sábado, 27 de outubro de 2012

Identificado primeiro gene envolvido na perda auditiva relacionada à idade Descoberta vai permitir criar medidas de prevenção eficazes para pessoas em maior risco de desenvolver a condição.
Pesquisadores da Universidade do Sul da Florida, nos EUA, identificaram o primeiro biomarcador genético ligado à perda de audição relacionada ao envelhecimento, ou presbiacusia. O estudo revela que a mutação genética em pessoas que sofrem perda de audição na velhice está ligada a habilidades de fala de processamento em pessoas mais velhas. Em colaboração com o House Ear Institute, em Los Angeles, os pesquisadores descobriram um gene que produz uma proteína-chave no ouvido interno chamada receptor de glutamato metabotrópicos 7 (GRM7). A proteína GRM7 está intimamente envolvida na conversão de som para o código do sistema nervoso, na cóclea, que é então enviado para as partes do cérebro utilizadas para processamento da audição e da fala. Depois de identificado o gene, os pesquisadores acreditam que as pessoas podem ser testadas e prescritas com medidas de prevenção mais cedo na vida, como evitar ruídos altos, usar protetores de ouvido e evitar certos medicamentos conhecidos por danificar a audição, a fim de proteger essa capacidade. O estudo envolveu 687 pessoas que passaram três horas de extensa análise das suas capacidades de audição, incluindo análises genéticas e testes de processamento da fala. "Esse gene é o primeiro biomarcador genético identificado para perda auditiva relacionada à idade, ou seja, se uma pessoa tem determinadas configurações deste gene, ela sabe que provavelmente vai perder a audição mais rápido do que outra que tem outra configuração", afirma o pesquisador Robert Frisina Jr. Segundo os pesquisadores, o estudo sugere que a causa da presbiacusia é uma combinação de múltiplos fatores ambientais e genéticos. Curiosamente, eles notaram que a mutação do gene trabalha de forma diferente nas mulheres e nos homens. Enquanto a variação teve um impacto negativo para os homens, fez o oposto para as mulheres, que realmente tinham melhor audição. Fonte:http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/31713/geral

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