capazes de captar mudanças de temperatura no tecido mamário e oferecer uma impressão digital que detecta a presença de células malignas. As mulheres podem usá-lo por 12 horas para acumular uma leitura precisa da temperatura. A partir disso, são gerados quatro tipos de resultados: normal, benigno, suspeita de anormalidades do tecido mamário ou prováveis anormalidades do tecido mamário. A ideia de usar a temperatura para diagnosticar a doença deriva do conhecimento de que os tumores precisam de nutrientes para crescer e acumular células. Assim, esse trabalho metabólico gera calor. A empresa recrutou mais de 650 mulheres para testes preliminares que produziram resultados promissores, segundo os cientistas. As análises demonstraram precisão média de 92,1% (porcentagem de classificação correta), sensibilidade média de 94,7% (casos positivos) e uma especificidade média de 91,1% (casos negativos). Em comparação, a especificidade e sensibilidade da mamografia padrão são de cerca de 70% e a precisão da interpretação é sujeita à habilidade e capacidade do radiologista. Uma pesquisa de mercado independente, com médicos e pacientes também foi concluída indicando que este é um sistema potencialmente atraente, que aborda a necessidade não atendida no campo da detecção do câncer de mama, mostrando anormalidades do tecido da mama de forma mais confiável e muito mais cedo do que outras modalidades de diagnóstico. Apesar dos resultados positivos e promissores, os especialistas alertam que o produto precisa de mais estudos para que sua precisão seja comprovada. Fonte: Isaude.net
Córnea artificial devolve capacidade de enxergar a deficientes visuais Próteses testadas em coelhos podem ajudar, no futuro, pessoas que perderam visão devido a danos na córnea por lesão ou doença.
Cientistas do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, desenvolveram uma córnea artificial capaz de devolver a visão a deficientes visuais. O dispositivo pode, no futuro, auxiliar pessoas que perderam a visão devido a danos na córnea causados por lesões ou doenças. A cegueira é frequentemente causada por doenças da córnea. O tratamento estabelecido é um transplante, mas em muitos casos isso não é possível em função da escassez de doadores. Visando melhorar a qualidade de vida dos deficientes, o pesquisador Joachim Storsberg e seus colegas desenvolveram uma córnea artificial. Agora, em colaboração com o Aachen Centre of Technology Transfer, eles estão aprimorando a tecnologia para uso em humanos. "Estamos no processo de desenvolvimento de dois tipos diferentes de córneas artificiais. Um deles, por exemplo, pode ser utilizado como uma alternativa a uma córnea doada nos casos em que o paciente não toleraria um transplante e na escassez de doadores. Um grande número de pacientes que sofrem de uma variedade de condições poderão se beneficiar do nosso novo implante, que recebeu o nome de ArtCornea ®", afirma Storsberg. ArtCornea ® e TexKpro Os implantes se baseiam em um polímero com elevadas propriedade de absorção de água. Storsberg e sua equipe adicionou um novo revestimento na superfície para garantir a fixação nos tecidos do hospedeiro e a funcionalidade óptica. A borda externa dos implantes foi quimicamente alterada para encorajar o crescimento celular local. Estas células se unem ao tecido circundante humano, o que é essencial para a ficação do dispositivo no tecido hospedeiro. Os investigadores aumentaram a área de superfície óptica do implante, a fim de melhorar a penetração de luz para além do que anteriormente tinha sido possível. "Uma vez que ArtCornea ® está no lugar, ele é pouco visível. Também é fácil de implantar e não provoca uma resposta imune", observa Storsberg. Os especialistas também conseguiram produzir um material de base química, biologicamente inerte e compatível com o segundo tipo de córnea artificial, batizado de TexKpro. Storsberg seletivamente alterou o material de base, o difluoreto de polivinilideno, através do revestimento do fluoreto sintético com uma molécula reativa. Isto permite que a córnea do paciente, naturalmente, se una com a extremidade do implante, enquanto a óptica interna do implante, feita de silicone, permanece livre de células. O segundo modelo de córnea é particularmente adequado como tratamento preliminar, por exemplo, se a córnea foi destruída como consequência de inflamação crônica, um grave acidente, corrosão ou queimaduras. Os implantes foram testados pela primeira vez pelos médicos no laboratório depois in vivo em vários coelhos. Depois de um processo de seis meses de cura, as próteses implantadas foram aceitas pelos coelhos sem irritação, de forma clara e firmemente fixa no interior do olho. Testes realizados após a operação mostraram que os animais toleraram a córnea artificial. A equipe agora planeja ensaios clínicos em breve em seres humanos em conjunto com a Eye Clinic Cologne-Merheim Fonte: Isaude.net

