terça-feira, 23 de outubro de 2012

Teste inédito pode permitir diagnóstico precoce de pré-eclâmpsia Exame distingue anticorpos presentes no sangue de mulheres doentes, mas não em mulheres com gravidez normal
ientistas da University of California, Santa Barbara, nos EUA, identificaram biomarcadores que podem levar a um teste revolucionário de diagnóstico para a pré-eclâmpsia, condição hipertensiva potencialmente fatal que afeta cerca de 5% das gestações em todo o mundo. A pré-eclâmpsia muitas vezes imita sintomas ou é confundida com outras condições relacionadas à gravidez como inchaço, dores de estômago e pressão arterial elevada. A pré-eclâmpsia pode conduzir a eclâmpsia, o que acarreta uma taxa de mortalidade materna global de 1,8%. A pesquisa, conduzida por Alex Soffici e Patrick Daugherty, recolheu amostras de plasma ao longo de um período de dois anos, tanto de pacientes saudáveis quanto de pacientes que sofreram pré-eclâmpsia na gravidez. Em seguida, os pesquisadores analisaram as amostras para identificar candidatos a biomarcadores. O grupo descobriu que certos anticorpos estão presentes no sangue de mulheres doentes com pré-eclâmpsia, mas não em mulheres com gravidez normal. Os resultados sugerem que este novo teste de diagnóstico poderia efetivamente distinguir pré-eclâmpsia de condições com sintomas semelhantes. "Nós desenvolvemos um processo de separação para peneirar um número enorme de moléculas distintas presentes no sangue para identificar aquelas poucas que são exclusivamente presentes em pacientes com pré-eclâmpsia. Como nosso processo identifica simultaneamente reagentes bioquímicos que podem capturar os biomarcadores de doenças, há uma oportunidade para criar um teste eficaz de diagnóstico para esta doença prevalente e, possivelmente, para outras doenças cujos testes definitivos ainda não estão disponíveis", explica Daugherty. Agora, o trabalho dos pesquisadores continua em andamento em novos estudos. "Estamos vendo os primeiros estágios de algo que poderia ser muito grande. Abordagens terapêuticas para a pré-eclâmpsia estão no horizonte", concluem os autores. Fonte: Isaude.net

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