terça-feira, 30 de outubro de 2012

Equipe dos EUA cria curativo que não causa dor ao ser removido

Equipe dos EUA cria curativo que não causa dor ao ser removido O produto tem potencial para ser aplicado em pacientes com pele sensível, como bebês prematuros e idosos e não causa cicatrizes.
Cientistas do Massachusetts Institute of Technology, nos EUA, desenvolveram um curativo com grande capacidade de aderir à pele dos pacientes, mas que não causa dor quando é removido. O produto tem potencial para ser aplicado em pacientes com pele sensível, como bebês prematuros e idosos. Como outras fitas usadas no dia-a-dia, a fita adesiva médica tem um lado adesivo que adere à pele, e um suporte, que é não pegajoso e dá a fita força e resistência quando ela é retirada. A equipe do projeto, que contou com a participação do pesquisador Robert Langer, surgiu então com uma nova fita, que incorpora uma terceira camada, imprensada entre o adesivo e o suporte não pegajoso. Esta camada do meio permite a fácil remoção do revestimento, sem causar danos à pele. Pesquisas anteriores se concentraram em criar adesivos mais fracos. No entanto, enquanto eles são menos prejudiciais para a pele, eles não seguram os dispositivos com segurança suficiente. A nova fita adesiva existente incorpora materiais de apoio, garantindo que ela ainda seja forte e pegajosa. A camada intermediária foi criada com um revestimento de silicone no lado em contato com a cola do curativo, o que facilita sua remoção da pele. Segundo os pesquisadores, esse forro é muito semelhante às tiras de papel liso que protege um Band-Aid, antes de uma pessoa colocá-lo na pele. Ao retirar a camada intermediária, ela leva junto a camada externa do curativo, e deixa apenas a cola na pele, que pode ser facilmente removida com os dedos ou com água, segundo os cientistas. Testes com papel, e em superfícies de outros modelos, os pesquisadores mostraram que a fita permanece firme no lugar até que uma pessoa tente arrancá-la, e então ela se destaca rapidamente. "Como o adesivo e o apoio são feitos a partir de materiais já utilizados em fitas médicas, deve ser um processo simples para incrementar a fabricação da nova fita", afirmam os pesquisadores. Segundo eles, esta é uma solução que pode ser traduzida rapidamente para a prática clínica, para imediatamente eliminar as complicações de adesivos em recém-nascidos e idosos. Os pesquisadores entraram com pedido de patente sobre a nova fita e agora estão trabalhando para garantir a aprovação regulamentar para testes de segurança em humanos adultos. Clique aqui para ler o abstract do estudo. Fonte: Isaude.net

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