Desfibrilador subcutâneo oferece alternativa para regular batimentos cardíacos

Desfibrilador subcutâneo oferece alternativa para regular batimentos cardíacos Equipamento sem fio não toca o coração e provoca menos risco de complicações do que dispositivo convenciona.
Médicos do University of Ottawa Heart Institute, no Canadá, utilizaram um novo tipo de desfibrilador para controlar de forma menos invasiva os batimentos cardíacos de um paciente de 18 anos de idade. O novo o desfibrilador cardioversor implantável subcutâneo (S-ICD) oferece alternativa aos equipamentos convencionais. Desfibriladores convencionais, conhecidos como desfibriladores transvenosos, são implantados com fios, que corre através das veias até o coração. Quando o desfibrilador identifica qualquer batimento cardíaco perigoso, proporciona um choque através dos fios para retornar o coração ao seu ritmo normal e permitir que ele volte a bombear o sangue de forma constante ao longo do corpo. No entanto, nem todos os pacientes são apropriados para um desfibrilador convencional. Em alguns com problemas cardíacos congênitos, não há nenhuma maneira de levar os fios até o coração através das veias. Além disso, os fios podem representar um perigo, devido ao risco de coágulos de sangue ou infecção. Os pacientes muitas vezes têm que se submeter a uma cirurgia mais complexa e invasiva para prender os fios na camada externa do músculo do coração, a fim de se beneficiar do uso de um desfibrilador. Os eletrodos transvenosos dos desfibriladores convencionais também podem causar problemas em longo prazo. Apesar de décadas de melhorias no projeto, ligações podem funcionar mal, quebrar ou parar de funcionar. Isso resulta tanto em choques inapropriados quanto na falta de regulação adequada dos batimentos cardíacos, precisando, algumas vezes, ser removido. Segundo os pesquisadores, o que torna o novo dispositivo especial é que ele é totalmente subcutâneo. Nenhuma parte realmente encosta no coração. Em vez disso, um eletrodo é implantado sob a pele perto do coração. O desfibrilador está ligado ao eletrodo e monitora o batimento cardíaco em todos os momentos. Se necessário, ele oferece um choque para o músculo cardíaco a fim de restaurar o ritmo normal. O objetivo do equipamento subcutâneo é, potencialmente, reduzir ou eliminar todos os problemas. "O novo desfibrilador fornece terapia eficaz para os pacientes que são ou não elegíveis para o dispositivo ou estão em alto risco de complicações devido a utilização de um desfibrilador convencional. Esses pacientes podem agora ser capaz de receber a proteção de um desfibrilador subcutâneo sem os riscos associados com as ligações padrão", explica o cardiologista Pablo Nery. A equipe afirma que esta tecnologia é uma alternativa para pacientes jovens, em parte porque a extração dos fios pode ser evitada no futuro. Outra vantagem é que ele é mais estético. Um desfibrilador convencional transvenoso se localiza na frente do peito, logo abaixo da clavícula, e é fácil de ver. O S-ICD, em comparação, é implantado do lado, por baixo do braço do paciente, e com uma incisão muito menor do que com o desfibrilador convencional. Fonte: Isaude.net

Traumas sofridos na infância podem deixar marcas visíveis no cérebro

Traumas sofridos na infância podem deixar marcas visíveis no cérebro Áreas que controlam coração e comportamento foram modificadas. Impactos na cognição, saúde física e mental podem durar para sempre.
Traumas ocorridos na primeira infância podem deixar marcas visíveis no cérebro por toda vida, afirma pesquisa realizada pela Universidade Rockefeller. Os estudos mergulharam nos efeitos do abuso físico precoce, status sócio-econômico (SES), e tratamento materno. Documentando o impacto do trauma precoce nos circuitos e volumes cerebrais, a ativação dos genes, e a memória de trabalho, os pesquisadores sugerem um aumento do risco de transtornos mentais, bem como doença cardíaca e estresse na fase adulta. Os resultados apresentados na Neuroscience 2012, nesta quarta-feira (24), mostram que o abuso físico na infância pode realinhar a comunicação entre cada uma das partes do cérebro que controlam o corpo. A pobreza infantil está associada com alterações na memoria do trabalho e déficits de atenção mais tarde. O estresse crônico vivido por primatas infantis levou a comportamentos de medo e agressividade, associados a alterações na produção do hormônio do stress e no desenvolvimento da amígdala. O nível de educação dos pais e a renda familiar estaria diretamente associado à dimensão do cérebro das crianças, incluindo estruturas importantes para memória e emoção. "Enquanto estamos nos tornando conscientes, o impacto que a adversidade tem sobre o desenvolvimento cerebral é devastador. Os resultados deste estudo revelam alterações específicas em regiões cerebrais específicas, com natureza de longa duração, disse o moderador da conferência, Bruce McEwen, da Universidade Rockefeller. "Ao fazer isso, a pesquisa aponta não apenas para nova forma de detecção e tratamento destes distúrbios de saúde mental edoenças crônicas, mas também enfatiza a importância da prevenção do abuso e negligência no início da vida, " completa.

