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terça-feira, 23 de outubro de 2012
Implante de 'telescópio' no olho devolve visão a mulher de 89 anos
Virginia Bane, que sofria de degeneração macular relacionada à idade, passou pelo procedimento na University of California
Uma americana conseguiu voltar a enxergar após receber um implante pioneiro de um ' telescópio' da dimensão de uma ervilha no olho.
Virginia Bane, de 89 anos, que sofria de degeneração macular relacionada à idade, uma das principais causas de cegueira, passou pelo procedimento no University of California Davis Medical Center, nos EUA, em maio desse ano. As informações são do jornal Daily Mail.
"Eu posso ver agora melhor do que nunca. As cores estão mais vibrantes, bonitas e naturais, e posso ler letras grandes com meus óculos" , relata Bane.
A degeneração macular danifica a retina e causa um ponto cego no campo central de visão de uma pessoa. A causa exata da doença é desconhecida, mas ela se desenvolve conforme o olho envelhece.
A mácula é composta por milhões de células fotossensíveis que fornecem visão central detalhada. Ela é a parte mais sensível da retina, localizada na parte de trás do olho.
A retina rapidamente transforma a luz em sinais elétricos e envia esses sinais elétricos ao cérebro através do nervo óptico. O cérebro converte os sinais elétricos em imagens.
Se a mácula estiver danificada, muitos pontos nestas imagens não ficam claros.
Como funciona
O implante telescópico restaura visão dos pacientes projetando imagens sobre uma porção danificada da retina.
Isso torna possível aos pacientes voltar a ver o rosto das pessoas e os detalhes de objetos localizados em frente deles. No entanto, os pacientes precisam receber treinamento para "ensinar" o seu cérebro a usar o telescópio, que só é implantado em um olho.
Assim, o paciente usa o olho com o implante para leitura e enxergar de perto, e seu olho normal sem tratamento para andar e ver objetos mais longe.
Bane é a primeira de uma lista de 50 pessoas que se voluntariaram nos Estados Unidos para receber o implante.
"A visão da paciente vai continuar melhorando com o tempo, conforme ela recondiciona seu cérebro para enxergar", afirma o professor de oftalmologia Mark Mannis.
A equipe acredita que o procedimento pode ser tornar rotina no tratamento de condições oftalmológicas no futuro.
Fonte: Isaude.net
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