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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Ressonância magnética rápida pode indicar transtornos psicológicos futuros
RMPesquisa comprova que dados de imagem cerebral oferecem ajuda extensa no acompanhamento do desenvolvimento anormal do cérebro
Cientistas da Washington University School of Medicine, em St. Louis (Estados Unidos) mostraram que apenas cinco minutos em um scanner pode revelar o quanto o cérebro de uma criança irá se desenvolver até a maturidade e, potencialmente, lançar luz sobre uma série de transtornos psicológicos e de desenvolvimento que podem vir a surgir.
Para os pesquisadores, este estudo comprova que dados de imagem cerebral podem oferecer uma ajuda mais extensa no acompanhamento do desenvolvimento anormal do cérebro.
“O pediatra regularmente avalia como seus pacientes estão em termos de altura, peso e outras medidas, e, em seguida, combinam estes dados em curvas e os comparam com as faixas típicas de desenvolvimento”, disse o autor sênior do estudo, Bradley Schlaggar. “Quando o paciente se desvia muito fortemente das escalas padronizadas ou muda de repente de um caminho de desenvolvimento para outro, o médico sabe que há uma necessidade de começar a perguntar o porquê disso.”
Schlaggar e seus colegas dizem que uma nova maneira de avaliar os dados de análises cerebrais pode ser capaz de fornecer uma orientação semelhante para acompanhamento e tratamento de pacientes com transtornos psiquiátricos e de desenvolvimento.
A equipe de pesquisa realizou exames de ressonância magnética em crianças com distúrbios psiquiátricos profundos e óbvios, e os resultados não mostraram nenhuma anormalidade notável.
A equipe de pesquisa usou uma abordagem de análise do cérebro chamada “conectividade funcional no estado de repouso”. Ao correlacionar o aumento ou a diminuição do fluxo sanguíneo para as regiões cerebrais diferentes, enquanto os participantes descansavam no scanner, os cientistas determinaram quais regiões trabalham juntas em redes cerebrais.
Em um estudo publicado em 2009, cientistas da Universidade de Washington mostraram que, conforme o cérebro amadurece, estas redes cerebrais se alteram. A organização global muda de redes que envolvem regiões fisicamente próximas umas das outras, dominante no cérebro de uma criança, para redes que conectam regiões distantes, organização principal em cérebros adultos.
“A beleza deste método é que ele permite que você avalie o que é diferente em crianças com autismo, por exemplo, que estão fora da curva de desenvolvimento normal”, disse Schlaggar.
“Esta abordagem poderá permitir o tratamento antes do aparecimento dos sintomas e deve ajudar os médicos a acompanharem com mais rapidez e mais de perto, os resultados dos ensaios clínicos de novas terapias.
Fonte:
http://www.isaude.net
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