Consumo de bebidas gaseificadas aumenta risco de AVC em mulheres

Consumo de bebidas gaseificadas aumenta risco de AVC em mulheres Probabilidade de sofrer derrame pode ser de até 80% entre aquelas que consomem as bebidas diariamente.
Consumo de bebidas gaseificadas aumenta o risco de derrame nas mulheres. É o que revela estudo da Universidade de Osaka, no Japão. Probabilidade de sofrer acidente vascular cerebral pode ser de até 80% entre aquelas que consomem as bebidas diariamente. Entre os homens, os pesquisadores encontraram apenas um aumento ligeiro no risco de coágulos cerebrais. A equipe rastreou cerca de 40 mil homens e mulheres com idade entre 40 e 59 anos ao longo de um período de 18 anos, documentando os hábitos alimentares, incluindo o consumo de refrigerantes. Durante esse período, cerca de 2 mil dos voluntários sofreu acidente vascular cerebral. Eles analisaram o hábito de consumo de bebidas das vítimas de derrame e comparou-os com aqueles que não desenvolveram coágulos. Os resultados, publicados na American Journal of Clinical Nutrition, mostrou que as mulheres que tinham consumido bebidas gaseificadas diariamente eram 83% mais prováveis de sofrer acidente vascular cerebral isquêmico do que as mulheres que raramente ou nunca consumiam a bebida. O trabalho apoia pesquisas anteriores que mostraram que bebidas adoçadas com açúcar e de baixo teor calórico aumentam as chances de acidentes vasculares cerebrais, em ambos os sexos. Fonte: Isaude.net

Diabetes aumenta níveis de proteínas ligadas à doença de Alzheimer

Diabetes aumenta níveis de proteínas ligadas à doença de Alzheimer Estudo indica que sistema neurovascular pode ser novo alvo terapêutico para o tratamento do Alzheimer em estágio inicial.
Cientistas do Instituto Salk para Estudos Biológicos, nos EUA, descobriram que o diabetes aumenta os níveis de proteínas ligadas a características do Alzheimer. A pesquisa sugere que pode haver uma relação entre a doença metabólica e a condição neurológica. "Nosso estudo apoia e amplia os vínculos entre o diabetes, o envelhecimento e a doença de Alzheimer. Mostramos que o diabetes do tipo 1 aumenta a formação de proteína beta-amiloide no cérebro, e acelera o envelhecimento cerebral", afirma a autora sênior Pamela Maher. Os resultados indicam que o sistema neurovascular pode ser um bom candidato para novos alvos terapêuticos para o tratamento de Alzheimer nos primeiros estágios da doença. Alzheimer e diabetes são duas doenças que estão a aumentar emum ritmo alarmante na população dos EUA. Alzheimer afeta um em cada 10 americanos com mais de 65 anos de idade e cerca de 50% das pessoas com mais de 85 anos. Do mesmo modo, mais do que 8% dos norte-americanos tem diabetes, com a grande maioria dos indivíduos, sendo superior a 60 anos. Para examinar a relação entre diabetes e Alzheimer no cérebro envelhecido, os investigadores avaliaram dois conjuntos de modelos de rato. Um conjunto, conhecido como ratos SAMP8, foram submetidos a envelhecimento acelerado e deterioração precoce na aprendizagem e memória, bem como certo número de alterações do cérebro semelhantes às encontradas na doença de Alzheimer. O outro conjunto, ratos SAMR1, tiveram envelhecimento normal. Maher e sua equipe encontraram aumentos em duas marcas de Alzheimer, o acúmulo da proteína beta-amilóide (Abeta) e da proteína tau no cérebro de ratos diabéticos, especialmente em células dos vasos sanguíneos circundantes. Abeta, peptídeo envolvido no Alzheimer, se agrega dentro dos astrócitos que, após interação com Abeta, liberam moléculas inflamatórias que podem destruir os neurónios. Anteriormente, isso não foi demonstrado em modelos animais de diabetes tipo 1. Segundo os pesquisadores, o estudo confirma que o diabetes interage com o envelhecimento e contribui para o Alzheimer. Eles mostraram que o diabetes tipo 1 provoca uma ampla gama de alterações patológicas no cérebro de ambas as estirpes de ratos, que são exacerbados pelo envelhecimento prematuro. Fonte: Isaude.net

sábado, 27 de outubro de 2012

Acupuntura alivia efeito colateral causado pela radioterapia

Acupuntura alivia efeito colateral causado pela radioterapia Tratamento reduz sensação de boca seca, que aparece devido à ação da radiação sobre as glândulas salivares.
Cientistas do Reino Unido descobriram que a acupuntura é capaz de aliviar um efeito colateral muito comum causado pela radioterapia para câncer de cabeça e pescoço. A pesquisa revela que o tratamento com agulhas reduz a sensação de boca seca, ou xerostomia, que aparece devido ao efeito da radiação sobre as glândulas salivares. Cerca de meio milhão de pessoas em todo o mundo desenvolvem câncer de cabeça e pescoço a cada ano e, no momento, existem poucos tratamentos eficazes para a boca seca. A xerostomia afeta a qualidade dos de vida dos pacientes, interferindo com gosto, mastigação, fala e sono. Soluções de curto prazo, tais como antissépticos bucais, géis e cremes dentais fornecem alívio, enquanto o tratamento com uma droga chamada pilocarpina tem seus próprios efeitos colaterais indesejados. Médicos de sete centros de câncer no Reino Unido recrutaram 145 pacientes que sofrem de xerostomia induzida por radiação para um estudo que comparou a acupuntura com a educação sobre saúde bucal. Os pacientes foram separados para receber sessões de acupuntura por 20 minutos a cada semana, durante oito semanas, ou para receber duas sessões de educação sobre higiene oral de uma hora, com um mês de intervalo. Quatro semanas após o final dos tratamentos, os pacientes foram trocados para receber a outra abordagem. Os sintomas da xerostomia foram medidos objetivamente por meio de tiras de papel, chamados de tiras de Schirmer, que medem a quantidade de saliva na boca. Os pacientes também responderam a questionários que avaliaram o nível de secura da boca que els notaram. Embora os pesquisadores tenham descoberto que não houve mudanças significativas na produção de saliva, os pacientes que receberam nove semanas de acupuntura foram duas vezes mais propensos a relatar melhora na boca seca do que os pacientes que receberam cuidados oral. Sintomas individuais também foram significativamente melhores no grupo que recebeu a acupuntura. "O tempo teve um importante efeito sobre os sintomas-chave, com pacientes que receberam acupuntura mostrando uma resposta rápida, que se manteve durante várias semanas", afirma um dos autores do estudo Richard Simcock, do Sussex Cancer Centre. Segundo os pesquisadores, mais estudos são necessários para refinar a técnica de acupuntura e descobrir como seu efeito dura muito tempo e se sessões de reforço podem ser necessárias. Mas eles acreditam que o tratamento poderia ser facilmente incorporado ao cuidado de pacientes com xerostomia. Fonte:http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/31738/gera

Proteína necessária para lactação suprime metástase do câncer de mama

Proteína necessária para lactação suprime metástase do câncer de mama Pesquisa fornece novos caminhos para melhorar tratamento e diagnóstico da doença e de outros cânceres.
Cientistas da Universidade de Buffalo, nos EUA, descobriram que uma proteína necessária para a lactação em mamíferos é capaz de suprimir tumores e metástases no câncer de mama. Resultados fornecem novos caminhos para melhorar o tratamento e o diagnóstico da doença e, possivelmente, câncer de outros órgãos também. "Este é o primeiro relatório a confirmar que essa proteína, chamada Elf5, age como supressor de tumor no câncer de mama", afirma o autor da pesquisa Satrajit Sinha. Em circunstâncias normais, Elf5 é um fator de transcrição que controla os genes que permitem a produção de leite. Mas quando os pesquisadores usaram camundongos em que Elf5 foi removido, eles encontraram mais do que apenas uma incapacidade de produzir leite. Eles descobriram que as células epiteliais das glândulas mamárias também se tornaram mais mesenquimais, ou seja, mais como células estaminais, um anúncio precoce do câncer. "Nós descobrimos que quando os níveis de Elf5 estão baixos ou são inexistentes, as células epiteliais tornam-se mais como células-tronco, transformando-se em células mesenquimais, mudando sua forma e aparência e migrando para outras partes do corpo. É assim que o câncer se espalha", explica Sinha. Segundo os pesquisadores, Elf5 mantém as células normais da mama em sua forma atual e restringe sua circulação. Eles notaram que a proteína consegue isso suprimindo a transição epitelial-mesenquimal diretamente por meio da repressão da transcrição do Snail2, um regulador de células-tronco mamárias. Elf5 mantém Snail2 reprimido, mas uma vez que eliminamos Elf5, então não há nada para reprimir a ação do regulados de células-tronco. "Parece que a perda de Elf5 é um evento inicial do câncer de mama, por isso também pode ser uma importante ferramenta de diagnóstico. Nós queremos saber, como a perda de Elf5 ocorre e poderíamos usar essa falta como uma ferramenta de diagnóstico confiável", afirma Sinha. Fonte:http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/31716/gera
Identificado primeiro gene envolvido na perda auditiva relacionada à idade Descoberta vai permitir criar medidas de prevenção eficazes para pessoas em maior risco de desenvolver a condição.
Pesquisadores da Universidade do Sul da Florida, nos EUA, identificaram o primeiro biomarcador genético ligado à perda de audição relacionada ao envelhecimento, ou presbiacusia. O estudo revela que a mutação genética em pessoas que sofrem perda de audição na velhice está ligada a habilidades de fala de processamento em pessoas mais velhas. Em colaboração com o House Ear Institute, em Los Angeles, os pesquisadores descobriram um gene que produz uma proteína-chave no ouvido interno chamada receptor de glutamato metabotrópicos 7 (GRM7). A proteína GRM7 está intimamente envolvida na conversão de som para o código do sistema nervoso, na cóclea, que é então enviado para as partes do cérebro utilizadas para processamento da audição e da fala. Depois de identificado o gene, os pesquisadores acreditam que as pessoas podem ser testadas e prescritas com medidas de prevenção mais cedo na vida, como evitar ruídos altos, usar protetores de ouvido e evitar certos medicamentos conhecidos por danificar a audição, a fim de proteger essa capacidade. O estudo envolveu 687 pessoas que passaram três horas de extensa análise das suas capacidades de audição, incluindo análises genéticas e testes de processamento da fala. "Esse gene é o primeiro biomarcador genético identificado para perda auditiva relacionada à idade, ou seja, se uma pessoa tem determinadas configurações deste gene, ela sabe que provavelmente vai perder a audição mais rápido do que outra que tem outra configuração", afirma o pesquisador Robert Frisina Jr. Segundo os pesquisadores, o estudo sugere que a causa da presbiacusia é uma combinação de múltiplos fatores ambientais e genéticos. Curiosamente, eles notaram que a mutação do gene trabalha de forma diferente nas mulheres e nos homens. Enquanto a variação teve um impacto negativo para os homens, fez o oposto para as mulheres, que realmente tinham melhor audição. Fonte:http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/31713/geral

Cafeína bloqueia inflamação ligada ao comprometimento cognitivo leve

Cafeína bloqueia inflamação ligada ao comprometimento cognitivo leve Pesquisa vai ajudar a explicar como o consumo da substância age no cérebro para reduzir o risco de Alzheimer
Cientistas da University of Illinois, nos EUA, descobriram como a cafeína age para reduzir o risco de Alzheimer. A pesquisa revela que a substância pode bloquear a inflamação cerebral que está ligada ao comprometimento cognitivo leve. "Esta descoberta pode levar a drogas capazes de reverter ou inibir o déficit cognitivo", afirma o pesquisador Gregory Freund. A equipe de Freund examinou os efeitos da cafeína sobre a formação da memória em dois grupos de ratos. Um grupo recebeu a cafeína e o outro não. Os dois grupos foram então expostos a hipoxia, simulando o que ocorre no cérebro durante uma interrupção da respiração ou o fluxo de sangue e, em seguida, deixados para recuperação. Os ratos tratados com cafeína recuperaram a capacidade de formar memória de novo de forma 33% mais rápida do que os ratinhos não tratados com a cafeína. Os cientistas observaram que o episódio de hipóxia desencadeou a liberação de adenosina pelas células cerebrais. "As células são potências pequenas que funcionam a base de um combustível chamado ATP que é feito de moléculas de adenosina. Quando há danos a uma célula, a adenosina é liberada", explica Freund. "Assim como a gasolina vazando de um tanque de combustível representa perigo para tudo ao seu redor, a adenosina vazando de uma célula representa um perigo para o ambiente celular", explica o pesquisador. A adenosina extracelular ativa a enzima caspase-1, que desencadeia a produção da citocina IL-1ß, um leitor crítico na inflamação. Os pesquisadores notaram que a cafeína bloqueia toda a atividade da adenosina e inibe a caspase-1 e a inflamação que surge, limitando os danos ao cérebro e protegendo-o de novos danos. A capacidade da cafeína de bloquear os receptores de adenosina tem sido associada a melhoria cognitiva, em determinadas doenças neurodegenerativas e como um protetora contra a doença de Alzheimer. "Esta pesquisa pode levar a uma forma de reverter o prejuízo cognitivo inicial no cérebro. Nós já temos drogas que visam determinados receptores de adenosina. Nosso trabalho agora é determinar qual receptor é o mais importante e usar um antagonista específico para esse receptor", conclui Freund. Fonte:http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/31737/

Coquetel de bactérias elimina patógeno causador de infecções hospitalares graves

Coquetel de bactérias elimina patógeno causador de infecções hospitalares graves Testes com ratos mostram que mistura de seis espécies de bactérias suprime C. difficile e reduz uso excessivo de antibióticos. reduz uso excessivo de antibióticos
Cientistas do Reino Unido desenvolveram um coquetel de bactérias capaz de eliminar infecções causadas pelo patógeno Clostridium difficile. O trabalho deve ter um impacto significativo no controle e no tratamento de infecções hospitalares graves no futuro. O líder da pesquisa Trevor Lawley e seus colegas do Wellcome Trust Sanger Institute analisaram uma estirpe de C. difficile, conhecida como O27, que estabelece uma infecção persistente e contagiosa que é muito difícil de tratar com antibióticos. C. difficile pode causar inchaço, diarreia, dor abdominal e é um fator que contribuiu para mais de 2 mil mortes no Reino Unido em 2011. A bactéria vive naturalmente no corpo de algumas pessoas onde outras bactérias intestinais suprimem e evitam sua propagação. Se uma pessoa é tratada com antibiótico, as bactérias naturais do corpo podem ser destruídas e o intestino pode se tornar invadida por C. difficile. A cepa agressiva de C. diff analisada no estudo tem sido responsável por epidemias na Europa, América do Norte e Austrália. Utilizando modelos de ratos, os pesquisadores descobriram seis bactérias naturais que eliminam esta estirpe altamente contagiosa de C. diff. Três das bactérias não haviam sido descritas antes. "Tratamos camundongos infectados com esta forma persistente de C. diff com uma série de antibióticos, mas eles sempre recaíram a um alto nível de contágio. Em seguida, tentamos tratar os animais com transplante fecal, fezes homogeneizadas a partir de um rato saudável contendo as bactérias. Esta abordagem suprimiu a doença rapidamente e de forma eficaz, sem recorrência, na grande maioria dos casos", afirma Lawley. Segundo os pesquisadores, a combinação de seis espécies de bactérias suprimiu de forma eficaz C. difficile em camundongos, restaurando a diversidade bacteriana do intestino. "Nossos resultados abrem o caminho para reduzir o uso excessivo de tratamento antibiótico e aproveitar o potencial natural de comunidades microbianas para o tratamento de infecção por C. difficile e outras doenças potencialmente associadas aos desequilíbrios microbianos", concluem os autores. Fonte:http://www.isaude.net/pt-BR/noticia

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Tecnologia permite entregar coração "batendo" para transplante

Tecnologia permite entregar coração "batendo" para transplante
A equipe de transplante cardíaco do Ronald Reagan UCLA Medical desenvolve um sistema de preservação de órgãos experimental que permite transportar corações de doadores em contínuo funcionamento em condições quase fisiológicas fora do corpo. O Organ Care System (OCS), desenvolvido pela TransMedics, empresa de dispositivos médicos, funciona com uma máquina e um recipiente capazes de manter o coração batendo fora do corpo humano. Assim, o órgão pode ficar ainda mais tempo ativo à espera do transplante cardíaco. Site do produto: http://www.transmedics.com/wt/page/organ_care
Desenvolvido em conjunto com a Microsoft Research e a Universidade de Lancaster, o software para o sistema de imagem para cirurgia foi criado por pesquisadores do King’s College, do departamento de Ciências, para ajudar cirurgiões durante os procedimentos de aneurismas complexos.
O programa de computador usa a imagem pré-existente em 3D da anatomia do paciente, e produz várias imagens em 2D (que se parecem com raios-x) a partir de incidências diferentes. A tecnologia Kinect permite que o cirurgião mantenha um ambiente estéril, embora seja capaz de ver e manipular imagens médicas através de uma combinação de gestos e de comando por voz. Sr. Tom Carrell, Professor Sênior do Kings College de Londres e cirurgião vascular do Guy e St Thomas ', disse: "Esta tecnologia é muito emocionante, pois permite-me facilmente e controlar com precisão a imagem que eu preciso durante as operações. Interação Touchless significa que não há nenhum compromisso na esterilidade do campo operatório ou na segurança do paciente. " Fonte: BBCNews
Simulador prepara médicos para lidar com pacientes que abusam de remédios Videogame desenvolvido nos EUA com tecnologia usada pelo FBI treina profissionais para reconhecer viciados em analgésicos.
Enquanto escutava um paciente pedir uma receita de analgésicos, a doutora Danielle McCarthy ponderava todas as possíveis respostas. Ela escutava pacientemente enquanto o homem dizia que "todas as manhãs acorda sentindo dor" e descrevia sua agonia mesmo três anos após ter se machucado em um acidente de carro. O homem disse ter experimentado sessões de fisioterapia, acupuntura e tratamento quiroprático. Ele insistiu que nada funcionou, exceto as pílulas, subindo o tom de sua voz e se tornando cada vez mais exigente. Este tipo de conversa é semelhante Às que acontecem em quase todos os turnos no Hospital Memorial de Northwestern, disse McCarthy. Mas não passa de uma simulação que faz parte de um jogo interativo projetado para treinar médicos a identificar o comportamento de pessoas que abusam de analgésicos. O paciente é um ator, cujas declarações e respostas são geradas pelo programa. O videogame foi projetado com base em pesquisas realizadas pelo doutor Michael F. Fleming, da Escola Feinberg de Medicina da Universidade de Northwestern, e se baseia na tecnologia usada pelo FBI para treinar seus agentes em táticas de interrogatório. Ele tem como objetivo ensinar os médicos a encontrar sinais que demonstrem o abuso de drogas por parte de alguns pacientes, como por exemplo um paciente com um histórico de problemas familiares, e a observar os sinais não verbais de nervosismo, como o de interromper o contato visual e ficar inquieto durante uma consulta. "Este tipo de situação não é algo para a qual os estudantes de medicina são preparados", disse Fleming. O jogo interativo, que em breve será vendido online para escolas de medicina e prestadores de cuidados de saúde, inclui cerca de 2 mil declarações de pacientes, com tons que variam desde o mais encantador até um extremamente transtornado. O médico pode escolher entre 1,5 mil perguntas e respostas, selecionando entre cinco e sete opções que aparecem na tela quando é sua hora de responder ao paciente. O diálogo tem base em uma pesquisa realizada por Fleming, que conduziu entrevistas com mais de mil pacientes que recebiam remédios para dor. "Conseguimos juntar cerca de 95% das situações que um paciente e um médico poderão enfrentar", disse. O software do jogo foi desenvolvido por Dale E. Olsen, ex-professor de engenharia da Universidade de Johns Hopkins. Ele é o fundador e presidente da Simmersion, uma empresa que criou programas de treinamento de simulação para o FBI. O desenvolvimento do jogo foi financiado por uma doação de US$ 1 milhão feita pela Administração dos Pequenos Negócios e o Instituto Nacional do Abuso de Drogas. Olsen, que tem um Ph.D. em estatísticas, disse que o jogo vai custar cerca de US$ 50 a hora para seus usuários. O jogo foi desenvolvido para ser usado por dez sessões de 15 a 20 minutos cada. Ele disse que seus clientes mais prováveis serão as escolas médicas, assim como prestadores de cuidados de saúde particulares e governamentais. O jogo incentiva os médicos a adotar uma abordagem mais colaborativa e menos discriminatória com os pacientes, disse Olsen. "O objetivo é o desenvolver relações", disse ele. McCarthy, que usava fones de ouvido e avental azul, estava sentava diante da tela de um computador em que o paciente, cujo nome era Tom, um homem com a barba bem feita, pedia medicamentos para dor. A médica pede a Tom para descrever sua dor. Tom aponta vagamente para a parte inferior de suas costas. Ela pergunta se ele já teve algum problema com comprimidos. Ele reconhece que uma vez acidentalmente tomou-os em excesso, mas que "não aconteceu nada grave”. Quando ela lhe pede que se submeta um exame toxicológico, ele fica ligeiramente irritado, mas concorda em fazê-lo se for extremamente necessário. “Mas depois quero os meus comprimidos" Em uma avaliação feita após a entrevista, o jogo deu à McCarthy uma pontuação relativamente boa, 68 de 100. Ela recebeu notas altas por sua habilidade de comunicação, por ter pedido um teste para drogas e por ter rejeitado o pedido do paciente para receber uma receita. Ela recebeu notas mais baixas por não ter feito perguntas suficientes. McCarthy balançou a cabeça e reconheceu sua fraqueza, mas ressaltou que as restrições de tempo são uma realidade de sua profissão. Embora às vezes tenha suspeitado que um paciente estava exagerando ou até mesmo fingindo sentir dor, "tudo acontece muito rápido na sala de emergência", disse ela. "Geralmente não temos tempo para fazer 60 perguntas." Ela disse que achou o treinamento muito útil, especialmente porque ofereceu novas sugestões de respostas para se dar aos pacientes. Por Dirk Johnson

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Técnica usa ondas sonoras para criar dispositivos portáteis de análise celular Tecnologia pode ser aplicada em vários tipos de análise, incluindo testes de sangue e exames genéticos.
Pouco maior que uma moeda, dispositivo de análise de células usa dois feixes de som para atuar como pinças acústicas Cientistas da Penn State University, nos EUA, criaram uma técnica que utiliza ondas acústicas para separar e classificar células colocadas em um chip. A tecnologia vai permitir criar dispositivos médicos em miniatura para analisar diferentes tipos de células simultaneamente. O dispositivo usa dois feixes de onda acústica, ou sonora, que atuam como pinças e classificam um fluxo contínuo de células. Ao mudar a frequência das ondas acústicas, os pesquisadores podem facilmente alterar os caminhos das células. Segundo o líder do estudo, Tony Jun Huang, como o dispositivo pode classificar as células em cinco ou mais canais, isso irá permitir que mais tipos de células sejam monitoradas simultaneamente, o que abre o caminho para dispositivos de análises menores, mais eficientes e baratos. A equipe acredita que laboratórios biológicos, genéticos e médicos podem usar o dispositivo para vários tipos de análise, incluindo testes de sangue e genéticos. A maioria dos dispositivos atuais de separação de células permite que as células sejam classificadas somente em dois canais de cada vez. Outra desvantagem dos atuais dispositivos de separação de células é que as células devem ser encapsuladas em gotículas, o que complica ainda mais a análise. "Hoje, a triagem de células é feito em dispositivos enormes e muito caros. Queremos minimizá-los para que eles sejam portáteis, de baixo custo e possam ser alimentados por baterias", afirma Huang De acordo com Huang, o uso de ondas sonoras para separação de células é menos provável de danificar as células do que as técnicas atuais. Os pesquisadores primeiro testaram o dispositivo de análise em três canais. Uma vez que o equipamento produziu as ondas acústicas, as partículas separaram-se dentro dos canais. Após esta experiência, os pesquisadores analisaram células brancas do sangue que foram afetadas pela leucemia. As células de leucemia foram primeiramente enviadas para o canal principal e, em seguida, separadas em cinco canais. Fonte: Isaude.net
Registros eletrônicos de saúde ajudam médicos a prestar melhor atendimento Busca por dados armazenados eletronicamente está associado a melhores cuidados de saúde em comparação com registros de papel.
Médicos que utilizam registros eletrônicos de saúde oferecem cuidados de melhor qualidade. É o que mostra estudo publicado no Journal of General Internal Medicine. Registro eletrônico de saúde (EHR) é um conceito definido como o agrupamento sistemático de informações sobre a saúde de pacientes individuais ou populações. Ele se trata de um registro em formato digital que é capaz de ser compartilhado entre diferentes contextos de cuidados de saúde. Esses registros se tornaram uma prioridade nos EUA, com incentivos federais para uso correto e eficaz. Esse uso significativo implica monitoramento e melhoria dos resultados específicos de pacientes, bem como armazenamento constante de informações. A pesquisadora Lisa Kern e seus colegas examinaram o efeito dos registros eletrônicos na qualidade da assistência ambulatorial, através da comparação do desempenho dos médicos que utilizam EHRs ou registros em papel. Eles avaliaram o desempenho em nove medidas específicas de qualidade para um total de 466 médicos de cuidados primários, que atenderam 74.618 pacientes. As medidas de qualidade incluíram exames oftalmológicos, testes de hemoglobina, testes de colesterol, teste de função renal para pacientes com diabetes, rastreio do câncer colorretal, rastreio de infecções por clamídia, rastreio do câncer de mama, teste para crianças com dor de garganta e tratamento para crianças com infecções respiratórias. Cerca de metade dos médicos estudados utilizaram EHRs, enquanto os outros utilizaram registros em papel. No geral, os resultados mostraram que médicos que usaram EHRs apresentaram taxas mais elevadas de cuidados necessários que os médicos que utilizaram papel, e para quatro medidas em particular: testes de hemoglobina em pacientes com diabetes, rastreio do câncer de mama, triagem para infecções por clamídia e rastreio do câncer colorretal. "Nós descobrimos que o uso de sistemas de registro eletrônico está associado a melhores cuidados de saúde ambulatorial. Em contraste com estudos nacionais e estaduais, que não encontraram nenhum efeito do uso de EHR, essa pesquisa constata que o uso de EHRs é consistente e eficaz", concluem os autores. Fonte: Isaude.net